Novena de São José – Quinto Dia (DOS DIAS 11 DE MARÇO A 19 DE MARÇO) - FESTA: 19 DE MARÇO


Novena de São José – Quinto Dia
(15 DE MARÇO)

Nota. Esta oração foi encontrada no quinquagésimo ano de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. Em 1505 ela foi enviada pelo Papa ao Imperador Carlos quando ele estava indo para uma batalha.

Quem quer que leia esta oração ou a escute ou a mantenha junto de si jamais deverá morrer de morte repentina, ou ser afogado, nem mesmo veneno fará mal algum a eles; e muito menos cairão eles nas garras do inimigo, ou se queimarão em alguma chama ou serão mortos em batalha.

Oração Inicial

Oh! São José, cuja proteção é tão grande, tão forte, tão imediata diante do trono de Deus, coloco em vossas mãos todos os meus interesses e desejos.
Oh! São José, auxilie-me com sua poderosa intercessão, e obtenha para mim do seu divino Filho todas as bênçãos espirituais, por intermédio de Jesus Cristo, nosso Senhor, para que, tendo-me comprometido aqui, sob seu poder celestial, eu possa oferecer minhas graças e homenagens ao mais amável dos Pais.
Oh São José, jamais me canso de contemplar a ti e a Jesus a dormir em seus braços; Não me atrevo a me aproximar enquanto Ele repousa junto do teu coração. Abraçe-O em meu nome e beije-O ao meu último suspiro.

São José, Patrono das almas partidas; Rogai por mim.

Em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Amém e Amém.

Oh glorioso São José, fiel seguidor de Jesus Cristo, a ti elevamos nossos corações e nossas mãos para implorar vossa poderosa intercessão em obter do benigno coração de Jesus todos os auxílios e graças necessárias ao nosso bem-estar espiritual e carnal, particularmente pela graça de uma morte feliz e o especial favor que agora vos pedimos (mencionar pedido).
Oh! guardião dos encarnados do mundo, sentimo-nos animados e confiantes de que vossas orações em nosso favor serão graciosamente ouvidas ao trono de Deus.
Oh! glorioso São José, pelo amor que tendes por Jesus Cristo e pela glória do Seu nome, escutai as nossas orações e dai-nos o que pedimos. Amém.

Quinto Dia

Oh! sagrado São José, que lição vossa vida é para nós, somos sempre tão ávidos por aparecer, tão ansiosos para ostentar aos olhos dos homens as graças que devemos inteiramente à liberalidade de Deus.
Além do favor especial pelo qual declaramos nesta novena (mencionar pedido), concedei que possamos atribuir a Deus a glória de todas as coisas, que amemos a vida humilde e silenciosa, que não desejemos nenhuma outra posição senão a que nos foi concedida pela Providência e que sempre sejamos dóceis instrumentos nas mãos de Deus. Amém.

Pai Nosso… Ave Maria… Glória ao Pai… São José, rogai por nós!

https://encontrocomcristo.com.br/novena-de-sao-jose-quinto-dia/

Dias Anteriores
Novena de São José – Primeiro Dia
Novena de São José – Segundo Dia
Novena de São José – Terceiro Dia
Novena de São José – Quarto Dia

HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA - 14/03/2025

ANO C


Mt 5,20-26

Comentário do Evangelho

O Perdão e a Reconciliação


Os ensinamentos de Jesus sempre buscaram destacar a importância do amor sincero a Deus e ao próximo. Primeiramente, Ele propõe uma releitura da tradição de Israel sobre o dom precioso da vida. O mandamento “Não matarás!” vai além da proibição do homicídio, abrangendo qualquer atitude que viole a vida do outro. Em sua essência, a agressão verbal fere tanto quanto a violência física, gerando consequências profundas nas relações fraternas.
Além disso, a aliança que Deus fez com seu povo exige uma convivência harmônica entre os irmãos. O culto a Deus, como a oferta realizada no Templo, só será significativo quando houver paz no coração com o próximo. Não pode haver separação entre a fé e a prática. Sobretudo, o perdão e a reconciliação se tornam a chave para entender o mandamento, que, em sua profundidade, aponta para a preservação da vida.
Uma comunidade de fé que pratica o perdão cresce espiritualmente e vence qualquer poder de morte e condenação. Portanto, é essencial deixar a ação salvífica de Deus trabalhar em nosso meio, promovendo a verdadeira paz. Como discípulos autênticos, devemos expulsar de nosso meio toda forma de raiva, indiferença e segregação. Dessa forma, seremos capazes de viver com um coração livre, sempre pronto para amar.
https://catequisar.com.br/liturgia/o-perdao-e-a-reconciliacao/

Comentário do Evangelho

Deixa ali tua oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão


Os ensinamentos de Jesus sempre visavam à prática do amor sincero a Deus e ao próximo. Ele faz sua releitura da tradição de Israel acerca do dom precioso da vida. O mandamento “Não matarás!” é mais abrangente e aponta para qualquer atitude que viole a vida do outro. A agressão verbal fere tanto quanto a violência física, gerando graves consequências nas relações fraternas. A aliança que Deus fez com seu povo exige que os irmãos vivam unidos. O culto a Deus, a oferta realizada no Templo, só terá sentido quando se estiver com o coração em paz com o próximo. Não deve haver separação entre fé e prática. O perdão e a reconciliação são a chave para o mandamento que, no fundo, aponta para a vida. Uma comunidade de fé que exerce o perdão cresce e vence qualquer poder de morte e de condenação. Deixe a ação salvífica de Deus agir, gerando a verdadeira paz! Como autênticos discípulos, expulsemos de nosso meio todo tipo de raiva, indiferença, segregação, para vivermos com um coração livre, capaz de amar sempre!
Pe. Jackson Câmara Silva, INJ, ‘A Bíblia dia a dia 2025’, Paulinas.
Fontes: https://www.facebook.com/ParoquiaSantaCruzCampinas e https://comeceodiafeliz.com.br/evangelho/deixa-ali-tua-oferta-diante-do-altar-e-vai-primeiro-reconciliar-te-com-teu-irmao

Reflexão

Jesus apresenta um novo modo de compreender e viver a Lei. O essencial não são os rituais e as proibições, mas a atitude interior de cada ser humano e o modo como nos relacionamos com nosso próximo. O mandamento “não matar”, por exemplo, exige também o respeito pelo outro, a atenção, a boa convivência, a justiça e assim por diante. Portanto, quando formos nos confessar, não basta dizer “não matei e não roubei”. É preciso fazer um exame muito mais profundo, sobre nossas intenções e atitudes no dia a dia. Por falar em confissão, a Quaresma é o período ideal para nos aproximarmos do sacramento da reconciliação. A liturgia nos ajuda a fazer um exame de consciência mais detalhado, dedicando tempo também à oração e à penitência. Deus quer a vida, e não a morte; a alegria, e não a tristeza. Por isso nos dá muitas oportunidades para nos convertermos e abandonarmos o pecado.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
https://www.paulus.com.br/portal/liturgia-diaria/14-sexta-feira-11/

Reflexão

«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»

Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar.
Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

- «Nada nos faz mais parecidos com Deus do que estar sempre prontos a perdoar» (São João Crisóstomo)

- «Que o Senhor, nesta Quaresma nos dê a graça de nos acusarmos a nós próprios, cada um na sua serenidade, orando assim: - Tem piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e sê misericordioso, assim poderei ter misericórdia com os outros» (Francisco)

- «Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar; o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores, (...) perdoar do fundo do coração na oração; a pureza do coração e a busca do Reino. Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial» (Catecismo da Igreja Católica, nº2.608)
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-14

Reflexão

«Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus chama-nos a irmos para lá da legalidade: «Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu» (Mt 5,20). A Lei de Moisés aponta o mínimo necessário para garantir a convivência; mas o cristão, instruído por Jesus Cristo e cheio do Espírito Santo, deve procurar superar este mínimo para chegar ao máximo do amor possível. Os doutores da Lei e os fariseus eram cumpridores estritos dos mandamentos; ao rever a nossa vida, qual de nós poderia dizer o mesmo? Andemos com cuidado, por tanto, para não menosprezar sua vivência religiosa.
O que hoje Jesus nos ensina é a não darmos como certo o fato de que se cumprirmos esforçadamente determinados requisitos possamos reclamar méritos a Deus, como faziam os doutores da Lei e os fariseus. De preferência, devemos por a ênfase no amor a Deus e aos nossos irmãos, amor esse que nos leva para lá da Lei fria e a reconhecer as nossas faltas numa conversão sincera.
Há quem diga: “Eu sou bom porque não roubo, nem mato, nem faço mal a ninguém”; mas Jesus diz-nos que isto não é suficiente, pois existem outras formas de roubar ou matar. Podemos matar as ilusões do outro, podemos menosprezar o próximo, anulá-lo ou deixá-lo marginalizado, podemos ter-lhe rancor; e tudo isto é matar, não com uma morte física, mas com uma morte moral e espiritual.
No decorrer da nossa vida podemos encontrar muitos adversários, mas o pior de todos eles somos nós próprios quando nos afastamos do caminho do Evangelho. Por isso mesmo, na procura da reconciliação com os irmãos, devemos, em primeiro lugar, estar reconciliados conosco. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto fores adversário de ti próprio, a Palavra de Deus será tua adversária. Torna-te amigo de ti mesmo e te reconciliarás com ela».
https://evangeli.net/evangelho/feria/2025-03-14

Reflexão

Não encontraremos Deus sem perdão

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, encontramos os ensinamentos de Jesus acerca do perdão, no início do “Sermão da Montanha”, numa nova interpretação do quinto Mandamento. A ofensa só se pode superar mediante o perdão, e não através da vingança. Deus é um Deus que perdoa sempre porque ama as suas criaturas; mas o perdão só consegue penetrar, só pode ser efetivo, em quem, por sua vez, também perdoa.
O Senhor diz-nos que não se pode apresentar perante Deus quem não se reconciliou com o seu irmão; adiantar-se com um gesto de reconciliação, sair ao seu encontro, é condição prévia para prestar corretamente culto a Deus. A este respeito, podemos pensar que o próprio Deus, sabendo que o homem estava confrontando Deus como rebelde, se pôs a caminho a partir da sua divindade para vir ao nosso encontro, para nos reconciliar.
—Jesus, antes do dom da Eucaristia, ajoelhaste-te diante dos teus discípulos e lavaste os seus pés sujos, purificaste-os com o teu amor humilde. Que o meu perdão seja assim.
https://evangeli.net/evangelho-master/feria/2025-03-14

Comentário sobre o Evangelho

Jesus com seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»


Hoje, aparecem outra vez os escribas e os fariseus. O que Jesus diz deles é muito forte! Cristo é Deus e pode ler o que realmente há nos nossos corações. Os escribas e os fariseus eram crentes que se distinguiam por cumprir minuciosamente muitos preceitos. Cumpriam e cumpriam, mas os seus corações não amavam…
- Sejamos sinceros e examinemos os nossos corações, não seja que caiamos no “cumpro-e-minto” típico daquela gente que tanto indignava Jesus Cristo.
https://family.evangeli.net/pt/feria/2025-03-14

Meditação

A Palavra: dos ouvidos ao coração!

É simplesmente inacreditável esta confidência de Deus: "será que tenho prazer na morte do ímpio? Não desejo antes que mude de conduta e viva?". É ainda maravilhoso que, para ele, só vale o agora que estou vivendo: se, no passado, fui-lhe rebelde, mas hoje me arrependo, então estou plenamente de volta à vida com ele. E Jesus vem acrescentar que a iniquidade que me rouba a vida, não é só aquela que pratico externamente, com as mãos, os lábios, mas já aquela que está agindo no meu coração, como encolerizar-me com o irmão. E nos revela que o Pai só aceita minha oferta se vier de meu coração reconciliado com o irmão ou irmã. Essas atitudes é que são a justiça que nos dá ingresso no Reino dos Céus.
Oração
CONCEDEI, SENHOR, que vossos fiéis se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação corporal que assumimos traga fruto e renove o nosso espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
https://www.a12.com/reze-no-santuario/deus-conosco?data=14%2F03%2F2025&leitura=meditacao

COLETÂNEA DE HOMÍLIAS DIÁRIAS, COMENTÁRIOS E REFLEXÕES DO EVANGELHO DO DIA, DE ANOS ANTERIORES - 14/03/2025

ANO C


Mt 5,20-26

Comentário do Evangelho

Reler a Lei com amor e misericórdia.

No início do sermão da montanha, Jesus dá como que um critério a partir do qual a releitura da Lei deve se apoiar: uma prática da Lei que supere o rigorismo legalista e se baseie no amor e na misericórdia (cf. Mt 9,13). É em Jesus que se vê realizada essa justiça maior que a dos escribas e fariseus. Não se trata da interdição de tirar a vida de alguém (cf. Ex 20,3; Dt 5,7), mas é proibido depreciar o semelhante dando a ele títulos ofensivos. Não é somente a morte física que é visada na interdição, mas toda ofensa moral. Jesus impõe ao discípulo a exigência de reconciliação. A reconciliação é anterior e condição para a oferta de um verdadeiro sacrifício; é o sacrifício que agrada a Deus. O esforço de reconciliação requerido e visado nessa antítese é uma explicitação da bem-aventurança da mansidão. “Manso” (cf. Sl 37,11), em hebraico, corresponde a “pobre”, entenda-se, pobre de espírito, isto é, aquele que reconhece e acolhe o Reino de Deus como dom.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Espírito de reverência, dispõe meu coração ao respeito para com a dignidade do meu próximo, de modo que jamais eu ouse tirar-lhe, de forma alguma, a vida.
Fonte: Paulinas em 14/03/2014

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

Aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo


É atitude quaresmal ir além do mandamento. O mandamento diz: “Não matarás”. Eu não matei, por isso estou tranquilo. Atenção! Pode não ter havido morte física, mas houve outro tipo de morte, a morte causada pela língua. As palavras podem ferir mais do que um tapa. Palavras criam mágoas sem fim.
É tempo então de buscar com sabedoria a reconciliação. Saber abordar a pessoa ofendida, pedir desculpa, dar tempo ao tempo, tomar a iniciativa da aproximação mesmo sem ser culpado são atitudes quaresmais que trazem a marca da ressurreição. A oferenda litúrgica que se leva ao altar, e que não quer ser apenas um bonito gesto teatral, é feita por irmãos reconciliados. O abraço da paz antes da comunhão, se for verdadeiro, indica que estamos em comunhão uns com os outros.
Cônego Celso Pedro da Silva,
Fontes: Catequisar e Comece o Dia Feliz em 23/02/2024

Vivendo a Palavra

Os preceitos da Lei de Moisés são escritos na pedra, portanto, fixos. A exigência da Lei do Amor, proclamada por Jesus no Sermão da Montanha, em parte lido hoje, é ditada por nosso coração, que quer superar-se sempre, até o limite testemunhado pelo Mestre, que entregou sua vida por nós, seus amigos.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/03/2014

VIVENDO A PALAVRA

Eis uma palavra de Jesus que às vezes achamos incômoda e tão difícil de seguir que preferimos esquecer: o caminho de nossa relação com o Pai passa pelo cuidado com os irmãos. A generosidade e o carinho com os companheiros que estão ao nosso lado no caminho são a melhor oração que podemos apresentar ao Pai Misericordioso.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2018

VIVENDO A PALAVRA

Os preceitos da Lei de Moisés foram escritos na pedra e eram imutáveis. A Lei do Amor, proclamada por Jesus de Nazaré no Sermão da Montanha (que, em parte, nós lemos hoje), é ditada por nosso coração, que quer superar-se constantemente, até o limite testemunhado pelo Mestre: Ele entregou sua vida por nós, a humanidade de todos os tempos.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/03/2020

VIVENDO A PALAVRA

Acabamos de ouvir uma Palavra de Jesus que às vezes achamos tão incômoda e difícil de seguir que preferimos esquece-la: o caminho de nossa relação com o Pai passa pela atenção e o cuidado com todos os irmãos. A generosidade, o carinho e a compaixão com os companheiros que seguem ao nosso lado pelas estradas da vida são a melhor oração que podemos apresentar ao nosso Pai, que é rico em Misericórdia.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/02/2021

Reflexão

Todas as pessoas costumam falar em justiça ,mas para a maioria delas o fundamento dessa justiça são princípios e valores humanos, principalmente o que está escrito nas leis. Para nós cristãos, esse critério não é suficiente para entendermos verdadeiramente o que é justiça. Não é suficiente em primeiro lugar porque nem tudo o que é legal, é justo ou moral, como por exemplo a legalização do divórcio, do aborto ou da eutanásia. Também devemos levar em consideração que todas as pessoas, embora sejam seres naturais, possuem um dom de Deus que faz delas superiores à natureza, participantes da vida divina, e como Deus é amor, o amor é, para quem crê, o único e verdadeiro critério da justiça.
Fonte: CNBB em 14/03/2014

Reflexão

Mestres da Lei e fariseus pertenciam ao grupo governante, aliado a Roma, com interesse especial em manter a estrutura social da época, opressora e injusta. Jesus quer uma justiça capaz de transformar a sociedade opressora. Por isso, pede a seus discípulos uma justiça acompanhada de misericórdia e fidelidade (cf. Mt 23,23). Modelo é o Pai celeste que “faz seu sol nascer sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5,45). O preceito negativo “não matar” estende-se à exigência positiva de reconciliação. Não é possível prestar culto a Deus, se o coração está dominado pelo ódio. Tal culto deixa de ser autêntico e transforma-se em mera caricatura, inútil para Deus e escandalosa para os irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2018 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 23/02/2018

Reflexão

Jesus está formando os primeiros discípulos para a nova comunidade. Ela tem como fundamento e motivação a prática do amor. Ora, o amor pede que se dê um passo além, um passo de qualidade: “Se a justiça de vocês não superar a justiça dos doutores da Lei e fariseus, vocês não entrarão no Reino dos Céus”. Não basta não matar, é necessário evitar qualquer atitude que ofenda ou prejudique o próximo. Até mesmo a celebração litúrgica, por mais que satisfaça as exigências da religião, se não for acompanhada da reconciliação fraterna, poderá transformar-se em belo espetáculo; culto agradável a Deus é que não será. E quem se apresentar diante do Juiz divino sem ter perdoado, será condenado a pagar tudo, até o “último centavo”.
(Dia a dia com o Evangelho 2019 – Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp)
Fonte: Paulus em 15/03/2019

Reflexão

Mestres da Lei e fariseus pertenciam ao grupo governante, aliado a Roma, com interesse especial em manter a estrutura social da época, opressora e injusta. Jesus quer uma justiça capaz de transformar a sociedade opressora. Por isso, pede a seus discípulos uma justiça acompanhada de misericórdia e fidelidade (cf. Mt 23,23). Modelo é o Pai celeste que “faz seu sol nascer sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5,45). O preceito negativo “não matar” estende-se à exigência positiva de reconciliação. Não é possível prestar culto a Deus, se o coração está dominado pelo ódio. Tal culto deixa de ser autêntico e transforma-se em mera caricatura, inútil para Deus e escandalosa para os irmãos.
Oração
Senhor Jesus, tu que nos ensinas sobre a justiça do Reino, queres uma comunidade de irmãos e irmãs que vivam reconciliados entre si e que realizem obras de caridade e compreensão uns com os outros. Assim, suas atitudes são guiadas não pelas rigorosas leis dos “antepassados”, mas pela lei do amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2020 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp (dias de semana) Pe. Nilo Luza, ssp (domingos e solenidades))
Fonte: Paulus em 06/03/2020

Reflexão

Como superar a justiça dos doutores da Lei e fariseus? A justiça deles era simplesmente cumprir o que estava escrito nas Leis. O simples cumprimento da Lei não é critério sufi ciente para dizer que alguém é mais santo e justo e que outros são maus e pecadores. Jesus nos encoraja a ir além da lei. Segundo o Mestre, matar alguém não é simplesmente derramar seu sangue; mata-se, por exemplo, quando diminuímos moral e fisicamente alguém, por meio de palavras e atitudes nada edificantes, tais como ficar com raiva, chamá-lo de imbecil ou idiota e outras. Para entrar no Reino dos céus, é indispensável uma justiça mais plena. A santidade ou a perfeição de Deus é a “plenitude da lei”, e a reconciliação com o irmão e o amor fraterno podem ser mais importantes do que o cumprimento da lei da oferta ou do sacrifício.
ORAÇÃO
Senhor Jesus, tu que nos ensinas sobre a justiça do Reino, queres uma comunidade de irmãos e irmãs que vivam reconciliados entre si e que realizem obras de caridade e compreensão uns com os outros. Assim, suas atitudes são guiadas não pelas rigorosas leis dos “antepassados”, mas pela lei do amor. Amém.
(Dia a dia com o Evangelho 2021 - Pe. Luiz Miguel Duarte, ssp e Pe. Nilo Luza, ssp)
Fonte: Paulus em 26/02/2021

Reflexão

A proposta de Jesus é exigente e direta; essa proposta pede de quem deseja segui-la adesão incondicional. Jesus quer seus seguidores por inteiro e, de cada seguidor de Jesus, esperam-se comprometimento, mudança de mentalidade e abertura ao novo. Jesus propõe o estabelecimento de novas relações que, em princípio, parecem estranhas, pois ferem ou apresentam um novo modo de ver e ser. Embora saibamos que armas matam, uma palavra maldita ou o silêncio frio pode ter efeito igualmente mortal na vida do outro. Ao nos encontrarmos em situação de dificuldade com o outro, cabe a nós buscar a reconciliação, mesmo que tenha sido o outro quem errou. Em relação ao adversário ou inimigo, cabe a nós buscar a paz e a resolução do que nos afasta antes que consequências graves recaiam sobre nós. Sim, eis o tempo de conversão.
(Dia a dia com o Evangelho 2022)
Fonte: Paulus em 11/03/2022

Reflexão

Jesus está formando os primeiros discípulos para a nova comunidade. Ela tem como fundamento e motivação a prática do amor. Ora, o amor pede que se dê um passo além, um passo de qualidade: “Se a justiça de vocês não superar a justiça dos doutores da Lei e fariseus, vocês não entrarão no Reino dos céus”. Não basta não matar, é necessário evitar qualquer atitude que ofenda ou prejudique o próximo. Até mesmo a celebração litúrgica, por mais que satisfaça as exigências da religião, se não for acompanhada da reconciliação fraterna, poderá transformar-se em belo espetáculo; culto agradável a Deus é que não será. E quem se apresentar diante do Juiz divino, sem ter perdoado, será condenado a pagar tudo, até o “último centavo”.
(Dia a Dia com o Evangelho 2023)
Fonte: Paulus em 03/03/2023

Reflexão

Mestres da Lei e fariseus pertenciam ao grupo governante, aliado a Roma, com interesse especial em manter a estrutura social da época, opressora e injusta. Jesus quer uma justiça capaz de transformar a sociedade opressora. Por isso, pede a seus discípulos uma justiça acompanhada de misericórdia e fidelidade (cf. Mt 23,23). Modelo é o Pai celeste, que “faz seu sol nascer sobre malvados e bons, e faz chover sobre justos e injustos” (Mt 5,45). O preceito negativo “não matar” estende-se à exigência positiva de reconciliação. Não é possível prestar culto a Deus, se o coração está dominado pelo ódio. Tal culto deixa de ser autêntico e transforma-se em mera caricatura, inútil para Deus e escandalosa para os irmãos.
(Dia a dia com o Evangelho 2024)
Fonte: Paulus em 23/02/2024

Reflexão

«Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão»

Fr. Thomas LANE
(Emmitsburg, Maryland, Estados Unidos)

Hoje, o Senhor, ao falar-nos do que se passa nos nossos corações, incita-nos à conversão. O mandamento diz-nos «Não matarás» (Mt 5,21), mas Jesus recorda-nos que existem outras formas de matar a vida nos outros. Podemos fazê-lo abrigando no nosso coração uma ira excessiva contra eles, ou tratando-os sem respeito e de forma insultuosa («imbecil»; «louco»: cf. Mt 5,22).
O Senhor chama-nos a ser pessoas íntegras: «Deixa lá a tua oferta diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão» (Mt 5,24), querendo dizer-nos que a fé que professamos quando celebramos a Liturgia deve influenciar a nossa vida quotidiana e determinar a nossa conduta. Portanto, Jesus pede-nos que nos reconciliemos com os nossos inimigos. Um primeiro passo no caminho da reconciliação é orar pelos nossos inimigos, como Jesus solicitou. E se tal nos parecer difícil, então será bom recordar imaginando, na nossa mente, Jesus Cristo morrendo por aqueles de quem não gostamos. Se fomos seriamente prejudicados por outros, oremos para que cicatrizem as recordações dolorosas e para que obtenhamos a graça de os perdoarmos. E, de cada vez que orarmos, peçamos ao Senhor que revisite conosco o tempo e o lugar da ferida —substituindo-a com o Seu amor— para que assim sejamos livres para poder perdoar.
Nas palavras de Bento XVI, «se queremos apresenta-nos perante Ele, também devemos pôr-nos a caminho no sentido de nos encontrarmos uns com os outros. Para isso, é necessário aprender a grande lição do perdão: não deixar que o ressentimento se instale no nosso coração, mas sim abri-lo à magnanimidade da escuta do outro, abri-lo à compreensão, à eventual aceitação dos seus pedidos de desculpa e à generosa oferta dos nossos próprios».

Pensamentos para o Evangelho de hoje

«Nada nos faz mais parecidos com Deus do que estar sempre prontos a perdoar» (São João Crisóstomo)

- «Que o Senhor, nesta Quaresma nos dê a graça de nos acusarmos a nós próprios, cada um na sua serenidade, orando assim: - Tem piedade de mim, Senhor, ajuda-me a envergonhar-me e sê misericordioso, assim poderei ter misericórdia com os outros» (Francisco)

- «Jesus insiste na conversão do coração desde o sermão da montanha: a reconciliação com o irmão antes de apresentar a oferta no altar; o amor dos inimigos e a oração pelos perseguidores, (...) perdoar do fundo do coração na oração; a pureza do coração e a busca do Reino. Esta conversão está totalmente polarizada no Pai: é filial» (Catecismo da Igreja Católica, nº2.608)
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 03/03/2023 23/02/2024

Reflexão

«Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»

Rev. D. Joaquim MESEGUER García
(Rubí, Barcelona, Espanha)

Hoje, Jesus chama-nos a irmos para lá da legalidade: «Porque Eu vos digo: Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu» (Mt 5,20). A Lei de Moisés aponta o mínimo necessário para garantir a convivência; mas o cristão, instruído por Jesus Cristo e cheio do Espírito Santo, deve procurar superar este mínimo para chegar ao máximo do amor possível. Os doutores da Lei e os fariseus eram cumpridores estritos dos mandamentos; ao rever a nossa vida, qual de nós poderia dizer o mesmo? Andemos com cuidado, por tanto, para não menosprezar sua vivência religiosa.
O que hoje Jesus nos ensina é a não darmos como certo o fato de que se cumprirmos esforçadamente determinados requisitos possamos reclamar méritos a Deus, como faziam os doutores da Lei e os fariseus. De preferência, devemos por a ênfase no amor a Deus e aos nossos irmãos, amor esse que nos leva para lá da Lei fria e a reconhecer as nossas faltas numa conversão sincera.
Há quem diga: “Eu sou bom porque não roubo, nem mato, nem faço mal a ninguém”; mas Jesus diz-nos que isto não é suficiente, pois existem outras formas de roubar ou matar. Podemos matar as ilusões do outro, podemos menosprezar o próximo, anulá-lo ou deixá-lo marginalizado, podemos ter-lhe rancor; e tudo isto é matar, não com uma morte física, mas com uma morte moral e espiritual.
No decorrer da nossa vida podemos encontrar muitos adversários, mas o pior de todos eles somos nós próprios quando nos afastamos do caminho do Evangelho. Por isso mesmo, na procura da reconciliação com os irmãos, devemos, em primeiro lugar, estar reconciliados conosco. Santo Agostinho diz-nos: «Enquanto fores adversário de ti próprio, a Palavra de Deus será tua adversária. Torna-te amigo de ti mesmo e te reconciliarás com ela».
Fonte: Evangeli - Evangelho - Feria em 03/03/2023 23/02/2024

Reflexão

Não encontraremos Deus sem perdão

REDAÇÃO evangeli.net (elaborado com base nos textos de Bento XVI)
(Città del Vaticano, Vaticano)

Hoje, encontramos os ensinamentos de Jesus acerca do perdão, no início do “Sermão da Montanha”, numa nova interpretação do quinto Mandamento. A ofensa só se pode superar mediante o perdão, e não através da vingança. Deus é um Deus que perdoa sempre porque ama as suas criaturas; mas o perdão só consegue penetrar, só pode ser efetivo, em quem, por sua vez, também perdoa.
O Senhor diz-nos que não se pode apresentar perante Deus quem não se reconciliou com o seu irmão; adiantar-se com um gesto de reconciliação, sair ao seu encontro, é condição prévia para prestar corretamente culto a Deus. A este respeito, podemos pensar que o próprio Deus, sabendo que o homem estava confrontando Deus como rebelde, se pôs a caminho a partir da sua divindade para vir ao nosso encontro, para nos reconciliar.
—Jesus, antes do dom da Eucaristia, ajoelhaste-te diante dos teus discípulos e lavaste os seus pés sujos, purificaste-os com o teu amor humilde. Que o meu perdão seja assim.
Fonte: Evangeli - Evangelho Master - Feria em 23/02/2024

Recadinho

Reconciliar-se! É fácil? - Já passou por situações difíceis? - Conseguiu superá-las? - Qual é o maior mandamento? - Que lugar ocupam a irritação, as palavras ofensivas em meu coração?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Fonte: a12 - Santuário Nacional em 14/03/2014

Meditação

Não todos, mas muitos fariseus e mestres da lei preocupavam-se apenas com a letra da lei, com as aparências da religiosidade e com as exterioridades que davam prestígio. Jesus convida-nos a aprofundar o sentido das normas, e a centrar toda a nossa vida em torno do amor fraterno e de suas exigências. Talvez seja possível cumprir à risca normas e leis; mas, em se tratando de amor, nunca poderemos amar o suficiente. A lei do amor é libertadora verdadeiramente.
Oração
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 03/03/2023

Meditação

Para entrar no Reino dos Céus, para fazer parte do povo de Jesus, temos de superar as exterioridades e assumir o amor como norma central de nossa vida. Temos de amar o Pai, colocando-o acima de tudo, e amar os irmãos com amor generoso e gratuito, sem nada esperar de volta. Sem a oferta do amor, não existe sacrifício, culto ou adoração que sejam agradáveis ao nosso Deus e Pai.
Oração
CONCEDEI, SENHOR, que vossos fiéis se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação corporal que assumimos traga fruto e renove o nosso espírito. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus, e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo, por todos os séculos dos séculos.
Fonte: a12 - Reze no Santuário - Deus Conosco em 23/02/2024

Comentário sobre o Evangelho

Jesus com seus discípulos: «Se a vossa justiça não superar a dos doutores da Lei e dos fariseus, não entrareis no Reino do Céu»


Hoje, aparecem outra vez os escribas e os fariseus. O que Jesus diz deles é muito forte! Cristo é Deus e pode ler o que realmente há nos nossos corações. Os escribas e os fariseus eram crentes que se distinguiam por cumprir minuciosamente muitos preceitos. Cumpriam e cumpriam, mas os seus corações não amavam…
- Sejamos sinceros e examinemos os nossos corações, não seja que caiamos no “cumpro-e-minto” típico daquela gente que tanto indignava Jesus Cristo.
Fonte: Family Evangeli - Feria em 23/02/2024

Meditando o evangelho

RECONCILIAÇÃO URGENTE

O 5º mandamento do Decálogo – "Não matarás!" – foi superado na interpretação de Jesus. Corria-se o risco de se deter na superficialidade do preceito, quando, no fundo, a exigência divina era muito mais radical. O respeito pela vida alheia vai muito além da garantia de sua vida física.
Existe um outro nível que o discípulo desejoso de ser fiel a Deus deve levar em conta: o da dignidade humana, enquanto tal. Para ele, irritar-se contra o seu próximo, de modo especial, os mais fracos e pequeninos, é suficientemente grave para exigir a punição divina. Da mesma forma, a ofensa verbal, pela qual o próximo é vilipendiado e humilhado. Tais gestos de prepotência já são uma violação do 5º mandamento.
O Mestre exige urgente reconciliação, sem protelar. Cada minuto é de extrema importância. Pode ser que venha a hora do juízo e um severo castigo. Por quê? A incapacidade de reconciliar-se e a insistência em permanecer no ódio ou no desejo de vingança são indícios de falta de comunhão com o Pai. Quem conclui a sua caminhada terrestre nesta situação, arrisca-se a não gozar da comunhão eterna com o Pai celeste. É inútil aspirar a viver em união com o Pai, sem um esforço prévio de reconciliação e de comunhão com o próximo. Afinal, o sentido último dos mandamentos divinos é criar comunhão entre os seres humanos para se chegar à comunhão com o Pai.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Pai, move meu coração à reconciliação, de forma que a comunhão com o meu próximo seja expressão de minha comunhão contigo.
Fonte: Dom Total em 14/03/2014, 15/03/2019, 06/03/2020 26/02/2021

Oração
Concedei, ó Deus, que vossos filhos e filhas se preparem dignamente para a festa da Páscoa, de modo que a mortificação desta Quaresma frutifique em todos nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Dom Total em 14/03/2014

Meditando o evangelho

UM MODO DIFERENTE DE AGIR

A vida cristã comporta uma forte dose de originalidade. Não que os cristãos sejam chamados a fazer coisas extravagantes, diferentes do que se exige das demais pessoas. Já os primeiros discípulos de Jesus foram convidados a ter um estilo de vida superior àquele dos fariseus. Que tipo de superioridade é esta?
Os evangelhos referem-se, de maneira negativa, a uma ala do farisaísmo, em que os indivíduos eram exibidos e exagerados, agindo sempre para serem vistos e louvados por seus concidadãos. Cuidavam da aparência, sem se preocupar com a autenticidade de seu agir. É o que chamamos de hipocrisia!
O caminho da superioridade cristã consistia na compreensão, cada vez mais exigente, da vontade de Deus expressa no Decálogo. Por exemplo, o mandamento da Lei de Deus ensinava a não matar. Numa visão superficial, bastaria não tirar a vida física do outro para que alguém se considerasse em dia com o mandamento. Jesus, porém, entreviu outras maneiras de matar o próximo. A irritação contra alguém e o chamá-lo de imbecil ou louco são formas de desrespeito ao mandamento. Dito de outro modo: o outro não tem vez na minha vida; de certo modo, está morto para mim. A versão cristã do mandamento exige a busca constante de reconciliação. Este é o pré-requisito da relação com Deus.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Oração
Senhor Jesus, mostra-me o caminho da fidelidade à tua vontade, para que eu tenha perspectivas novas de viver o amor.
Fonte: Dom Total em 23/02/2018 11/03/2022

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Procurai a reconciliação
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

É atitude quaresmal ir além do mandamento. O mandamento diz: “Não matarás”. Eu não matei, por isso estou tranquilo. Atenção! Pode não ter havido morte física, mas houve outro tipo de morte, a morte causada pela língua. As palavras podem ferir mais do que um tapa. Palavras criam mágoas sem fim. É tempo então de buscar com sabedoria a reconciliação. Saber abordar a pessoa ofendida, pedir desculpa, dar tempo ao tempo, tomar a iniciativa da aproximação mesmo sem ser culpado são atitudes quaresmais que trazem a marca da ressurreição. A oferenda litúrgica que se leva ao altar, e que não quer ser apenas um bonito gesto teatral, é feita por irmãos reconciliados. O abraço da paz antes da comunhão, se for verdadeiro, indica que estamos em comunhão uns com os outros.
Fonte: NPD Brasil em 23/02/2018

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Abraço da Paz
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Lembro-me quando a Santa Sé orientou que as paróquias e dioceses revissem o momento do abraço da Paz na Celebração Eucarística ou na Celebração da Palavra, muitos não compreenderam e acharam uma atitude radical, e que não fazer mais aquele momento de saudação, poderia gessar um pouco a Celebração.
Entretanto, o que tínhamos ali senão um grupo de pessoas de uma comunidade, ou de um movimento, que nesse momento, em celebrações especiais, expressavam umas as outras, uma alegria de ter tantos amigos e irmãos que pensam iguais, que celebram iguais, que falam iguais e daí era aquela euforia de abraços, beijos acenos, que acabavam de fato, distorcendo o significado do gesto, porque Jesus, a nossa única e verdadeira paz, ficava lá no altar, quietinho, esperando acabar toda aquela euforia. Não se pode confundir amizade com relação fraterna, pois uma relação de amizade, não temos com qualquer pessoa, elas são por nós selecionada. Assim, havia pessoas que saiam do seu banco para irem lá atrás, e poderem abraçar pessoas queridas de sua relação.
Amar e querer bem a quem nos ama e nos quer bem, não tem nenhuma novidade. Por isso mesmo, neste evangelho, Jesus nos diz algo de extrema importância e que é essencial em nossas relações: devemos ir muito além de nossas poucas medidas, se não superarmos a simples amizade, para chegarmos no Amor Gratuito e incondicional, nada teremos de diferente para mostrar e nosso testemunho. Escribas e Fariseus representam o legalismo, o politicamente correto, um exemplo, seu eu provoco um acidente no trânsito, tenho a obrigação legal de socorrer a vítima e dar-lhe todo suporte necessário, Mas é apenas uma obrigação!
Entendendo melhor, eu não mato, não roubo, não prejudico ninguém, não menosprezo as pessoas, porque tenho como cristão, a obrigação de agir assim. Reconciliar com o irmão, é refazer a relação, colocando como ponto de referência, não a mera obrigação ou legalismo, mas sim o Amor de Deus, infinito, gratuito e incondicional. Se não entendermos e não colocarmos isso em prática, nunca nos libertaremos do Formalismo e do Ritualismo Religioso, sinal de que não conseguimos ainda sentir a grandiosa alegria de nos sentir amados por Deus, e deixar que esse amor irradie aos irmãos e irmãs.

2. Vai primeiro reconciliar-te com teu Irmão
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A morte de Jesus nos faz valorizar a vida e levar às últimas consequências o mandamento que nos manda “não matar”. Não matar significa respeitar a vida em todas as suas etapas, do início ao fim, tanto a própria quanto a alheia. A sociedade humana conhece muitas maneiras de matar, com as mãos, com as armas, com a língua. E sabe também por experiência que a violência gera violência, num mecanismo sem fim de repetição. Algo novo precisa ser introduzido no relacionamento violento entre os seres humanos. É preciso introduzir a reconciliação. Para que ela seja real e efetiva, Jesus ensina que nós mesmos devemos tomar a iniciativa da reconciliação. Quando for rezar, verifique se alguém tem alguma queixa contra você e tome logo a iniciativa da reconciliação.
Fonte: NPD Brasil em 15/03/2019

COMENTÁRIO DO EVANGELHO

1. Procura reconciliar-te com teu adversário... - Mt 5,20-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

A vida pertence a Deus e deve ser respeitada, protegida, cultivada neste mundo, e desabrochar em plenitude na eternidade. Queremos viver bem aqui, apesar das nossas limitações, e viver em plenitude diante da face do Senhor, no céu. Ouvimos do próprio Deus que não devemos matar, não devemos tirar a vida de ninguém. Jesus nos ensina que esse mandamento da Lei de Deus atinge a qualidade dos nossos relacionamentos. Podemos matar usando armas e podemos matar usando a língua com ofensas e mentiras. A língua é uma arma muita afiada. Guerras, assassinatos, aborto, eutanásia caminham lado a lado com falsas notícias, calúnias e maledicências. Que Deus nos conceda tempo de ir em busca do perdão e da reconciliação, e depois voltar para apresentar a nossa oferenda.
Fonte: NPD Brasil em 06/03/2020

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. Cristianismo não combina com mediocridade...
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)

Os Escribas e Fariseus a toda hora aparecem nos evangelhos sinóticos como alvo de duras críticas por parte de Jesus, mas eu costumo dizer, que se em nossas comunidades fosse possível ter um deles, tal como eram naquele tempo, todos iriam gostar, respeita-los e admira-los. Sabem por quê?
Simples... Eram piedosos, zelosos cumpridores de suas obrigações, eram virtuosos e praticavam uma moral muito elevada e, portanto, eram pessoas íntegras. Daí o leitor poderá se perguntar, mas então, por que os coitados são bombardeados nos relatos do evangelho? Porque a prática cristã não é moralismo e nem um mero preceito.
Cristão tem que ir além para estar acima da média, o ato criminoso de se tirar a vida de alguém, implicava em um duro castigo no juízo do tribunal. Então, se não matar o outro, pode pousar de "bonzinho" cumpridor da lei, pois Jesus desmonta essa perfeição hipócrita, um sentimento de ódio ou uma ofensa moral contra o irmão, terá um julgamento mais severo no Grande Conselho.
Geralmente ficamos na média, daí vem a palavra mediocridade, cumpro a lei e não a transgrido de modo algum, mas naquilo que ela não fala, posso deitar e rolar. Não mato o meu irmão porque é pecado grave, mas no meu coração o odeio, o abomino, o desprezo e o acho um imbecil. Pronto! Aí está o pecado, bem escondido dentro do pecador. Na verdade 0se mata o irmão com palavras, difamações, insinuações maldosas, injúrias. Quantas pequenas mortes na comunidade, na pastoral e no movimento. Tiros e facadas com a língua!
Jesus coloca a necessidade da reconciliação com o irmão, em primeiro lugar, e depois com Deus, senão esta última será uma grande mentira espiritual. "Me dou bem com todos, mas com aquela pessoa não dá, não exijam isso de mim..." Quantas vezes a gente diz isso ou pensa isso, procurando amenizar o pecado, procurando inocentar-se diante da comunidade e da nossa consciência.
Não entraremos no Reino dos Céus! Pode tirar o "Cavalinho da Chuva".

2. Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus - Mt 5,20-26
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Côn. Celso Pedro da Silva, ‘A Bíblia dia a dia 2017’, Paulinas e disponibilizado no Portal Paulinas - comece o dia feliz)

“Se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos Céus.” Todos os mandamentos e preceitos que estão na Bíblia se resumem na prática do amor fraterno, que tem, por regra de ouro, o fazer ao outro o que queremos que seja feito a nós. Esta regra pode exigir um pouco mais do que a mera observância da letra da Lei. “Não matei e não roubei” pode não dizer tudo. A maledicência rouba o bom nome e mata a boa fama das vítimas da língua. Os habitantes de Nínive se converteram da violência que tinham nas mãos. Mãos violentas matam, roubam, manejam armas letais. Quanto à língua, escreve São Tiago, “ninguém consegue domá-la”. Ela é um mal irrequieto e está cheia de veneno mortífero. Jesus propõe o remédio da reconciliação para os feridos de morte.
Fonte: NPD Brasil em 26/02/2021

HOMILIA

O REINO DOS CÉUS

Segundo o Evangelista Mateus, é importante que o homem tenha a consciência de que “A ira do homem não realiza a justiça de Deus” (Tg 1, 20). E que é pela prática da justiça que vem de Deus que a sua vida é restaurada sobre a terra. E isto é tão fundamental que se torna imprescindível na vida existencial do homem e extensivo a todas outras práticas no seu dia a dia para tornar possível a convivência dos homens entre si e entre o meio ambiente.
Ouvistes o que foi dito… Eu, porém vos digo… Jesus não pretende reformar o complexo doutrinal do judaísmo. Jesus veio nos ensinar a viver em plenitude a Lei de Deus e nos adverte de que a nossa justiça deve ser maior do que a dos mestres da lei e dos fariseus. Eles viviam na rigidez da lei e esqueciam de que o maior mandamento da Lei era justamente o amor e que, mais importante que a Lei em si, é o bom relacionamento entre as pessoas. Muitas vezes nós também, como os escribas e os fariseus, nos apegamos ao que a lei nos exorta a não fazer e ficamos alerta para não cometer aquelas faltas que se constituem as mais graves, como matar, roubar, adulterar, ter maus pensamentos, etc.. “Todo aquele que se encoleriza com o seu irmão será réu de juízo”.
O desejo primeiro de Deus, ao criar os seres humanos, é que vivam na mais perfeita comunhão, deixando de lado tudo quanto possa dividi-los e separá-los pelo muro da inimizade. O ódio e a divisão constituem flagrante desrespeito à vontade divino.
O homicídio é uma forma incontestável de ruptura com o próximo, culminando com a sua eliminação. Para evitar isto, Deus condenou peremptoriamente esse crime, com o mandamento: “não matarás”. A eliminação física do próximo é antecedida por outros gestos de eliminação de igual gravidade. Por exemplo, a simples irritação contra os outros, as palavras ofensivas contra eles são formas sutis de atentar contra a vida alheia. O discípulo do Reino não pode agir desta maneira.
A Palavra de Deus que Jesus veio esclarecer para nós vai muito mais além do que as coisas que nós praticamos, mas atinge também ao que nós pensamos e falamos ou expressamos a partir do nosso coração. Assim sendo, nós não podemos chamar os nossos irmãos e irmãs nem mesmo de tolos ou idiotas. Quanto ensinamento para nós! A oferta que fazemos ao Senhor será desnecessária, se primeiro não oferecermos a nossa compreensão e perdão às pessoas com as quais nos relacionamos. Enquanto caminhamos aproveitemos o conselho do Mestre para que a nossa justiça seja maior do que a justiça dos “mestres da lei” e dos “fariseus” de hoje. Como é a nossa justiça? O que é justo para Deus? A justiça de Deus é o Amor, é o perdão, é a reconciliação. E a nossa? Fazemos as nossas ofertas no Altar do Senhor, mas como está o nosso coração? Reflita agora: – Como você trata as pessoas com quem você convive? – Você tem costume de falar mal os seus amigos, suas amigas? – Você o faz de coração? – E quando você faz a sua oferta na hora do ofertório, qual é a sua atitude diante de Jesus?- Você já pensou que enquanto você faz a oferta do seu coração na hora da Missa, ele pode estar sujo com a injustiça da falta de perdão, da ofensa feita, do ódio por alguém?
A reverência a Deus passa pelo respeito ao próximo. Na liturgia de hoje, Jesus exige de mim e de ti, como seus discípulos a reconciliação com seu próximo, antes de fazerem sua oferenda a Deus. Se alguém estava para fazer sua oferta, e se recordava de algum desentendimento com o próximo, deveria deixá-la ao pé do altar, para antes ir reconciliar-se. Caso contrário, a oferta não teria valor perante Deus.
Ele vem revelar que qualquer doutrina ou lei só tem valor à medida que contribua para a libertação e a promoção da vida. Jesus não propõe uma doutrina, mas ensina a prática restauradora da vida. A grande novidade que Jesus me ensina hoje é o perdão sem limites e a reconciliação, que me levam à comunhão de vidas com Deus e com os meus irmãos.
Por isso, quero neste dia ó Senhor Jesus que me ensineis a perdoar os meus irmãos e irmãs para poder estar em comunhão com o Vosso e o meu Deus e com os meus irmãos já aqui na terra.
Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte: Liturgia da Palavra em 14/03/2014

REFLEXÕES DE HOJE

SEXTA

Fonte: Liturgia Diária Comentada2 em 14/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

A reconciliação traz paz ao nosso coração

Reconciliar significa trazer paz ao seu coração, reconciliar significa, acima de tudo, não fazer do outro um empecilho para o seu crescimento pessoal!

”Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.” (Mateus 5, 23-24)

Nós podemos fazer muitos propósitos para viver bem este tempo da Quaresma: o propósito de fazer jejum, de dar esmola, de não comer isso, de não comer aquilo; tudo isso é louvável. Mas não viveremos intensamente a Quaresma, que é um tempo de graça de Deus em nossa vida e em nosso coração, se não fizermos o propósito de viver a reconciliação no sentido mais profundo e sério da palavra. Sim, nos reconciliarmos com o nosso próximo e com o nosso irmão! Não deixemos dívidas para serem resolvidas depois, não acumulemos ressentimentos e mágoas, deixando a vida nos levar machucados e magoados para frente.
O tempo da graça que vivemos é tempo de nos reconciliarmos uns com os outros. Pode ser que você prefira passar uma maquiagem, pode ser que você prefira viver como se não tivesse problema, por achar que “não tem jeito”. Reconciliar não significa andar  ”de bracinhos dados” com quem o magoou e o machucou; reconciliar não significa voltar a ser como antes. Reconciliar significa trazer paz ao seu coração, reconciliar significa, acima de tudo, não fazer do outro um empecilho para o seu crescimento pessoal!
Como sei que estou reconciliado com alguém? Quando eu não desejo o mal, quando eu não falo mal e quando eu não ignoro nem deixo de falar ou de cumprimentar alguém. Existe a reconciliação de fachada na qual fingimos: ”Ah, está tudo bem! A gente não se fala muito, mas ele lá e eu cá; eu o respeito e ele me respeita!”. Aqui não é questão só de respeitar, a questão é de vivermos como irmãos e de querermos bem o outro! Ele não precisa ser o grande amor da nossa vida, mas o que não podemos é deixar que aquela mágoa tome conta do nosso coração, comande os nossos atos e as nossas atitudes.
O que nós não podemos deixar é que a ira comande a nossa vida, de modo que fiquemos encolerizados com o próximo e o chamemos por nomes feios na presença ou na ausência dessa pessoa. O Evangelho de hoje nos chama à atenção sobre isso, afirmando que nem de “tolo” nós podemos chamar o nosso próximo. Imaginem aqueles outros nomes feios com os quais nós chamamos uns aos outros na hora da raiva, do ressentimento ou da mágoa!
Hoje é dia de reconciliação, a primeira oferta que Deus quer de nós não é o nosso dinheiro, nem as coisas que nós temos para levar para a igreja. O que o Senhor quer, primeiramente, de nós é que nos reconciliemos com uns com os outros (cf. Mt 5,23-24).
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 14/03/2014

HOMILIA DIÁRIA

Oferta o teu coração a Deus

Nessa quaresma faça a experiência de ofertar o seu coração e a sua vida para Deus

“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” (Mt 5, 20-26)

Quando nos apresentarmos diante de Deus vamos inteiros, com aquilo que somos e com o que temos. Nós não vamos a Deus fracionado, ou seja, pela metade. Desse modo, achamos que agradamos a Deus, pois, estamos levando a nossa oferta; “dando” a minha casa e meus bens; fazemos nosso ofertório na missa; pagamos o dízimo, etc., essas coisas são boas e as precisamos fazer, isso é ter compromisso com as coisas de Deus e diante dessas coisas não podemos ser omissos. Mas, o mais importante que a nossa oferta “material” é a oferta do nosso coração e da nossa vida para Deus.
Podemos passar a vida inteira ajudando, fazendo coisas boas e participando das coisas da Igreja, porém, se não nos reconciliamos com Deus e com os irmãos, serão em vão todas as ofertas e dons que oferecemos a Deus.
O dom que devemos, por excelência, oferecer ao Senhor é o nosso coração reconciliado. Esse tempo de graça no qual vivemos, é um tempo de revisão de vida, de revermos as atitudes, os relacionamentos e sempre temos algo para resolvermos com o nosso irmão.
Se ficaram situações mal resolvidas, não as ignoremos, pois, essas ficarão pesadas e “embrulhando” dentro de nós, e assim, nos acostumamos a sermos pessoas que hora estamos mal aqui, e outra acolá, porque, nos acostumamos com situações não resolvidas dentro de casa, com nossos irmãos, a começar por aqueles mais próximos. Não deixemos mais situações mal resolvidas.
Temos pessoas com as quais sempre precisamos nos reconciliar. Casais que estão há anos juntos, vivem até em intimidade, mas não são reconciliados; há irmãos que se machucaram, viveram situações complicadas, mas conversam por conversar, e não se reconciliaram; há irmão de fé, que falam de Deus, cantam bonito, pregam, emocionam-se, porém, não vivem a reconciliação.
Não sejamos hipócritas! Deus não quer nosso canto ou que falemos bonito d’Ele, Ele quer, acima de tudo, que estejamos reconciliados com Ele e com os outros. Essa é a oferta que agrada ao coração de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 23/02/2018

HOMILIA DIÁRIA

Busquemos sempre a graça da reconciliação

A reconciliação verdadeira acontece quando procuramos ver e reaver os pensamentos que se perderam por falta de entendimento

“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.” (Mateus 5,23)

A Palavra de Deus que vem, hoje, ao nosso encontro provoca em nós profundas reflexões a respeito das nossas relações com o próximo, principalmente, em relação aos sentimentos negativos que, muitas vezes, tomam conta de nós.
Quem de nós nunca sentiu raiva? Quem de nós nunca se sentiu encolerizado, chateado e magoado com situações negativas que vivemos com o outro? Muitas dessas reações nos levam a nos fecharmos, a dizermos palavras duras – muitas vezes, pior do que duras –, palavras pesadas e malditas, palavras que, uma vez soltas, destroem os laços humanos.
A Palavra de Deus que vem hoje ao nosso encontro é uma palavra de restauração, purificação e reconciliação. Precisamos purificar o que está dentro de nós, cortar da nossa vida as palavras pesadas e malditas, os palavrões, xingamentos e as discussões cada vez mais duras que existem nas casas, nas famílias, onde um diz palavras pesadas para o outro e essas palavras se tornam malditas.
Jesus está dizendo: “Quem chamar o seu irmão de ‘Patife…’”, mas chamamos o irmão de coisas piores, de patife, de tolo e assim por diante. Precisamos purificar as palavras que saem da nossa boca em relação ao nosso próximo.
Quem se encolerizar, quem tiver raiva do seu irmão será réu em juízo. Não devemos ter muitas sentenças no juízo eterno de Deus para nos absorvermos. Precisamos, a cada dia da nossa vida, trabalhar as nossas cóleras, os ímpetos da nossa alma, porque não só matamos o outro com a nossa raiva como vamos também morrendo aos poucos por tantas raivas que acumulamos dentro de nós.
Precisamos trabalhar o interior, para que a alma seja mais serena para lidar com as negatividades dos relacionamentos. O ponto principal do Evangelho é a reconciliação. Não pense que o mais importante, quando vamos procurar Deus, seja levar a nossa oferta, porque a oferta sem um coração reconciliado não tem valor nenhum.
Nos exercícios que vivemos nesta Quaresma, dediquemos um tempo precioso, importante, sério e verdadeiro para buscarmos a graça da reconciliação. Não nos reconciliemos apenas confessando os pecados.
A reconciliação verdadeira é quando procuramos ver e reaver os pensamentos que se perderam por falta de entendimento, sobretudo, quando faltou humildade, quando o orgulho tomou conta dos relacionamentos.
Precisamos rever a forma como estamos vivendo e levando na vida essas situações. A misericórdia que nos perdoa é a mesma que nos impulsiona a vivermos reconciliados uns com os outros.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 15/03/2019

HOMILIA DIÁRIA

Sem reconciliação não há comunhão com Deus

“Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.” (Mt 5,23-24)

Nós estamos vivendo este tempo da graça, o tempo quaresmal, que nos chama a uma profunda e verdadeira conversão. Podemos viver, na vida, a conversão de uma forma superficial, enganosa, passageira e ilusória; alguns estão achando que a essência da Quaresma é a penitência que praticamos, é a comida que não comemos, é o refrigerante que deixamos de beber, são práticas penitenciais importantes e necessárias, mas se elas não atingem a profundidade do coração humano, elas não passam de práticas humanas.
Quando o coração humano é atingido? Quando ele é curado das suas feridas mais profundas. Todos nós nos machucamos, os outros nos machucam e nós também machucamos os outros durante toda a nossa existência aqui na Terra. Quando olhamos para a nossa alma, somos um poço de feridas. Quantos espinhos estão espezinhando a nossa alma por dentro! E uma vez feridos, nós também nos ferimos uns aos outros.
Quaresma é tempo de graça, mas a graça sublime deste tempo se chama reconciliação. Reconciliamo-nos conosco e temos a graça de nos reconciliar com Deus, mas não há conversão verdadeira sem a reconciliação com o irmão, não há conversão autêntica se não nos reconciliarmos uns com os outros, por isso não trate reconciliação de uma forma superficial, não a trate de qualquer jeito.

Quaresma é tempo de graça, mas a graça sublime deste tempo se chama reconciliação

Nós sabemos que temos pessoas com as quais precisamos nos reconciliar e situações para serem resolvidas. Não nos façamos de indiferentes nem tenhamos aquele coração duro, orgulhoso, aquele olhar arrogante, soberbo, para dizer: “Ele me feriu, ele me fez mal, eu vivo melhor sem ele”. Não! Nós não entramos no Reino dos Céus, nós ficamos parados na porta, enquanto não pagarmos o último centavo, enquanto não nos reconciliarmos com a última pessoa que nós ferimos nessa vida.
Infelizmente, nós tratamos reconciliação de uma forma superficial, pois gostamos de nos reconciliar com quem é favorável a nós, com quem vai nos fazer falta. A reconciliação é com todos, e ela começa com os mais próximos a nós, dentro da nossa casa, da nossa família, com os irmãos que não falam com irmãos, irmãos que não se entendem.
E não preciso negar que, dentro da nossa Igreja, nós fazemos muito barulho, promovemos tantas coisas espirituais, mas promovemos muito pouco a reconciliação. São grupos contra grupos, pessoas que estão lá, dentro da Igreja, mas não se entendem, não vivem a comunhão. Não é para ninguém viver coladinho um com o outro, mas sem reconciliação não há comunhão com Deus.
Busquemos, neste tempo da graça, viver a necessidade do amor reconciliado, busquemos aquilo que foi quebrado pelo mal, pelo pecado, pelo orgulho e pela ofensa. Procuremos superar os ressentimentos e as mágoas para vivermos a Páscoa verdadeira em nós, reconciliados no amor de Deus.
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 06/03/2020


Sejamos promotores da reconciliação entre nós

“Quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” (Mateus 5,23-24)

É preciso enfatizar que, acima de tudo, a oferta que verdadeiramente agrada é um coração reconciliado. Não é nem ouro nem prata, não são as minhas boas intenções, não são as grandes virtudes que penso que tenho. A oferta verdadeira no coração de Deus é um coração que se reconcilia.
Muitas vezes, enganamos a nós, enganamos os outros e achamos que vamos enganar a Deus. Vivemos mágoas, rancores; vivemos conflitos que nos afundamos neles. E, ao invés de procurar em Deus a paz, a reconciliação, o perdão e a misericórdia, vamos construindo um cristianismo muito mais marcado por conflitos, guerras, brigas, disputas do que o cristianismo que Jesus nos deixou, o da reconciliação, do amor e do perdão.
Aqui não é a questão de falar bonito, aqui não é questão de pregar amor, mas é questão de viver na vida. O casal precisa viver a reconciliação conjugal todos os dias; filhos e pais, pais e filhos, irmãos com irmãs, e assim por diante. Mas precisamos promover na sociedade a verdadeira reconciliação.

Se tem uma oferta que nos salva e agrada a Deus, essa oferta se chama: reconciliação

Desculpe, mas há muitos pregando, falando e gritando o nome de Jesus, mas promovendo disputas, guerras, brigas e disseminando discórdias. Como é possível semear o amor e a misericórdia de Deus em nome das minhas filosofias, ideologias, crenças, inclusive religiosas, mas, ao mesmo tempo, querer promover brigas entre as pessoas?
Deixe de lado a sua melhor boa intenção, deixe de lado a sua melhor convicção religiosa, deixe de lado os rosários e eucaristias que você reza todos os dias se possível, mas vá primeiro obedecer ao Evangelho, deixe de lado a sua oferta e vá se reconciliar com o seu irmão.
Não se vive em paz numa casa se não tem reconciliação, não se vive um casamento verdadeiro sem reconciliação conjugal, não se vive um cristianismo, uma religião verdadeira sem reconciliação. Pode ser que outras religiões, que não seja a de Cristo, não tenha a ênfase na reconciliação, porque aquele que promove a reconciliação entre os homens é o Mestre Jesus.
Por isso, se somos Seus discípulos e seguidores, se queremos colocar em prática a Sua Palavra, não sejamos promotores de discórdias, divisões e brigas entre os homens, mas sejamos primeiro promotores na própria vida, da reconciliação e entre os irmãos não podemos semear outra coisa a não ser a reconciliação, o amor e a paz.
Se tem uma oferta que nos salva e agrada a Deus, essa oferta se chama: reconciliação.
Muita paz de Deus no seu coração!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Fonte: Canção Nova em 26/02/2021

HOMILIA DIÁRIA

Invista no amor e na misericórdia para alcançar a vida eterna

“Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: ‘Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus’. Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta.” (Mateus 5,20.23-24)

Queremos oferecer a nossa vida a Deus, queremos dar o nosso coração para Ele, mas existe um caminho prévio para isso, existe uma caminhada, existe um amadurecimento, e nós estamos percorrendo esse tempo quaresmal na busca e na luta para que isso aconteça dentro de cada um de nós.
O Evangelho de hoje nos faz recordar que a fé cristã não se manifesta só no ser justo. Jesus trata aqui sobre a questão da justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, que eram rigorosos no cumprimento da Lei. Mas a fé cristã se diferencia por esse algo a mais, nós diríamos por esse “plus”. E esse plus da vida cristã talvez seja escolher muitas vezes, fazer o que ninguém nos pede ou pretende de nós.
Como dizia Madre Teresa de Calcutá: esse algo a mais precisa brotar do nosso coração como manifestação, justamente de um aprendizado que nós interiorizamos. Não vem de fora, mas precisa estar dentro de nós. Só assim as palavras de Jesus não vão ser um exagero.

Amor e misericórdia são os únicos investimentos que fazemos aqui e vamos reencontrar na vida eterna

Jesus, no Evangelho, é bem claro com os Seus discípulos e com cada um de nós: “Vocês ouviram isso, mas façam aquilo”. Agora, se nós comungamos desse Espírito, as palavras de Jesus não vão ser exageradas até o ponto de nos pedir que amemos os nossos inimigos, mas as palavras de Jesus vão ser medida, vão ser para nós direção, especialmente naquilo que diz respeito ao amor fraterno, à nossa experiência de amor fraterno.
É muito fácil quando colocamos as mãos postas para rezar, para expressar a nossa piedade, mas estender a mão para dar o perdão ou pedir perdão é mais difícil, é mais custoso. Mas esse é o nosso caminho de amadurecimento cristão, é para isso que estamos trilhando esse caminho quaresmal.
Amor e misericórdia são os únicos investimentos que fazemos aqui e vamos reencontrar na vida eterna. Então, se você, hoje, precisa (você sabe no seu coração) realizar um gesto de amor, perdão, reconciliação, clarear uma situação, ter um diálogo com alguém da sua casa, do seu ambiente de trabalho, saiba que esse investimento de misericórdia e de amor vai ser reencontrado na vida eterna.
Abramos o nosso coração, permitamos que essa medida de Jesus, aparentemente exagerada e muito difícil, caia no nosso coração e alargue a nossa capacidade de amar, de perdoar e de nos reconciliar.
Sobre todos vós, a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 11/03/2022

HOMILIA DIÁRIA

Quebre os sentimentos maldosos que existem dentro de você

“Se a vossa justiça não for maior que a justiça dos mestres da Lei e dos fariseus, vós não entrareis no Reino dos Céus. Vós ouvistes o que foi dito aos antigos: ‘Não matarás! Quem matar será condenado pelo tribunal’. Eu, porém, vos digo: todo aquele que se encoleriza com seu irmão será réu em juízo; quem disser ao seu irmão: ‘Patife!’ será condenado pelo tribunal; quem chamar o irmão de ‘tolo’ será condenado ao fogo do inferno.” (Mateus 5,20-22)

Meus irmãos e minhas irmãs, ser justo é fazer como Deus faz. A vida cristã vai sempre nos pedir algo a mais, porque nós somos chamados a imitar Jesus Cristo. E Jesus trouxe o mandamento novo, Ele trouxe um jeito novo de viver, um jeito novo de se relacionar com Deus, com os outros, com o mundo.
E nós precisamos aprender do coração d’Ele. Por isso que o nosso exercício quaresmal vai ser de nos aproximarmos cada vez mais de Cristo. Podemos dar algo a mais, podemos dar um passo a mais!
Bom, o Evangelho nos apresenta coisas bem interessantes: não basta não sermos assassinos para dizer que cumprimos o mandamento de Deus. Se apenas não matamos alguém fisicamente — porque o mandamento é esse “Não matarás” –, isso não quer dizer que estamos cumprindo a Lei de Deus, mas precisamos arrancar de dentro de nós tudo o que pode nos conduzir a um assassinato.

Hoje, o Senhor quer purificar esses sentimentos, as nossas palavras para que nós amemos de verdade

Raiva, ódio, desejo de vingança, insultos, palavrões, palavras ofensivas são todas as raízes do mal que estão dentro de nós e que nós precisamos arrancá-las. Não pense você que Caim matou Abel da noite para o dia. Não! Caim foi gestando dentro dele atitudes e sentimentos que levaram ao assassinato do próprio irmão.
A Palavra de hoje nos convida a arrancar a raiz desse Caim que está dentro de nós. Certamente, como eu falei, aquela atitude de Caim chegou a um extremo, mas certamente ele foi dando concessões, pouco a pouco, até chegar a matar o próprio irmão.
Com certeza, o seu coração já estava, naquele momento, possuído pelo ressentimento, pelo seu complexo de inferioridade, pela inveja do irmão, pela revolta contra Deus, pelo sentimento de comparação doente que estava dentro do coração de Caim. Por isso, dar espaço à cólera é sempre errado. Não podemos deixar que a cólera cresça dentro de nós. A raiva só serve para nos contaminar e impedir a nossa visão justa sobre as outras pessoas.
Jesus, hoje, nos convida, no Evangelho, a quebrarmos os sentimentos maldosos que existem dentro de nós. Desde o primeiro momento que eles surgem dentro de nós, precisamos rompê-los. Porque se deixamos que a raiz de uma pequena coisa fique dentro de nós, isso pode crescer, isso pode chegar ao rompimento de um relacionamento, ao fim de um matrimônio, de uma amizade, ao rompimento das nossas relações.
Veja as palavras que aparecem no Evangelho: “patife”, “tolo”; você poderia elencar outras palavras ofensivas que talvez tenham permeado o seu vocabulário. Hoje, convido você a ter a coragem de arrancá-las do seu coração e da sua boca, para que a sua oferta a Deus seja sempre feita de coração purificado.
Para que nós possamos celebrar bem a Páscoa do Senhor, precisamos nos purificar. E, hoje, o Senhor quer purificar esses sentimentos, as nossas palavras para que nós amemos de verdade, como Ele amou.
Sobre todos vós, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Donizete Ferreira
Sacerdote da Comunidade Canção Nova.
Fonte: Canção Nova em 03/03/2023

HOMILIA DIÁRIA

Faça uma experiência profunda com o amor de Deus

“Portanto, quando tu estiveres levando a tua oferta para o altar, e ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa a tua oferta ali diante do altar, e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão. Só então vai apresentar a tua oferta. Procura reconciliar-te com teu adversário, enquanto caminha contigo para o tribunal. Senão o adversário te entregará ao juiz, o juiz te entregará ao oficial de justiça, e tu serás jogado na prisão. Em verdade eu te digo: dali não sairás, enquanto não pagares o último centavo.” (Mateus 5,23-26)

Conhecer sobre o amor de Deus, ser justo, ser um cumpridor dos preceitos e dos mandamentos é algo importante, contudo, se realmente quisermos agradar a Deus e sermos santos, não basta apenas saber que Deus nos ama nem ser um exímio cumpridor dos preceitos e dos mandamentos. Não basta!
Cumprir com o nosso dever nos torna pessoas certas, corretas, mas só o amor é o que nos torna verdadeiros cristãos. Pessoas justas e corretas, qualquer uma pode ser, mas é o amor que nos diferencia, é o amor que dá esse destaque a nós que seguimos a Jesus Cristo. É o amor que faz a diferença!
Podemos ver um exemplo — que o próprio Evangelho nos dá —, no dia de hoje: não basta não matar alguém com as suas próprias mãos — cometendo o crime de assassinato —, tirar a vida fisicamente de uma pessoa é apenas uma forma de cometer esse crime.

Cumprir com o nosso dever nos torna pessoas certas, corretas, mas só o amor é o que nos torna verdadeiros cristãos

Por exemplo, ignorar ou esquecer a pessoa mostra que existem outras formas também de matar os nossos irmãos. Ridicularizar alguém pela sua fraqueza é uma outra forma também de matar, não somente fisicamente. Todas essas outras formas não estão descritas no Código Penal, não nos levaria à prisão, mas diante da Palavra de Deus, cada uma dessas atitudes são tão graves quanto também assassinar alguém.
Por isso, o Evangelho de hoje nos leva a contemplar isto: a ver que não basta apenas ser um bom cumpridor da Lei, é preciso amar. Embora pareça ser um exagero aquilo que falamos, precisamos ser conscientes que viver o Evangelho sempre nos colocará nessa medida exagerada, que se chama amor.
Quem ama é alguém que deve viver uma medida exagerada. Perdoar aquele que me ofendeu, reconciliar-me com meu irmão deve ser sempre uma prioridade acima do cumprimento dos demais mandamentos.
Se limitarmos os nossos atos de justiça somente àquilo que pedem às leis, não seremos dignos de entrar no Reino dos Céus, isso porque qualquer pessoa sem amor, sem coração, pode cumprir também as leis, mas quem cumpre por amor, quem vive esse exagero do amor não se limita às rubricas da lei, mas vai e ama, vive verdadeiramente o amor.
Sobre você, desça a bênção do Deus Todo-poderoso. Pai, Filho e Espírito Santo. Amém!
Padre Bruno Antonio
Padre Bruno Antonio de Oliveira é Brasileiro, nasceu no dia 18/10/1987, em Lavras, MG. É Membro da Associação Internacional Privada de Fieis – Comunidade Canção Nova, desde 2012 no modo de compromisso do Núcleo.
Fonte: Canção Nova em 23/02/2024

Oração Final
Pai Santo, teu Filho Unigênito, feito humano como nós, indicou-nos a busca da santidade como caminho do teu Reino de Amor. Dá-nos. Pai amado, discernimento, coragem e força para seguirmos este caminho, nas pegadas do mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 14/03/2014

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, conserva a nossa vida no caminho do Amor. Este é o ambiente do teu Reino – Reino que devemos implantar nesta terra, mesmo sabendo que ainda não será em sua plenitude. Nesta jornada, Pai amado, faze-nos seguidores alegres e agradecidos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo. Amém.
Fonte: Arquidiocese BH em 23/02/2018

ORAÇÃO FINAL
Pai Santo, teu Filho Unigênito, o Cristo, feito humano como nós em Jesus de Nazaré, indicou-nos a busca da santidade como caminho para o teu Reino de Amor e de Paz. Dá-nos, amado Pai, discernimento, coragem e força para seguir este Caminho, nas pegadas do mesmo Cristo Jesus, que contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 06/03/2020

ORAÇÃO FINAL
Pai que és Santo, em Ti nós confiamos! Conserva a nossa vida no caminho do Amor. Amor que é o ambiente do teu Reino, Amor que é a realidade que devemos viver nesta terra e anunciar aos irmãos, mesmo sabendo que aqui, ainda não será em sua plenitude. Nesta jornada, Pai querido, faze-nos seguidores alegres e agradecidos do Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Arquidiocese BH em 26/02/2021