domingo, 30 de março de 2025
LEITURA ORANTE DO DIA 30/03/25


LEITURA ORANTE
Lc 15, 1-3.11-32 – O pai misericordioso - 4º Domingo da Quaresma -- 30 de março 2025
Rembrant
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo,
membro da Igreja viva.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e atuante na Igreja
e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.
Agora, ouçamos o que ele, o Senhor, nos diz
1. LEITURA (VERDADE)
Tomamos um primeiro contato com a Palavra de hoje, lendo Lc 15,1-3.11-32.
Naquele tempo, 1 os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isso lhe davam. 17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. 22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’. 28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’. 31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'”
Refletindo
O filho que se vai é imagem da pessoa que se rebela, que se afasta de Deus. Perde-se, confunde-se, se machuca, sofre, perde o rumo, perde de vista aquele objetivo pelo qual vive. Uma certeza, porém, garante a recuperação da identidade original: o reencontro com o Pai.
2. Meditação(Caminho)
- O que a Palavra diz para mim?
A parábola do filho pródigo não é a história de um filho perdido, é a história de dois filhos perdidos. Um perdido fora de casa, e o outro perdido, dentro de casa, pelo ciúme. Os dois se afastaram do pai.
A volta do filho pródigo expressa em uma obra de arte de Rembrandt, resume a grande luta espiritual e as grandes escolhas que essa luta exige. Ao pintar não somente o filho mais jovem nos braços de seu pai, mas também o filho mais velho que pode aceitar ou não o amor que lhe é oferecido, Rembrandt nos apresenta o "drama interior do ser humano".
Em seu livro sobre a parábola, narrada por Lucas 15, e escrito depois de contemplar a obra de Rembrandt, Henri Nowen se coloca, como o filho pródigo, o mais moço, que esbanjou e perdeu tudo o que tinha, mas que não perdeu a consciência de que ele ainda era filho e tinha um Pai.
Depois disso, o autor se coloca na posição do filho mais velho, o que não saiu de casa, nem aceitou o retorno do irmão.
Nouwen se coloca também na posição do Pai e afirma que essa é a vocação de todos nós. Vocação a acolher, perdoar e se alegrar pela volta do que se perdera.
Jesus não fala nunca de um Deus indiferente ou distante, esquecido de suas criaturas ou interessado por sua honra, sua glória ou seus direitos. No centro de sua experiência religiosa não nos encontramos com um Deus “legislador” procurando governar o mundo por meio de leis, nem com um Deus “justiceiro”, irritado ou irado diante dos pecados dos seus filhos e filhas. Para Jesus, Deus é compaixão, e a compaixão é o modo de ser de Deus, sua primeira reação diante de suas criaturas, sua maneira de ver a vida e de olhar às pessoas, o que move e dirige toda sua atuação. Deus sente para com suas criaturas o que uma mãe sente para com o filho que leva em seu ventre. Deus nos carrega em suas entranhas misericordiosas.
A compreensão da “parábola do amor paterno-materno de Deus” pode ser para nós uma verdadeira iluminação. Ela revela não só o “coração compassivo” de Deus, mas também vemos, refletida nela, de maneira sublime, tudo o que devemos aprender sobre o “falso eu” e o nosso verdadeiro ser. Os três personagens representam diferentes aspectos de nós mesmos. (Comentários do Pe. Adroaldo, sj).
3. Oração (Vida)
O que a Palavra nos leva a dizer a Deus?
“Eu e o Pai somos Um”: é a melhor expressão de quem foi Jesus.
Você também é “Um com Deus”, mas talvez não tenha se inteirado disto; descubra-o e esta frase saltará do mais profundo do seu ser.
- Descubra o que há em você do irmão mais novo: deixar-se levar pelo hedonismo individualista, buscar o mais fácil, o mais cômodo, o que o corpo pede... Seu objetivo é satisfazer as exigências de seu falso “eu”.
- Descubra o que há em você de irmão mais velho: distante do coração do pai, fechado na queixa amarga e incapaz de expressar um gesto de acolhida.
- Descubra as marcas do Deus Pai/Mãe nas profundezas de seu ser: cheio de compaixão, festeiro, aberto à vida...
E rezemos: Pai Nosso
Música: O viajante - Pe. Zezinho, scj
(Padre Giosy Cento | Versão: Padre Zezinho, scj)
Padre Zezinho, scj
O viajante
Eu tinha tanta fome de ir embora
Pra ver a vida como a vida era
Pra aquele teu conselho eu não liguei
E agora eu vejo quanto me enganei
Manda me um bilhete de regresso
Ou venha me buscar, não ando bem
Pensei que abandonar-te era progresso
Mas sem o teu amor não sou ninguém
Peguei a minha herança e fui embora
De todos os manjares eu provei
Não houve nada que eu não fiz lá fora
Mas nem por isso eu me realizei
Dinheiro, amores, drogas, malandragem
Eu tinha tudo isso e muito mais
Gastei a minha herança na viagem
Eu comprei a vida mas não tenho paz
Vi a vida como a vida era
E vi que a vida, às vezes, dói demais
Viver sem teu amor é uma quimera
Eu volto a ser teu filho pra ter paz
Aos poucos eu ensaio aquele abraço
Que um filho arrependido dá no pai
Na hora que eu voltar ao teu regaço
Eu juro que não saio nunca mais
4. Contemplação(Vida/ Missão)
- Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?
Vamos olhar o mundo, hoje, com o olhar amoroso e misericordioso do Pai, sempre pronto a acolher. E também com a disposição do filho reencontrado.
Para nos fortificar nesta mudança de vida e assumirmos a defesa da vida, recebamos a bênção.
Bênção
Senhor, nosso Deus, concedei-nos nesta quaresma a graça da conversão e da reconciliação por meio da oração, da penitencia e da caridade. Dai-nos a graça de aprender convosco a ser livres para amar, acolhendo a vida como dom e compromisso, valorizando e defendendo a vida, especialmente onde ela se encontra mais fragilizada e sofrida. Isto vos pedimos, em nome do Pai, e do Filho e do Espirito Santo. Amém.
Irmã Patrícia Silva, fsp
A Palavra entre nós - 30 de março, 4º Domingo da Quaresma
30 de março, 4º
Domingo da Quaresma
- Hoje é dia 30 de março, 4º Domingo da Quaresma.
– A Parábola do Pai Misericordioso está no contexto das críticas que Jesus recebia dos fariseus e doutores da Lei por se aproximar, acolher e fazer refeição com cobradores de impostos e demais pecadores. Porém, nisto consistia a missão de Jesus: acolher os que estavam à margem, os que não eram acolhidos. Se Jesus não fizesse isso com os marginalizados e pecadores, ele estaria apenas reproduzindo a prática excludente dos doutores da lei e fariseus, e não teria trazido nada de novo. Foi diante dessas críticas que ele contou essa belíssima parábola, a qual traz personagens que revelam um pouco de nós. Peça ao Senhor que lhe ajude a ser misericordiosa(o) para com os irmãos marginalizados.
– Escute o Evangelho Segundo Lucas, Capítulo 15, versículos 1 a 3 e 11 a 32.
Naquele tempo, os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". Então Jesus contou-lhes esta parábola: "Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'".
– Todos nós trazemos algo de cada um dos personagens dessa parábola, mas deveríamos cuidar para que sobressaísse mais o lado do Pai misericordioso, pois Deus age assim conosco e nós deveríamos agir assim com nossos irmãos. Temos um pouco desse pai, mas temos também um pouco do filho mais novo e do filho mais velho. Temos algo do filho mais novo quando nos comportamos com Deus como alguns filhos adolescentes se comportam com seus pais. Se ele não atender aos nossos caprichos, brigamos com ele e queremos ir embora de casa, ou seja, nos afastamos da Igreja ou da religião. O ponto alto dessa parábola é a volta desse filho, arrependido. Ele representa todo pecador arrependido que procura Deus e pede perdão pelos pecados. Não há maior alegria do que ser perdoado. O filho mais velho relaciona com o Pai, como este fosse um patrão, que irá nos compensar pelos nossos “bons comportamentos”. Converse com Deus sobre seu relacionamento com Ele e os irmãos.
– Você age como o Pai misericordioso, compassivo, acolhendo o filho que errou; o desrespeitou pedindo herança com o pai vivo? Às vezes, você age como filho mais novo e como filho mais velho? Onde você se coloca mais? O que você fará para se converter e agir segundo Pai misericordioso?
– “Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão”. O Pai misericordioso nos dá o exemplo de compaixão e misericórdia, acolhendo e renovando radicalmente a aliança e a vida do seu filho arrependido. Assim, Ele faz conosco, nos acolhendo a todos e nos dando a Graça de uma vida nova. Na oração “Misericórdia” diz assim o Dom José Tolentino Mendonça:
Faz-nos trilhar, Senhor, a estrada da Misericórdia.
Dá a cada um de nós a capacidade de acolher apenas,
sem juízos prévios, nem cálculos.
Dá-nos a arte de acolher o trêmulo, o ofegante,
o frágil modo com que a vida se expressa.
Torna-nos atentos ao desenho silencioso e áspero dos dias:
à dor profunda e, porém, quase anônima a nosso lado; ao grito sem voz;
às mãos que se estendem para nós sem as vermos; à necessidade que nem encontra palavras.
Ensina-nos que fomos feitos para a Misericórdia
e que ela é a Sabedoria que Tu, Senhor, mais amas.
– Termina sua oração pedindo ao Senhor que lhe dê a graça de perdoar, acolhendo e tendo Compaixão, como Pai Misericordioso, que nos ensina a não guardar rancor, tendo um espírito vingativo, como o filho mais velho da parábola, que não entendeu o Pai Misericordioso, que ele tinha como patrão.
– “ SENHOR te abençoe e te guarde.
O SENHOR faça brilhar sobre ti a sua face e te seja propício.
O SENHOR volte para ti o seu rosto e te dê a paz.”
HOMILIA DIÁRIA | A MUNDANÇA DE VIDA É PARA HOJE | 4ª Semana da Quaresma | Domingo - 30-03-2025 - Padre José Augusto
Canal do Youtube - Padre José Augusto OFICIAL
Publicado em 29 de mar. de 2025
Evangelho (Lc 15,1-3.11-32)
— Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
— Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1 Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2 Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. "Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles". 3 Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11 "Um homem tinha dois filhos. 12 O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13 Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14 Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15 Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16 O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17 Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18 Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19 já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. 20 Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21 O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. 22 Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23 Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24 Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. 25 O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26 Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27 O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. 28 Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29 Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30 Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. 31 Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32 Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'".
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
Homilia Diária | Liturgia de Hoje | Palavra do Dia - Padre Adriano Zandoná - (Lc 15,1-3.11-32) (30/03/2025)
O que importa é ser uma nova criatura | (2Coríntios 5, 17-21) #2300 - Frei Gilson - (30/03/2025)
Evangelho de Jesus | Mãe Maria (30/03/25) - Dom Walmor
Homilia Diária - 30.03.2025 | "Este teu irmão estava morto e tornou a viver" (Lucas 15,32) - Padre Roger Araújo
Canal do Youtube: Padre Roger Araújo
Publicado em 30 de mar. de 2025
Evangelho — Lucas 15,1-3.11-32
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠segundo Lucas
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então Jesus contou-lhes esta parábola:
11“Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles.
13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade.
15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam.
17Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados’.
20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos.
21O filho, então, lhe disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’. E começaram a festa.
25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo.
27O criado respondeu: ‘É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde’.
28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado’.
31Então o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’”.
— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.
30.03 • ABRAÇO QUE CURA - Padre Joãozinho - Lc 15,1-3.11-32
Canal do Youtube: Padre Joãozinho
Publicado em 29 de mar. de 2025
Pe. Joãozinho, scj - #minisermao - (30/03/25) - ABRAÇO QUE CURA
O abraço do Pai no filho pródigo foi mais do que um gesto de acolhida, foi um afeto de cura! Podemos cumprimentar, de maneira rápida e até esbarrando nas pessoas; mas podemos afetar aquele que encontramos, que amamos, que reconhecemos como importante em nossa vida. Aquele filho que foi embora se arrependeu e voltava pensando pelo caminho: "Já não sou digno de ser chamado seu filho"! Mas, quando chegou e viu o pai de braços abertos, certamente pensou: "Não estou em condições de abraçar meu pai. Minhas roupas estão sujas e minha alma não está lavada"! Mas aquele abraço lavou a alma daquele filho (Lc 15,1-3.11-32).
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Homilia Dominical | O esquecimento de Deus e a lembrança da Casa do Pai (4º Domingo da Quaresma) - Padre Paulo Ricardo
Publicado em 29 de mar. de 2025
Neste 4º Domingo da Quaresma, ao contar a parábola do Filho Pródigo, Nosso Senhor está se referindo a nós. Afinal, somos nós, pecadores, que rejeitamos a Deus, gastamos nossos bens com as misérias deste mundo e terminamos invejando a comida dos porcos. No entanto, assim como o filho mais novo “caiu em si” e voltou para a casa do pai, também nós somos chamados a ouvir a voz de Deus e recorrer à sua infinita misericórdia. Ouça a homilia dominical do Padre Paulo Ricardo e tome a decisão de abandonar a lavagem dos porcos e voltar para a Casa do Pai.
HOMILIA DIÁRIA - (CANÇÃO NOVA) - Lc 15,1-3.11-32 - 30/03/2025

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“Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada.” (Lucas 15,1-3.11-32)
Para a casa do Pai
Irmãos e irmãs, estamos no quarto domingo da Quaresma, conhecido também como domingo da alegria, pois nos aproximamos cada vez mais das festas das alegrias pascais. Então, isso deve encher de júbilo o nosso coração, esse desejo de voltar constantemente para a casa do Pai, que é o caso do Evangelho que nós escutamos hoje, do pai misericordioso ou do filho pródigo.
Na parábola, irmãos e irmãs, o filho mais novo decide, depois de esbanjar tudo, voltar para a casa do pai. Só que ele decide voltar não porque descobriu-se amado pelo pai, mas porque precisava. Ele provou, na própria pele, uma necessidade básica. Ele provou a fome. Então, porque ele tinha fome, ele desejou voltar para a casa do pai. De início, ele não se converteu, mas deixou de lado o orgulho e voltou.
Também nós devemos descer do alto de nosso orgulho e soberba para voltarmos para Deus. A verdadeira conversão na vida daquele filho mais novo foi a acolhida do pai, que ali estava aguardando e o abraçou.
A motivação foi a fome, mas a acolhida foi o que gerou a verdadeira transformação na vida do filho pródigo.
Irmãos e irmãs, vejamos duas belas atitudes do pai diante dos dois filhos da parábola de hoje. Com o filho mais novo, vimos que ele tinha saído para uma vida dissoluta, para esbanjar tudo, mas o Pai o espera constantemente, o avista de longe, aproxima-se e o acolhe com um abraço, o abraço do Pai, um abraço misericordioso. O pai promove uma festa, a festa da misericórdia. Mas o Pai também vai ao encontro do filho mais velho, que sempre esteve ali com ele, só que aquele filho se recusava a participar da festa da misericórdia, da acolhida.
A parábola termina com um convite para que busquemos, em nosso coração, as palavras que concluirão o final aberto daquela conversa dramática entre o pai e o filho mais velho.
Após aquela conversa, após o convite do pai para que o filho mais velho, que já estava ali, entrasse para a festa, parece-nos que o filho mais velho não aceitou.
Também nós quantas vezes estamos em nossa vida de oração, na nossa vida com Deus, procuramos constantemente realidades eclesiais, mas não permitimos que Deus entre de fato em nosso coração e o transforme.
O grande convite deste domingo da alegria é que nos alegremos pela nossa conversão e pela conversão também dos nossos irmãos, sobretudo aqueles que estão mais distantes de nosso Senhor. Rezemos por eles nesse dia.
Sobre você, desça e permaneça a bênção do Deus Todo-Poderoso: Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Edison Oliveira
Padre Edison Oliveira é brasileiro, membro da Associação Internacional Privada de Fiéis – Comunidade Canção Nova no modo de compromisso do Núcleo.