ANO A
Mt 12,46-50
Comentário do
Evangelho
Os que fazem a vontade do Pai.
Levando em consideração a ordem do evangelho, o texto de hoje é
ressonância de Mt 7,21. A visita da família a Jesus é uma ocasião de
ensinamento para ele: a sua família, isto é, os membros do povo que reúne, é
mais ampla do que os membros de sua parentela, pois constituída por aqueles que
fazem a vontade do Pai que está nos céus (v. 50; cf. 7,21). Por duas vezes o
texto repete que a mãe de Jesus e alguns irmãos estão do lado de fora da casa
(vv. 46-47). Essa observação, que poderia passar despercebida, é, ao nosso ver,
importante: sem participar do círculo dos discípulos, seu ensinamento, seu
trabalho incansável e seus gestos parecem loucura e sem sentido, como se ele
estivesse fora de si. Corrobora com essa ideia a notícia de Marcos, para quem a
razão de a família de Jesus ir procurá-lo é para levá-lo de volta para casa,
pois pensavam que ele estava fora de si (Mc 3,20-21). Para poder compreender a
missão de Jesus é preciso entrar no círculo de Jesus e situá-la no horizonte do
desígnio salvífico de Deus. São Paulo, num texto em que ele procura resolver um
problema de divisão interna da comunidade de Corinto, afirma que o modo de agir
de Deus confunde o mundo e os que se julgam sábios (1Cor 1,27).
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, reforça os laços que me ligam aos meus
irmãos e irmãs de fé, de forma a testemunhar que formamos uma grande família,
cujo pai és tu.
Vivendo a Palavra
A generosa gratuidade de Maria se espelha nesta passagem de sua vida:
ela, que foi toda doação ao Filho, não reivindica privilégios junto a Ele.
Permanecia ‘aí fora...’ seguindo-o discretamente e cuidando com humildade e
amor do Mistério que apenas guardava no coração.
Comentário do Evangelho
Esta narrativa de Mateus também é encontrada
nos evangelhos de Marcos e Lucas. A figura central é a "mãe". No
processo de geração a mulher-mãe tem um papel fundamental. A própria Terra é
tida como "mãe" em relação à vida que, sem cessar, desabrocha em sua
superfície. Na narrativa há um confronto entre as multidões às quais Jesus
fala, e sua família, mãe e irmãos, que ficam de fora e procuram falar com
Jesus. A família, tendo a mãe como centro, está na base do conceito de Israel e
é o elo fundamental da continuidade da tradição do judaísmo. Abraão e sua
descendência, a partir de Sara, constituem o povo eleito. Em continuidade, Davi
e sua descendência constituem a dinastia real escolhida por Javé. O sacerdote
hereditário é a base do poder do Templo. Daí as genealogias que confirmavam as
purezas racial e funcional. Enquanto a pureza religiosa exigia o afastamento
das multidões, Jesus se põe em íntimo contato com elas. Removendo a prioridade
dos laços consanguíneos familiares, que garantiam o privilégio da eleição,
Jesus, sem exclusões, constitui a grande família unida no cumprimento da
vontade do Pai, que deseja vida plena para todos.
Oração
Ao celebrarmos, ó Deus,
a gloriosa memória da santa virgem Maria, concedei-nos, por sua intercessão,
participar da plenitude da vossa graça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso
Filho, na unidade do Espírito Santo.
E, estendendo a mão para os
discípulos, Jesus disse: Eis minha mãe e meus irmãos.
Pai,
reforça os laços
que me ligam
aos meus irmãos e
irmãs de fé,
de forma a
testemunhar
que formamos uma
grande família,
cujo pai és tu.
HOMILIA
A MÃE E OS
IRMÃOS DE JESUS
Vemos neste texto de hoje que JESUS é
interrompido de um sermão por alguém que diz: A sua mãe e os seus irmãos estão
lá fora e querem falar com o senhor.
O que Ele disse quando foi informado que Sua
mãe e Seus irmãos estavam ali, nesta ocasião, parece consistir em desprezo aos
seus familiares, mas na realidade o significado é mais profundo do que isso.
Ao declarar que todo aquele que faz a vontade
de Deus é a Sua família, Ele não estava renunciando à Sua família segundo a
carne. Como filho mais velho, Ele continuou a cuidar do bem estar da Sua mãe.
Isto foi comprovado quando, ao dar a Sua vida na cruz, Ele passou essa
responsabilidade ao discípulo a quem ele amava.
Simplesmente Jesus define claramente que o
parentesco de ordem humana, seja a mãe, os irmãos ou irmãs que ele tinha, não
tem qualquer significação no Reino de Deus.
O relacionamento mais chegado do Senhor Jesus é
com o Seu Pai, que está nos céus, o próprio Deus Pai. O único “parentesco”
permanente que Ele pode ter é de ordem espiritual - e é com aqueles que fazem a
vontade de Deus. A estes, Ele chama de meus irmãos.
Deixando de lado os laços sanguíneos,
representado pelo parentesco segundo a carne com sua mãe e seus irmãos, o
Senhor Jesus passará agora a ampliar o Seu ministério a todos aqueles que O
receberem, sem distinção entre judeus e gentios. Não se dará mais exclusividade
a Israel, devido à sua incredulidade e rejeição.
O relacionamento segundo a carne passa a ser
inteiramente superado por afinidades espirituais. A obediência a Deus é agora o
fator predominante e definitivo para estabelecer tais afinidades, sem outra
distinção qualquer.
O mesmo se aplica a
todo aquele que recebe Cristo como o seu Senhor e Salvador. Ele disse: Se
alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe, sua mulher, seus filhos, seus irmãos
e irmãs, e até sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo.
Nosso relacionamento espiritual com Cristo produz um vínculo maior do que nosso
parentesco de sangue.
Um aspecto muito
importante que deve ser esclarecido é sobre os irmãos de Jesus. Há dias uma das
assíduas comentadoras da homilia diária perguntava sobre este aspecto.
Os irmãos de Jesus, como fica claro pelo
próprio texto bíblico, eram filhos de Alfeu e sua esposa, e não de José e
Maria. A dúvida sobre se Maria teve outros filhos só revela a Em diversos
lugares o Evangelho fala desses ‘irmãos’. Assim, S. Marcos e S. Lucas referem
que ‘estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: eis que estão lá fora tua mãe e
teus irmãos que querem ver-te” (Mt 12, 46-47; Mc 3, 31-32; Lc 8, 19-20; e
também em Jo 7, 1-10).
Toda a pessoa que pergunte sobre os irmãos de
Jesus somente revela a sua ignorância da própria Bíblia. Até porque as línguas
hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso ‘primo’ ou
‘prima’, e serve-se da palavra ‘irmão’ ou ‘irmã’.
No Antigo Testamento encontramos e sobretudo em
Gn 37, 16; 42, 15; 43, 5; 12, 8-14; 39, 15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par
23, 21), e primos segundos (Lv 10, 4) - e até ‘parentes’ em geral (Job 19,
13-14; 42, 11). Há muitos exemplos na Sagrada Escritura. Lê-se no Gêneses que
‘Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot (Gn 11, 27), que,
por conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis,
mais adiante, chama a Lot ‘irmão de Abraão’ (Gn 13, 3). ‘Disse Abraão a Lot:
nós somos irmãos” (Gn 14, 14). Jacó se declara irmão de Labão, quando, na
verdade, era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29, 12-15).
No Novo Testamento, fica claríssimo que os
‘irmãos de Jesus’ não eram filhos de Nossa Senhora. Os supostos ‘irmãos de
Jesus’ são indicados por S. Marcos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e
irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas
irmãs?” Tiago e Judas, conforme afirma S. Lucas, eram filhos de Alfeu e
Cleófas: ‘Chamou Tiago, filho de Alfeu… e Judas, irmão de Tiago” (Lc 6, 15-16).
E ainda: “Chamou Judas, irmão de Tiago” ( Lc 6, 16). Quanto a ‘José’, S. Mateus
diz que é irmão de Tiago: “Entre os quais estava… Maria, mãe de Tiago e de José
(Mt 27, 56). Em S. Mateus se lê: “Estavam ali (no calvário), a observar de
longe…., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de
Zebedeu”. Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de S. José, mas de
Cleofas, conforme S. João (19, 25). Era também a irmã de Nossa Senhora, como se
lê em S. João (19, 25): “Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua
mãe, Maria (esposa) de Cleofas, e Maria de Mágadala”. Simão, irmão dos três
outros, ‘Tiago, José e Judas’ são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do
mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu ou Cleophas é o pai deles.
Da mesma forma, se
Nossa Senhora tivesse outros filhos, ela não teria ficado aos cuidados de S.
João Evangelista, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo
ordenava a Lei de Moisés. Eis um dilema sem saída para os protestantes, pois os
‘irmãos de Jesus’ são filhos de Maria Cléofas e Alfeu.
Também decorre uma pergunta: Por que nunca os
evangelhos chamam os ‘irmãos de Jesus’ de ‘filhos de Maria’ ou de ‘José’, como
fazem em relação à Nosso Senhor? E por que, durante toda a vida da Sagrada
Família, apenas conta-se três membros: Jesus, Maria e José?
A própria Sagrada Escritura demonstra que os
supostos ‘irmãos’ de Jesus são seus primos e não seus irmãos carnais. Sua
afirmação de que o trecho de S. Mateus tem duas passagens, uma referindo-se à
filiação carnal e a segunda à filiação espiritual fica sem sentido, visto que
não conferem com o texto bíblico. Até porque o parentesco de sangue não é
sequer mencionado pelos seus irmãos nas cartas que escreveram e que se
encontram no Novo Testamento, indicando que não davam valor a isso. Ao invés
disso, eles se dizem servos de Jesus Cristo.
Portanto, Maria, é o templo divino, onde Deus
fez sua morada. Nela, Deus realizou a nova e eterna aliança que é Jesus,
trazendo-nos por meio de Seu Filho a salvação. Maria viveu para Deus, cumprindo
sua vontade e colaborando com Ela na redenção. Hoje celebramos sua apresentação
no Templo. Ela era o templo de Deus, categral iluminada, sonho do Pai eterno.
Padre BANTU SAYLA
HOMILIA
Permita que Deus cuide de seus filhos
Faça como
os pais de Maria, que apresentaram-na no Templo para que fosse de Deus.
Apresente seus filhos para o Senhor, para que o mundo não os roube nem desvie
aquilo que é o seu tesouro mais precioso.
“Pois todo aquele que faz
a vontade de meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha
mãe.” (Mateus
12,50)
Hoje,
celebramos a Festa da Apresentação de Nossa Senhora ao Templo. Os pais de
Maria, Ana e Joaquim, segundo a tradição judaica, foram ao local apresentá-la a
Deus. Com gesto de obediência e confiança, entregaram-na para que realmente
fosse toda do Senhor.
No gesto dos pais de Maria, quero voltar a
minha reflexão para o coração de cada pai e de cada mãe, pois estes precisam
entregar, consagrar, confiar e apresentar a Deus os seus filhos; e nós fazemos
isso pelo batismo. Quando levamos nossas crianças para serem batizadas, este é
um gesto por excelência, é o sacramento primordial da nossa vida. O batismo nos
torna filhos e filhas de Deus, mas o fato é que, muitas vezes, ele se reveste
de um significado social maior do que a dimensão religiosa, espiritual e
teológica que ele representa.
Deveríamos nos preparar melhor para batizar
os nossos filhos. Como deveríamos tirar esse rito totalmente social que
transforma, muitas vezes, o batismo de nossas crianças! Como deveríamos ter
mais consciência na escolha daqueles que serão os padrinhos delas! Não é porque
você gosta muito de fulano e de sicrano que ele será seu compadre, sua comadre.
Você precisa trazer alguém que vai dar um sentido religioso à entrega do seu
filho e de sua filha para Deus.
Para que o batismo seja cada vez mais
eficaz em nossa vida, é preciso que haja comprometimento dos pais, haja
compromisso deles na educação de seus filhos segundo a vontade de Deus. Por
isso, a apresentação dos filhos a Deus não pode acontecer somente no dia do
batismo, mas todos os dias!
Se há uma coisa que gosto de fazer com
muito amor é orar pelas mães que estão grávidas. Como gostaria de poder
abençoar cada grávida que temos no meio de nós! Mais do que isso, eu gostaria
que os pais pudessem, a cada dia, colocar as mãos sobre o ventre de suas
esposas e orar por essa criança, pedindo para Deus abençoar a vida dela. E
quando essa criança nascesse, que os pais não passassem um dia sequer sem orar
por ela.
Como seria bom se você pai, mesmo chegando
do trabalho, mesmo cansado, fizesse desse ato um gesto sagrado: orar pelo dom
que Deus lhe deu, entregar, apresentar, a cada dia, o seu filho e a sua filha
para o Senhor.
Se o seu filho já cresceu, se ele já está
um rapaz ou uma moça, não importa! Comece hoje! Faça como os pais de Maria que
apresentaram-na no Templo para que ela fosse de Deus.
Apresente seus filhos para o Senhor, para
que o mundo não os roube nem desvie aquilo que é o seu tesouro mais
precioso. Permita que Deus cuide dos seus filhos!
Deus abençoe você!
Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.
LEITURA ORANTE
Graça e Paz a todos os que se reúnem
aqui, na web, em torno da Palavra.
Juntos, rezamos
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo
pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer, para procurar
a vossa glória, o bem das almas e
minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está
em Vós.
Ó Maria, templo do Espírito Santo,
ensinai-nos a sermos fiéis Aquele que
habita em nosso coração.
(Cardeal Mercier)
1.
Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o
texto: Mt 12,46-50, e observo pessoas, relações e as palavras de Jesus.
Quando Jesus ainda
estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de
fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe
e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor. Jesus perguntou:
- Quem é a minha
mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para
os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão
a minha mãe e os meus irmãos. Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no
céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Este texto que medito hoje, traz a
pessoa de Maria, Mãe de Jesus. Ela e seus parentes queriam falar com ele. E ele
diz que são de sua família os que fazem a vontade do Pai. Numa primeira leitura
pode parecer que Jesus é deselegante com sua mãe, mas, num momento de melhor
compreensão, pode-se perceber que aconteceu o contrário. Ao dizer que são de
sua família os que fazem a vontade do Pai, ele incluiu sua Mãe. Ela foi a
primeira , no anúncio do anjo, que disse “sim” ao projeto e à vontade do Pai.
Noutros textos Jesus fala da vontade
de Deus:
Em Jo 6,40, ele diz em que consiste a vontade do Pai:
"Esta é a vontade do meu Pai: que todo homem que vê o Filho e nele
acredita, tenha a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia.»
Em Mt 6, 9-10, ele ensina a rezar a oração da família de Deus:
"Vocês devem rezar assim: Pai nosso, que estás no céu, santificado
seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na
terra como no céu."
2.
Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Os bispos, na Conferência de
Aparecida, falaram de forma magnífica sobre a presença de Maria na família de
Deus, como discípula e mestra. Vejamos um destes textos do Documento de
Aparecida: “A máxima realização da existência cristã como um viver trinitário de
“filhos no Filho” nos é dada na Virgem Maria que, através de sua fé (cf. Lc
1,450 e obediência à vontade de Deus (cf. Lc 1,38), assim como por sua
constante meditação da Palavra e das ações de Jesus (cf. Lc 2,19.51), é a
discípula mais perfeita do Senhor. Interlocutora do Pai em seu projeto de
enviar seu verbo ao mundo para a salvação humana, com sua fé, Maria chega a ser
o primeiro membro da comunidade dos crentes em Cristo, e também se faz
colaboradora no renascimento espiritual dos discípulos. Sua figura de mulher
livre e forte, emerge do Evangelho conscientemente orientada para o verdadeiro
seguimento de Cristo. Ela viveu completamente toda a peregrinação da fé como
mãe de Cristo e depois dos discípulos, sem que fosse livrada da incompreensão e
da busca constante do projeto do Pai. Alcançou, dessa forma, o fato de estar ao
pé da cruz em uma comunhão profunda, para entrar plenamente no mistério da
Aliança.” (DAp 266).
Sou, assim como Maria, da família de Jesus?
Ou seja, digo “sim” à vontade de
Deus, mesmo que seja contrária aos meus projetos?
Busco descobrir e
concretizar, a cada dia, qual é a vontade de Deus para mim, para minha família,
para o mundo de hoje?
3.Oração
(Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
"A oração mais
perfeita é aquela em que houver mais amor. Neste segundo sentido mais amplo,
pode-se definir a oração como a postura da alma que se põe aos pés de Deus para
em silêncio olhar para ele ou o fitar enquanto fala com ele»,disse um grande
santo. Assim, rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo com
a oração do Pai Nosso ou a
Oração do Abandono
Meu Pai, a vós me abandono:
fazei de mim o que quiserdes!
O que de mim fizerdes,
eu vos agradeço.
Estou pronto para tudo, aceito tudo,
contanto que a vossa vontade
se faça em mim
em todas as vossas criaturas.
Não quero outra coisa, meu Deus.
Entrego minha vida em vossas mãos,
eu vo-la dou, meu Deus.
Com todo o amor do meu coração,
porque eu vos amo.
E porque é para mim
uma necessidade de amor dar-me,
entregar-me em vossas mãos
sem medida, com infinita confiança
porque sois meu Pai.
(Carlos de
Foucauld)
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Hoje,
com Maria, irei ao encontro de Jesus, na certeza de que sou da sua família,
porque faço a vontade de Deus.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
patricia.silva@paulinas.com.br
Sugestão: LEITURA ORANTE NAS CARTAS DE PAULO
Ouça pela Rádio 9 de julho AM 1600, o programa Nos passos de Paulo e
faça a Leitura Orante das cartas de Paulo Apóstolo, de 2ª a 6ª feira, das 20 às
21h
Acesse pela internet: http://www.radiosetvs.com/radio9dejulho.html
pelo blog: http://www.nospassosdepaulo.com.br/
ou pelo What'sApp: 11 941693879
http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=evangelho&action=busca_result&data=21%2F11%2F2014
Oração
Final
Pai
Santo, faze-nos parecidos com Maria. Que vivamos a sua lição de discrição e
generosidade, procurando ficar nos lugares mais humildes com alegria e gratidão. Nós pedimos, Pai
amado, pelo Cristo Jesus, teu Filho que se fez nosso Irmão no seio da Virgem Maria
e contigo reina na unidade do Espírito Santo.