LITURGIA DIÁRIA - 30/03/2025


Tema do dia

4º DOMINGO DA QUARESMA: PROVEM E VEJAM COMO O SENHOR É BOM!

Então o Senhor disse a Josué: «Hoje Eu tirei de vocês a vergonha do Egito». Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mesmo mês, à tarde, na planície de Jericó. A partir do dia seguinte à Páscoa, comeram dos produtos da terra; no mesmo dia, comeram pão sem fermento e trigo. No dia seguinte, começaram a comer dos produtos da terra, o maná parou de cair. Não houve mais maná para os israelitas e, nesse ano, eles comeram dos frutos da terra de Canaã. (Js 5,9a.10-12)
Fonte: Arquidiocese BH em 31/03/2019

PALAVRAS DO SANTO PADRE

Este ensinamento de Jesus é importante: a nossa condição de filhos de Deus é fruto do amor do coração do Pai; não depende dos nossos méritos, nem dos nossos gestos, e portanto ninguém no-la pode tirar, nem sequer o diabo! Ninguém nos pode privar desta dignidade. Esta palavra de Jesus anima-nos a nunca desesperar. Penso nas mães e nos pais em apreensão quando veem os filhos afastar-se seguindo por caminhos perigosos. Penso nos párocos e catequistas que às vezes se interrogam se o seu trabalho foi em vão. Mas penso também em quantos estão na prisão e têm a impressão de que a sua vida acabou; naqueles que fizeram escolhas erradas e não conseguem olhar para o futuro; em todos os que têm fome de misericórdia e perdão, e julgam que não o merecem... Em qualquer situação da vida, não devo esquecer que nunca deixarei de ser filho de Deus, filho de um Pai que me ama e espera a minha volta. Até na pior situação da vida, Deus espera-me, Deus quer abraçar-me, Deus aguarda-me. (Audiência Geral de 11 de maio de 2016)

Oração para antede lea Bíblia


Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos a vida eterna. Amém.

4º Domingo da Quaresma, Ano C
Cor: Roxo ou Róseo


Primeira Leitura (Js 5,9a.10-12)
4º Domingo da Quaresma | Domingo - 30/03/2025

Leitura do Livro de Josué

Naqueles dias, 9ao Senhor disse a Josué: 'Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito'. 10Os israelitas ficaram acampados em Guilgal e celebraram a Páscoa no dia catorze do mês, à tarde, na planície de Jericó. 11No dia seguinte à Páscoa comeram dos produtos da terra, pães sem fermento e grãos tostados nesse mesmo dia. 12O maná cessou de cair no dia seguinte, quando comeram dos produtos da terra. Os israelitas não mais tiveram o maná. Naquele ano comeram dos frutos da terra de Canaã.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Responsório Sl 33(34),2-3.4-5.6-7 (R. 9a)
4º Domingo da Quaresma | Domingo - 30/03/2025

— Provai e vede quão suave é o Senhor!
— Provai e vede quão suave é o Senhor!

— Bendirei o Senhor Deus em todo o tempo, seu louvor estará sempre em minha boca. Minha alma se gloria no Senhor; que ouçam os humildes e se alegrem!
— Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou.
— Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia.

Segunda Leitura (2Cor 5,17-21)
4º Domingo da Quaresma | Domingo - 30/03/2025

Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios

Irmãos: 7Se alguém está em Cristo, é uma criatura nova. O mundo velho desapareceu. Tudo agora é novo. 18E tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo e nos confiou o ministério da reconciliação. 19Com efeito, em Cristo, Deus reconciliou o mundo consigo, não imputando aos homens as suas faltas e colocando em nós a palavra da reconciliação. 20Somos, pois, embaixadores de Cristo, e é Deus mesmo que exorta através de nós. Em nome de Cristo, nós vos suplicamos: deixai-vos reconciliar com Deus. 21Aquele que não cometeu nenhum pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornemos justiça de Deus.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.

Evangelho (Lc 15,1-3.11-32)
4º Domingo da Quaresma | Domingo - 30/03/2025



Meu filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu . Mas era preciso fazer festa e alegrar-se, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver, estava perdido e foi encontrado.

— Louvor e honra a vós, Senhor Jesus.
— Vou levantar-me e vou a meu pai e lhe direi: Meu pai, eu pequei contra o céu e contra ti.

— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. 'Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles.' 3Então Jesus contou-lhes esta parábola: 11'Um homem tinha dois filhos. 12O filho mais novo disse ao pai: 'Pai, dá-me a parte da herança que me cabe'. E o pai dividiu os bens entre eles. 13Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada. 14Quando tinha gasto tudo o que possuía, houve uma grande fome naquela região, e ele começou a passar necessidade. 15Então foi pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu campo cuidar dos porcos. 16O rapaz queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem isto lhe davam. 17Então caiu em si e disse: 'Quantos empregados do meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. 18Vou-me embora, vou voltar para meu pai e dizer-lhe: `Pai, pequei contra Deus e contra ti; 19já não mereço ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados'. 20Então ele partiu e voltou para seu pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e sentiu compaixão. Correu-lhe ao encontro, abraçou-o, e cobriu-o de beijos. 21O filho, então, lhe disse: 'Pai, pequei contra Deus e contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho'. 22Mas o pai disse aos empregados: 'Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho. E colocai um anel no seu dedo e sandálias nos pés. 23Trazei um novilho gordo e matai-o. Vamos fazer um banquete. 24Porque este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado'. E começaram a festa. 25O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto de casa, ouviu música e barulho de dança. 26Então chamou um dos criados e perguntou o que estava acontecendo. 27O criado respondeu: 'É teu irmão que voltou. Teu pai matou o novilho gordo, porque o recuperou com saúde'. 28Mas ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistia com ele. 29Ele, porém, respondeu ao pai: 'Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais desobedeci a qualquer ordem tua. E tu nunca me deste um cabrito para eu festejar com meus amigos. 30Quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com prostitutas, matas para ele o novilho cevado'. 31Então o pai lhe disse: 'Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas era preciso festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado'.

— Palavra da Salvação.
— Glória a vós, Senhor.


Oração para depoide ler a Bíblia


Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática. Minha Mãe Imaculada,  meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedem todos por mim. Amém.

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 29/03/2025

ANO C


Lc 18,9-14

Comentário do Evangelho

A Oração do Fariseu e do Publicano


Jesus frequentemente se depara com dois grupos distintos: os seguidores da Lei, que se autodenominam “justos”, e os pecadores. Para chamar a atenção dos primeiros, que desprezam os segundos, o Mestre contrapõe, em uma parábola, a postura da oração de um fariseu e de um publicano no Templo. A oração do fariseu e do publicano é uma lição importante sobre como a humildade e o reconhecimento da própria fragilidade diante de Deus são essenciais para a verdadeira salvação.
O fariseu, em sua oração, se coloca em pé, destacando seu comportamento correto de acordo com a Lei. Ele faz um juízo favorável de si mesmo, lembrando as boas ações que realiza e suas observâncias religiosas. Essa postura é comum entre aqueles que se consideram justos, apresentando a Deus suas obras como um “mérito” para receber a graça divina. No entanto, ao se orgulhar de sua própria justiça, ele se coloca acima dos outros, especialmente dos pecadores, sem perceber que sua atitude o afasta da verdadeira misericórdia de Deus.
Por outro lado, o publicano se aproxima do Templo de forma humilde, sem ousar levantar os olhos ao céu. Reconhecendo sua condição de pecador, ele expressa contrição e bate no peito, pedindo a Deus misericórdia. Sua oração é simples, mas cheia de arrependimento e súplica. Ele não busca justificar-se, mas clama pelo perdão de Deus, pois sabe que é indigno de Sua graça.
Ao final da parábola, vemos que o fariseu não é justificado por Deus. Sua autossuficiência e orgulho impedem que ele experimente a graça divina. Por outro lado, o publicano, ao reconhecer sua necessidade de perdão e humildemente pedir misericórdia, é exaltado por Deus e encontra salvação. Esse contraste nos ensina que a verdadeira justificação vem da humildade e do arrependimento sincero, e não da autossuficiência ou da aparência de justiça.
A oração do fariseu e do publicano revela a importância de reconhecermos nossa fragilidade diante de Deus e de nos aproximarmos Dele com humildade, como o publicano. Não são as obras que nos salvam, mas a graça de Deus, que é concedida a quem se arrepende e se humilha diante Dele.
https://catequisar.com.br/liturgia/a-oracao-do-fariseu-e-do-publicano/

Reflexão

Nas nossas orações, não são as palavras bonitas que agradam a Deus. Igualmente, nas nossas missas, não é a decoração da igreja ou a riqueza dos objetos que impressiona a Deus. O que mais lhe agrada é a intenção com que rezamos ou vamos à missa, é a disposição da nossa mente e do nosso coração para acolher sua Palavra e seu amor. Pois Deus quer misericórdia, e não sacrifícios; quer a humildade sincera, e não a vaidade e a presunção. Ele conhece cada um de nós no nosso íntimo e dá conforme cada um de nós merece. Quem age com misericórdia, humildade e sinceridade encontra a compaixão de Deus. Não por acaso, a liturgia propõe o ato penitencial logo no início da celebração, para que nos aproximemos da Palavra e da Eucaristia conscientes de que somos limitados e pecadores, necessitados do perdão de Deus.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/29-sabado-10/

Reflexão

«Eu vos digo: este último voltou para casa justificado»

Fr. Gavan JENNINGS
(Dublín, Irlanda)

Hoje, Cristo apresenta-nos dois homens que, a um observador casual, podiam parecer quase idênticos, já que se encontram no mesmo lugar, realizando a mesma atividade: ambos «subiram ao templo para orar» (Lc 18,10). Porém, para além das aparências, no mais profundo das suas consciências, os dois homens são radicalmente diferentes: um, o fariseu, tem a consciência tranquila, enquanto que o outro, o publicano—cobrador de impostos — está inquieto devido a sentimentos de culpa.
Hoje em dia tendemos a considerar os sentimentos de culpa – os remorsos — como algo próximo de uma aberração psicológica. Contudo, o sentimento de culpa permite ao publicano sair reconfortado do Templo, uma vez que «este voltou para casa justificado, mas o outro não» (Lc 18,14). «O sentimento de culpa», escreveu Bento XVI, quando ainda era Cardeal Ratzinger (“Consciência e verdade”), afasta a falsa tranquilidade de consciência e podemos chamar-lhe “protesto da consciência” contra a minha existência auto-satisfeita. É tão necessário para o homem como a dor física, que significa uma alteração corporal do funcionamento normal».
Jesus não nos induz a pensar que o fariseu não esteja a dizer a verdade quando afirma que não é ladrão, nem desonesto, nem adúltero e paga o dízimo no Templo (cf. Lc 18,11); nem que o cobrador de impostos esteja a delirar ao considerar-se a si próprio como um pecador. A questão não é essa. O que realmente acontece é que «o fariseu não sabe que também tem culpas. Ele tem uma consciência plenamente clara. Mas o “silêncio da consciência” fá-lo impenetrável perante Deus e perante os homens, enquanto que o “grito de consciência”, que inquieta o publicano, o torna capaz da verdade e do amor. Jesus pode remover os pecadores!» (Bento XVI).

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «O coração tem que ser quebrantado. Não tenha medo de perder o coração ao quebrantá-lo, pois também diz o salmo: Oh Deus, cria em mim um coração puro. Para que seja criado esse coração puro, tem que quebrantar antes o impuro» (Santo Agostinho)

- «Estamos sempre prontos para passar por inocente, mas assim não se avança na vida cristã... Antes e depois da confissão, em tua vida, em tua oração, você é capaz de se acusar a você mesmo? Ou é mais fácil acusar aos outros?» (Francisco)

- «Sem ser estritamente necessária, a confissão das faltas quotidianas (pecados veniais) é, contudo, vivamente recomendada pela Igreja. Com efeito, a confissão regular dos nossos pecados veniais ajuda-nos a formar a nossa consciência, a lutar contra as más inclinações, a deixarmo-nos curar por Cristo, a progredir na vida do Espírito. Recebendo com maior frequência, neste sacramento, o dom da misericórdia do Pai, somos levados a ser misericordiosos» (Catecismo da Igreja Católica, n° 1458)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-29

Reflexão

«Quem se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado»

Rev. D. David COMPTE i Verdaguer
(Manlleu, Barcelona, Espanha)

Hoje, imersos na cultura da imagem, o Evangelho proposto tem uma profunda carga de conteúdo. Mas vamos por partes.
Na passagem que contemplamos vemos que na pessoa há um nó com três cordas, de maneira que é impossível desfazê-lo se não temos presentes as três cordas mencionadas. A primeira nos relaciona com Deus; a segunda, com os outros; e a terceira com nós mesmos. Reparemos nisto: aqueles a quem dirige-se Jesus «que confiavam na sua própria justiça e desprezavam os outros» (Lc 18,9) e, desta maneira, rezavam mal. As três cordas estão sempre relacionadas!
Como fundamentar bem essas relações? Qual é o segredo para desfazer o nó? Nos o diz a conclusão dessa incisiva parábola: a humildade. Assim mesmo expressou Santa Teresa de Ávila «A humildade é a verdade».
É certo: a humildade nos permite reconhecer a verdade sobre nós mesmos. Nem envaidecer-nos, nem menosprezar-nos. A humildade nos faz reconhecer como tal os dons recebidos, e permite-nos apresentar ante Deus o trabalho da jornada. A humildade reconhece também os dons dos outros. E mais ainda, alegra-se deles.
Finalmente, a humildade é também a base da relação com Deus. Pensemos que, na parábola de Jesus, o fariseu leva uma vida irrepreensível, com as práticas religiosas semanais e, inclusive, exerce a esmola! Mas não é humilde e isto carcome todos os seus atos.
Temos perto a Semana Santa. Prontamente contemplaremos –uma vez mais!- a Cristo na Cruz. «O Senhor crucificado é um testemunho insuperável de amor paciente e de humilde mansidão» (João Paulo II). Ali veremos como, ante a súplica de Dimas –«Jesus, lembra-te de mim, quando começares a reinar» (Lc 23,42)— o Senhor responde com uma “canonização fulminante”, sem precedentes: «Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso» (Lc 23,43). Esta personagem era um assassino que fica, finalmente, canonizado pelo próprio Cristo antes de morrer.
É um caso inédito e, para nós, um consolo...: nós não “fabricamos” a santidade, mas antes é entregada por Deus, se Ele encontra em nós um coração humilde e convertido.
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-29

Reflexão

"Ethos" (natureza) e "graça"

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, Jesus Cristo ilustra graficamente a relação entre “ethos” (personalidade ou natureza humana) e “graça”. O fariseu se vangloria de suas muitas virtudes; o publicano conhece seus pecados, sabe que não pode se vangloriar ante Deus e, consciente de sua culpa, pede graça. Isto significa que um representa o “ethos” e o outro a graça sem “ethos” ou contra o "ethos"?
Na realidade trata-se de duas maneiras de se situar ante Deus e ante si mesmo. Um nem olha a Deus, mas só a si mesmo; o outro se vê em relação com Deus e, com isso, abre-se lhe o olhar para si mesmo (sabe que tem necessidade de Deus e que tem de viver de sua bondade). Não se nega o “ethos” só se lhe libera da estreiteza do moralismo e se lhe coloca no contexto da relação de amor com Deus.
—A graça que imploro não me isenta do “ethos”: preciso de Deus e, graças a sua bondade, eu posso me encaminhar à Bondade.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-29

Comentário do Evangelho

Parábolas de Jesus: O orgulhoso fariseu e o humilde publicano


Hoje Jesus “para os pies” «a alguns que se tinham por justos e desprezavam aos demais». Na história o fariseu fica faltal: «‘Oh Deus! Dou-te graças porque não sou como os outros homens, rapazes, injustos, adúlteros, nem como este publicano…». Ridículo! Mas, Jesus louva a atitude do publicano que rezava dizendo: «‘Oh Deus! Tem compaixão de mim, que sou pecador!’».
—«Aquele que se exalta será humilhado; e aquele que se humilhe será exaltado».O Pai glorificou com a ressurreição ao Filho humilhado na Cruz.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-29

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

"Certa como a aurora" é a vinda do Senhor, "que virá até nós como as chuvas tardias que regam o solo". Vem para nos transformar, já que nosso amor "é como o orvalho que cedo se desfaz". E é isto o que ele nos vem trazer: "quero amor e não sacrifícios; conhecimento de Deus, mais do que holocaustos". Assim o desamor humilhante do fariseu para com seu próximo barrava seus dízimos e jejuns de chegar a Deus. Ao contrário, o arrependimento do cobrador de impostos escancarava o coração do Pai para com ele. É a pergunta que Deus sempre se faz diante de nós: como vou tratar você? Seu amor para com os irmãos, abre-me o coração. Mas, pôr-se contra eles, é pôr-se contra mim, são meus filhos e filhas!
Oração
ALEGRANDO-NOS com a celebração anual da Quaresma, nós vos pedimos, Senhor, que, participando com fervor dos sacramentos pascais, possamos colher com alegria todos os seus frutos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=29%2F03%2F2025&leitura=meditacao