sábado, 30 de agosto de 2014
TERÇOS – VÍDEOS
Acesse:
2 - Terço de Cura e Libertação - http://youtu.be/TWmZ47JoC0I
3 - Terço da FÉ - http://youtu.be/-I1tuBSDtkU
4 - Terço do
Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ
5 - Terço da Libertação Cantado - http://youtu.be/9ofE4VoEZPU
TERÇO DA MISERICÓRDIA - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA

"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA
Para ser rezado nas contas do terço
No começo:
Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.
Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três vezes estas palavras:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476).
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA
No começo:
Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.
Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três vezes estas palavras:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476).

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO - Como rezar o Ângelus
Como rezar o Ângelus:
1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...
2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...
4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)
1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...
2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...
4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 31/08/2014
31 de Agosto de
2014
ANO A

Mt 16, 21-27
Comentário do
Evangelho
Sem vencer o medo da morte não
será possível ser livre para seguir o Senhor.
O profeta Jeremias viveu no período que, para Israel, foi como
um buraco negro: o exílio na Babilônia, no século VI a.C. É por ocasião desse
acontecimento terrível que Jeremias é chamado por Deus para ser “profeta das
nações”. Jeremias resistiu o quanto pôde a responder afirmativamente ao chamado
do Senhor. Cedendo à vontade de Deus, foi fiel até o fim. Sua missão
fundamental foi a de denunciar a idolatria e a infidelidade dos dirigentes do
povo, e o mal das nações estrangeiras. Em razão de sua fidelidade a Deus, ele
foi perseguido e sua vida ameaçada pelos membros do próprio povo eleito de
Deus. O texto de hoje, dito autobiográfico, retrata, por um lado, a angústia da
perseguição e do abandono, mas, de outro, a experiência do cuidado e proteção
de Deus. A presença de Deus na vida de Jeremias era como um fogo que queimava
dentro do peito e não o deixava desistir da missão recebida de Deus.
O evangelho de hoje é a sequência da profissão de
fé de Pedro. O anúncio da paixão, morte e ressurreição de Jesus é uma prolepse
que tem por finalidade esclarecer os discípulos acerca do messianismo vivido
por Jesus. A reação de Pedro revela o seu desapontamento: Jesus não é
exatamente o Messias que ele pensava ter encontrado. A atitude de Pedro de
dissuadir Jesus de prosseguir o seu caminho não é preocupação com Jesus. Além
da ideia distorcida do Messias, é preocupação com a sua própria sorte. O
Messias que Pedro segue não se exime do sofrimento. A palavra de Jesus a Pedro
é dura, semelhante à usada contra a sugestão de satanás, quando das tentações
no deserto (cf. Mt 4,1-11). Desejar sofrer é insanidade, mas quando o
sofrimento é consequência da adesão a Deus, ele deve ser vivido na confiança,
pois o Senhor permanece fiel, mesmo quando lhe somos infiéis. Seguir Jesus
impõe superar, pela mesma graça de Cristo que se entregou pela humanidade, o
medo da morte. Sem vencer o medo da morte não será possível ser livre para
seguir o Senhor.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, coloca-me em sintonia com teu Filho
Jesus, cuja morte resultou da fidelidade a ti, sem temer seguir o caminho que
traçaras para ele.
Vivendo a Palavra
O Evangelho mostra a face bem humana de Pedro: o
desejo de evitar o sofrimento, que é, na verdade, inevitável. A fé nos leva a
fazer da nossa própria cruz o caminho para testemunharmos que já vivemos neste
mundo, ainda que não em plenitude, no Reino de Amor que o Pai tem preparado
para nós.
Recadinho

Como
segue a Jesus? - A vida lhe pede muitas renúncias? - As cruzes parecem-lhe
pesadas demais? - Procura se questionar sempre se está de fato no caminho
certo? - Consegue ser Cireneu ajudando seus irmãos a carregar a cruz?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
Jesus vinha exercendo seu ministério na
Galiléia, onde se misturavam gentios e colônias judaicas, e nas regiões
gentílicas vizinhas. Agora, tendo chegado bem ao norte, em Cesaréia de Filipe,
como que dando por encerrado seu ministério nestas regiões, Jesus toma a
decisão de voltar ao sul e, atravessando a Galiléia, seguir o caminho de
Jerusalém. Nesta nova etapa de seu ministério, Jesus decide fazer seu anúncio
libertador e vivificante diretamente entre as multidões de fieis do judaísmo
que acorriam a Jerusalém, para atenderem ao preceito religioso de cumprir o
dever de celebrar a Páscoa. Esta era a principal festa religiosa da tradição de
Israel, e era a ocasião de todos os fieis, particularmente os que moravam em
regiões mais distantes, trouxessem suas ofertas e dízimos anuais ao Templo.
Jesus tinha consciência de que os chefes das sinagogas e do Templo de Jerusalém
tinham a intenção de, em algum momento oportuno, matá-lo. A pregação e a
prática libertadora de Jesus suscitara o ódio destes chefes, que tinham
garantidos sua autoridade e seu poder a partir da Lei opressora, elaborada ao
longo da tradição de Israel. Agora, a ida a Jerusalém poderia ser fatal.
Contudo Jesus não renuncia ao propósito de anunciar ao mundo, sem restrições, o
projeto de Pai, de libertar o mundo de toda opressão e promover a vida plena
para todos. Jesus, então, fala aos discípulos sobre as provações que o aguardam
em Jerusalém. Ë o chamado "anúncio da Paixão". Este
"anúncio" pode ter dois sentidos. Na perspectiva messiânica é o
sofrimento necessário redentor, de acordo com a tradição do Primeiro
Testamento. Porém pode significar a comum prática repressora dos poderosos
deste mundo que não toleram e procuram destruir todo aquele que promove a
libertação do povo oprimido, tal como foi Jesus em toda sua vida. Mateus, em
seu evangelho, faz um contraste. Pedro, ao identificar Jesus com o Cristo,
tinha uma revelação de Deus, era proclamado como pedra da Igreja, a as portas
do inferno não prevaleceriam sobre ela (cf. 7 ago.). Agora, ao rejeitar o
confronto de Jesus em Jerusalém, não tem a compreensão das coisas de Deus, é
pedra de tropeço, e satanás. Jesus convida os discípulos a consagrarem sua vida
à causa da justiça e da vida. Seduzidos pelo chamado de Jesus (primeira
leitura), empenham-se em renovar as estruturas deste mundo conformando-o a tudo
que é bom, justo, e agradável a Deus (segunda leitura)
Oração
Deus do universo, fonte
de todo bem, derramai em nossos corações o vosso amor e estreitai os laços que
nos unem convosco para alimentar em nós o que é bom e guardar com solicitude o
que nos destes. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
http://www.domtotal.com/religiao/meu_dia_com_deus/evangelho_dia.php?data=2014-8-31
REFLEXÕES DE HOJE

DIA 31 DE AGOSTO-DOMINGO
REFLEXÕES DE HOJE

DIA 31 DE AGOSTO-DOMINGO
31 de agosto – 22º
DOMINGO DO TEMPO COMUM
Por
I. INTRODUÇÃO GERAL
Pedro apóstolo, mesmo depois de sua indicação como chefe da
comunidade de Jesus (evangelho de domingo passado), não entendeu que o caminho
de Jesus é o caminho da abnegação de si – se preciso, até a morte. Se nem mesmo
Pedro compreendeu isso, o que dizer da sociedade atual! A liturgia de hoje nos
convida a refletir sobre a missão da comunidade de Jesus num mundo dominado
pela realização imediata do desejo.
II. COMENTÁRIO DOS TEXTOS BÍBLICOS
1. I leitura (Jr 20,7-9)
O primeiro texto da
liturgia da Palavra de hoje apresenta o profeta Jeremias “seduzido” por Deus
para um trabalho ingrato. Já desde o início, Jeremias não gostou da vocação
profética (cf. 1,6). Seu temperamento sensível não era o de um lutador contra
os abusos religiosos e sociais de seu tempo e, sobretudo, não servia para
proclamar as catástrofes que viriam sobre Judá. Aliás, essas catástrofes se
faziam esperar, mas não assim o escárnio e a perseguição que caíram sobre o
profeta! Por isso, o profeta chega a amaldiçoar sua própria existência (cf.
15,10-21). Mas, sempre de novo, sua revolta o reconduz a seu Senhor.
Hoje em dia, há muitos que passar por profetas. Mas ser profeta não é fácil, tampouco seguir um profeta. Jeremias descreve sua vida de profeta como uma sedução. “Entrei numa fria”, diríamos hoje. Desde o começo, foi um tanto recalcitrante (cf. 1,6). Até quis fazer greve (cf. Jr 20,9), mas a voz de Deus era como um fogo ardente no seu peito. Não conseguia reprimi-la… Tal é a sorte do profeta. Deus não deixa o profeta em paz quando tem uma mensagem desagradável a ser transmitida. O profeta, sempre de novo, deverá ferir os ouvidos.
Hoje em dia, há muitos que passar por profetas. Mas ser profeta não é fácil, tampouco seguir um profeta. Jeremias descreve sua vida de profeta como uma sedução. “Entrei numa fria”, diríamos hoje. Desde o começo, foi um tanto recalcitrante (cf. 1,6). Até quis fazer greve (cf. Jr 20,9), mas a voz de Deus era como um fogo ardente no seu peito. Não conseguia reprimi-la… Tal é a sorte do profeta. Deus não deixa o profeta em paz quando tem uma mensagem desagradável a ser transmitida. O profeta, sempre de novo, deverá ferir os ouvidos.
2. Evangelho (Mt
16,21-27)
Com a profissão de fé messiânica, apresentada na liturgia de
domingo passado, relacionam-se, nos três evangelhos sinóticos, a predição da
paixão e o tema do seguimento de Jesus no sofrimento. Pedro mostra-se novamente
porta-voz, mas, desta vez, da incompreensão diante do mistério. Que o Messias e
sua Igreja devem sofrer é um ensinamento difícil de compreender e que terá de
ser repetido e aprofundado sempre de novo.
Jesus sabia que esse era o seu caminho. Sabia que sua visão de Deus e do mundo não concordava com aquilo que o povo esperava, sobretudo os chefes. Pois é grande a diferença entre uma religião que só busca comprar o benefício de Deus (e, se possível, o céu) e uma fé que incansavelmente procura a vontade de Deus (seu incansável amor)! Quem não se quer converter da falsa segurança não pode tolerar a presença do incômodo profeta de Nazaré.
Simão Pedro, o mesmo que, pouco antes, proclamara a fé em Jesus Messias e, por isso, se tornara o responsável dos seus irmãos, ainda não entendia a sorte do profeta. Pensava ainda em termos de sucesso, não em termos de cruz. Afinal, é agradável termos igrejas cheias, obras funcionando bem, entrevistas na TV etc. Mas quem acha isso mais importante do que a fidelidade à Palavra de Deus – mensagem amarga, que deve ser proclamada até o fim – não é digno de Jesus Cristo. É um “adversário” dele (em hebraico, um “satanás”). Para seguir Jesus, é preciso sentir o que Deus sente e não o que as pessoas acham…
A partir daí, Jesus começa a falar do seguimento. Seguir Jesus é renunciar a si mesmo, isto é, aos próprios conceitos feitos e acabados. É assumir a própria cruz, a condenação humana, a degradação total… Diante da exigência da missão profética, querer salvar-se é perder-se (deixar de se realizar na missão de Deus). No modo como hoje traduzimos o texto, Jesus fala em “perder sua vida”, mas na língua original se dizia: “perder sua alma”, significando “alma” a vida em toda a sua profundidade e totalidade. Jesus não apregoa o desprezo da vida corporal em favor de uma alma puramente espiritual, como às vezes se entende a expressão “salvar a alma”. Corpo e alma constituem uma unidade, o ser humano que interessa a Deus inteiramente! Salvar a alma é realizar a própria vida autenticamente. E com “perder sua alma/vida” (aos olhos humanos), Jesus quer dizer: arriscar toda a sua vida. Arriscando-nos inteiramente por Jesus, salvamos nossa alma/vida de verdade e nos realizamos como filhos e filhas de Deus.
A fidelidade à mensagem de Deus nos põe diante de uma escolha: garantir o sucesso aos olhos do mundo (ganhar o mundo todo, que é, no fundo, perder a própria alma/vida) ou ganhar a própria alma/vida diante de Deus. Devemos escolher entre uma realização superficial (diante das pessoas) e a realização radical de nossa vida (diante de Deus). Ora, que podemos dar em troca dessa realização radical? E esta, que pode pôr em jogo até a nossa vida corporal, será sancionada pelo próprio Jesus, que entrou na glória porque pôs em jogo sua vida por nós.
Quem descobre a visão de Deus sobre a realidade (sobre a estrutura socioeconômica, a estrutura religiosa, o abuso ecológico, o esbanjamento dos bens vitais, o cinismo da guerra, a usurpação dos direitos humanos, o desprezo da verdade – tudo o que está em desacordo com Deus) fica, como os profetas, “assombrado” pela mensagem de Deus: só consegue “desfazer-se” dela proclamando-a… e correndo o risco da rejeição. A não ser que sufoque a própria alma num suicídio espiritual.
Neste evangelho, Jesus anuncia sua paixão e morte. Devemos entender bem isso. Jesus sabia que o esperava uma morte de profeta. Mas ele não procurava a morte. Ele morreu porque a fidelidade à palavra do Pai o levou a isso. Se os homens se tivessem convertido à sua palavra, ele não teria sofrido (cf. Mt 26,39-42)! Enfrentou até o fim a “dureza de coração” da humanidade, para dar seu testemunho do amor infinito de Deus.
Jesus sabia que esse era o seu caminho. Sabia que sua visão de Deus e do mundo não concordava com aquilo que o povo esperava, sobretudo os chefes. Pois é grande a diferença entre uma religião que só busca comprar o benefício de Deus (e, se possível, o céu) e uma fé que incansavelmente procura a vontade de Deus (seu incansável amor)! Quem não se quer converter da falsa segurança não pode tolerar a presença do incômodo profeta de Nazaré.
Simão Pedro, o mesmo que, pouco antes, proclamara a fé em Jesus Messias e, por isso, se tornara o responsável dos seus irmãos, ainda não entendia a sorte do profeta. Pensava ainda em termos de sucesso, não em termos de cruz. Afinal, é agradável termos igrejas cheias, obras funcionando bem, entrevistas na TV etc. Mas quem acha isso mais importante do que a fidelidade à Palavra de Deus – mensagem amarga, que deve ser proclamada até o fim – não é digno de Jesus Cristo. É um “adversário” dele (em hebraico, um “satanás”). Para seguir Jesus, é preciso sentir o que Deus sente e não o que as pessoas acham…
A partir daí, Jesus começa a falar do seguimento. Seguir Jesus é renunciar a si mesmo, isto é, aos próprios conceitos feitos e acabados. É assumir a própria cruz, a condenação humana, a degradação total… Diante da exigência da missão profética, querer salvar-se é perder-se (deixar de se realizar na missão de Deus). No modo como hoje traduzimos o texto, Jesus fala em “perder sua vida”, mas na língua original se dizia: “perder sua alma”, significando “alma” a vida em toda a sua profundidade e totalidade. Jesus não apregoa o desprezo da vida corporal em favor de uma alma puramente espiritual, como às vezes se entende a expressão “salvar a alma”. Corpo e alma constituem uma unidade, o ser humano que interessa a Deus inteiramente! Salvar a alma é realizar a própria vida autenticamente. E com “perder sua alma/vida” (aos olhos humanos), Jesus quer dizer: arriscar toda a sua vida. Arriscando-nos inteiramente por Jesus, salvamos nossa alma/vida de verdade e nos realizamos como filhos e filhas de Deus.
A fidelidade à mensagem de Deus nos põe diante de uma escolha: garantir o sucesso aos olhos do mundo (ganhar o mundo todo, que é, no fundo, perder a própria alma/vida) ou ganhar a própria alma/vida diante de Deus. Devemos escolher entre uma realização superficial (diante das pessoas) e a realização radical de nossa vida (diante de Deus). Ora, que podemos dar em troca dessa realização radical? E esta, que pode pôr em jogo até a nossa vida corporal, será sancionada pelo próprio Jesus, que entrou na glória porque pôs em jogo sua vida por nós.
Quem descobre a visão de Deus sobre a realidade (sobre a estrutura socioeconômica, a estrutura religiosa, o abuso ecológico, o esbanjamento dos bens vitais, o cinismo da guerra, a usurpação dos direitos humanos, o desprezo da verdade – tudo o que está em desacordo com Deus) fica, como os profetas, “assombrado” pela mensagem de Deus: só consegue “desfazer-se” dela proclamando-a… e correndo o risco da rejeição. A não ser que sufoque a própria alma num suicídio espiritual.
Neste evangelho, Jesus anuncia sua paixão e morte. Devemos entender bem isso. Jesus sabia que o esperava uma morte de profeta. Mas ele não procurava a morte. Ele morreu porque a fidelidade à palavra do Pai o levou a isso. Se os homens se tivessem convertido à sua palavra, ele não teria sofrido (cf. Mt 26,39-42)! Enfrentou até o fim a “dureza de coração” da humanidade, para dar seu testemunho do amor infinito de Deus.
3. II leitura (Rm 12,1-2)
Nos capítulos 1 a 11 da
carta aos Romanos, Paulo descreveu a salvação pela graça de Deus (e pela fé do
ser humano). Diante dessa “misericórdia de Deus” (Rm 12,1, início do trecho de
hoje), Paulo propõe uma prática de vida que é o “culto razoável”, adequado: as
recomendações morais de Rm 12-14. Falando segundo a compreensão judaica, Paulo
compara a vida com um sacrifício. Sacrifício não é necessariamente destruição
ou negação; significa que algo é transformado pela santificação. Nesse sentido,
a vida do cristão é santificada, já não é como a do mundo. O cristão é crítico
em relação ao mundo: assume o que é valioso e rejeita o que não o é. Assim,
encarna a ação salutar de Cristo no mundo. Esta leitura de Rm 12,1-2 recebe uma
luz particular do evangelho de hoje: oferecer-nos como hóstias vivas a Deus não
é desprezar a nós mesmos, mas é “culto razoável”, cultivo coerente e
consequente da vontade de Deus – sermos plenamente seus (seu povo, seus filhos,
seus profetas), não nos conformando a este mundo, mas procurando conformidade
com a vontade de Deus.
III. PISTAS PARA REFLEXÃO: tomar a cruz e
seguir Jesus
“Tomar a cruz e seguir Jesus”: essa é a lição do evangelho de
hoje. Mas o que o mundo nos ensina é outra coisa. Hoje em dia não se tolera
nada que restrinja o prazer e o poder: “É proibido proibir”. Privar-se de algum
prazer é contrário ao que ensinam os grandes doutrinadores da sociedade – a
publicidade, a televisão… “Chega desse cristianismo triste! Para que falar em
cruz e sacrifício?”
No domingo passado, vimos
que Pedro, com entusiasmo, proclamou a fé em Jesus Messias. Mas, no evangelho
de hoje, Jesus começa a ensinar que “o Filho do homem” vai sofrer e morrer. Ao
ouvir essas palavras, Pedro fica indignado. Jesus o repreende, porque pensa
segundo categorias humanas e não segundo o projeto de Deus. E ensina-lhe que,
para segui-lo, é preciso assumir a cruz. Séculos antes, Jeremias já
experimentara a estranha lógica de Deus. Ele disse abertamente que Deus o
“seduziu” para a tarefa ingrata de ser profeta (1ª leitura).
Os critérios humanos se opõem ao modo de proceder de Deus. O ser humano envereda pelo sucesso e pela eficiência, Deus pelo dom da própria vida. O caminho de Jesus e de seus seguidores é convencer o mundo do amor de Deus.
Deus não deseja “sacrificar pessoas” (como é praxe em estratégias militares, políticas e, mesmo, empresariais e acadêmicas…). Apenas deseja que sejamos testemunhas de seu projeto. Mas os que não concordam com esse projeto matam os profetas e os enviados de Deus que querem ser fiéis à sua missão. Exemplos disso não faltam em nosso mundo. Por isso, quando Pedro protesta contra a ideia da morte de Jesus, este o vê ao lado do grande “adversário”, satanás: “Vai para trás de mim, satanás, tu és uma pedra de tropeço para mim”. Pedro deve ir atrás de Jesus, em vez de desviá-lo para um caminho que não condiz com o projeto de Deus (satanás significa sedutor). Pedro pensava num Messias de sucesso, Jesus pensa no Servo Sofredor de Deus, que liberta o mundo por sua dedicação e pelo dom de si próprio até a morte.
A lição que Pedro recebe ensina-nos a olhar para Cristo, para ver nele a lógica de Deus; ensina-nos a olhar para os pobres, vítimas da estratégia do Adversário… Pois a sede de poder e a ganância produzem os porões da miséria.
Devemos analisar o sistema de Deus e o sistema do Adversário hoje. O sistema de Deus proíbe ao ser humano dominar seu irmão, porque Deus é o único “dono”; os sistemas contrários são baseados na dominação do ser humano pelo ser humano. Quem quiser ser mensageiro do Reino de Deus experimentará na pele a incompatibilidade com os sistemas deste mundo (2ª leitura). O mensageiro de Deus, seguidor de Jesus, será rejeitado pela sociedade como “corpo alheio”. Tomando consciência disso, vamos rever nossa escala de valores e critérios de decisão. A mania do sucesso, o prazer de dominar, de aparecer, de mandar… já não valem. Vale agora o amor fiel, que assume a cruz, até o fim.
Os critérios humanos se opõem ao modo de proceder de Deus. O ser humano envereda pelo sucesso e pela eficiência, Deus pelo dom da própria vida. O caminho de Jesus e de seus seguidores é convencer o mundo do amor de Deus.
Deus não deseja “sacrificar pessoas” (como é praxe em estratégias militares, políticas e, mesmo, empresariais e acadêmicas…). Apenas deseja que sejamos testemunhas de seu projeto. Mas os que não concordam com esse projeto matam os profetas e os enviados de Deus que querem ser fiéis à sua missão. Exemplos disso não faltam em nosso mundo. Por isso, quando Pedro protesta contra a ideia da morte de Jesus, este o vê ao lado do grande “adversário”, satanás: “Vai para trás de mim, satanás, tu és uma pedra de tropeço para mim”. Pedro deve ir atrás de Jesus, em vez de desviá-lo para um caminho que não condiz com o projeto de Deus (satanás significa sedutor). Pedro pensava num Messias de sucesso, Jesus pensa no Servo Sofredor de Deus, que liberta o mundo por sua dedicação e pelo dom de si próprio até a morte.
A lição que Pedro recebe ensina-nos a olhar para Cristo, para ver nele a lógica de Deus; ensina-nos a olhar para os pobres, vítimas da estratégia do Adversário… Pois a sede de poder e a ganância produzem os porões da miséria.
Devemos analisar o sistema de Deus e o sistema do Adversário hoje. O sistema de Deus proíbe ao ser humano dominar seu irmão, porque Deus é o único “dono”; os sistemas contrários são baseados na dominação do ser humano pelo ser humano. Quem quiser ser mensageiro do Reino de Deus experimentará na pele a incompatibilidade com os sistemas deste mundo (2ª leitura). O mensageiro de Deus, seguidor de Jesus, será rejeitado pela sociedade como “corpo alheio”. Tomando consciência disso, vamos rever nossa escala de valores e critérios de decisão. A mania do sucesso, o prazer de dominar, de aparecer, de mandar… já não valem. Vale agora o amor fiel, que assume a cruz, até o fim.
Oração Final
Pai Santo, faze-nos agradecidos pelos dons que nos emprestas
para serem partilhados. Entre eles, a Vida – com suas alegrias e dores. Que
façamos dela o nosso caminho para, desde agora, saborearmos o teu Reino de
Amor. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, que contigo reina na unidade
do Espírito Santo.

Preces – XIX Domingo do Tempo Comum – Ano A

Sacerdote: Se renunciar a nós
mesmos e tomar a nossa cruz no seguimento de Nosso Senhor não é algo
impossível, também não é algo que consigamos somente com nossas forças. Por
isso, invoquemos o Senhor e peçamos sua graça para segui-lo onde quer que ele
vá:
Todos: Dai-nos, Senhor, a vossa graça!
1.
“Para mim fostes sempre um socorro” (Sl 62). Senhor, que nunca abandonais a
vossa Igreja e a socorreis em todas as adversidades, fortificai com vosso
auxílio o Santo Padre e todo o Clero. Rezemos ao Senhor.
2.
“Venho, assim, contemplar-vos no templo”. Concedei-nos, Senhor, redescobrir a
alegria de ver vossa Face Eucarística especialmente na Santa Missa, e que nunca
nos acostumemos a ver-vos em vosso Templo. Rezemos ao Senhor.
3.
“Eu vos exorto, irmãos, a vos oferecerdes em sacrifício vivo, santo e agradável
a Deus” (Rm 12, 1). Aceitai, Senhor, junto com a oblação que vosso Filho vos
oferece de Si mesmo, o nosso corpo, a nossa alma, os nossos amores e nosso
trabalho: tudo que temos e somos vos queremos dar. Rezemos ao Senhor.
4.
“Não quero mais lembrar-me disso nem falar em nome dele” (Jr 20, 9).
Perdoai-nos pelas vezes que quisemos vos abandonar, ou mesmo vos tenhamos
abandonado; e seduzi-nos hoje um pouco mais, para que estejamos consumidos de
amor por vós. Rezemos ao Senhor.
5.
“Cantará a alegria em meus lábios ao cantar para vós meu louvor” (Sl 62).
Admiti entre os que cantam vossos louvores nos céus, os nossos irmãos,
parentes, amigos e benfeitores falecidos. Rezemos ao Senhor.
Sacerdote: Deus, todo-poderoso e
cheio de misericórdia, que nos concedestes a grande alegria de podermos
continuamente nos dirigirmos a vós, e que nos acompanhais com amor a cada
instante de nossa existência, escutai as preces daqueles que em vosso Filho se
tornaram vossos filhos. Por Cristo, nosso Senhor.
XXII Domingo do Tempo Comum – Ano A
XXII Domingo do Tempo Comum – Ano A
Leituras e subsídios para liturgia e homilia:
Música para o 22º Domingo do Tempo Comum (31/08/2014)

1ª Opção:
Um messias que surpreende?
Os vídeos ou áudios aqui apresentados têm o
objetivo de proporcionar apenas amostras dos cantos litúrgicos suficientes para
os que desejam aprender e cantar nas liturgias. As músicas completas poderão
ser adquiridas em estabelecimento que comercialize músicas católicas ou pela
internet nos sites especializados.
ENTRADA | Vídeo ou mp3 | Partitura | Cifra | Indicação |
Senhor, de mim tem piedade | Vídeo | Partitura | Cifra | 1 |
Alegres vamos à casa do Pai | Vídeo | Partitura | Cifra | 2 |
Eis-me aqui Senhor | Vídeo | Partitura | Cifra | 3 |
Vimos aqui ó Senhor | Vídeo | Partitura | Cifra | 5 |
SALMO RESPONSORIAL | ||||
A minh’alma tem sede de vós | Vídeo | Partitura | Cifra | 1 |
ACLAMAÇÃO | ||||
Aleluia! Que o Pai do Senhor Jesus Cristo | Vídeo | Partitura | Cifra | 1 |
OFERENDAS | ||||
A liberdade haverá | Vídeo | Partitura | Cifra | 1 |
Muitos grãos de trigo | Vídeo | Partitura | Cifra | 2 |
No teu altar Senhor | Vídeo | Partitura | Cifra | 3 |
Nos caminhos deste mundo | Vídeo | Partitura | Cifra | 3 |
COMUNHÃO | ||||
É bom estarmos juntos | Vídeo | Partitura | Cifra | 1 |
Fazei ressoar a Palavra de Deus | Vídeo | Partitura | Cifra | 3 |
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz | Vídeo | Partitura | Cifra | 3 |
O pão da vida, a comunhão | Vídeo | Partitura | Cifra | 5 |
Deus agora nos convida | Vídeo | Partitura | Cifra | 5 |
Indicações:
1. Folhetos litúrgicos
de circulação nacional.
2. Arquidiocese de
Goiania – GO.
3. Diocese de Colatina
– ES.
4. Arquidiocese de São
Paulo – SP.
5. Site especializado
em liturgia.
2ª Opção:
Entrada:
- Tu és a razão da Jornada (Novo)
- Vamos Celebrar
- Alegres vamos a casa do Pai
- Fico Feliz em vir em tua Casa
- Vai começar a Missa (Grupo Ruah)
Ato Penitencial:
- Senhor tende piedade, compadece-te (Novo)
- Eu Confesso a Deus
- Senhor que Vieste Salvar
- Quero Confessar
- Senhor que Vieste para Perdoar
- Kirie Eleison (Com. Shalom)
- Pelos Pecados
- Tende Piedade
- Senhor Vós Sois o Caminho
- Kirie Eleison (Nando Mendes)
- Perdão Senhor
- Senhor, Tende Piedade (Pai de Infinita Bondade)
Glória:
- Cantemos Glória (Novo)
- Glória a Deus nas Alturas
- Louvores a Deus – Liturgico
- Glória, Anjos do Céu
- Hino de Louvor VI
- Gloria, Aleluia
- Glória a Deus nas Alturas
- Gloria a Deus no Céu e Paz na Terra
- Este Hino de Louvor
- Glória a Deus nos altos Céus
- Louvores ao Pai
Entrada da Biblia:
-
A Bíblia é a Palavra de Deus
-
Toda bíblia é comunicação
Salmo:
Aclamação:
- Aleluia, Ponho-me a ouvir
Ofertório:
- Bendito sejais (Novo)
- Quando o trigo Amadurece
- Pão e Vinho
- A mesa Santa que Preparamos
- Os Grãos que se Formam Espiga
- Tudo o que Tenho
- As nossas ofertas de Vinho e de Pão
- Minha Vida Tem Sentido
- Meu coração é para Ti, Senhor
- Um coração para amar
- Meu Coração é para Ti, Senhor
- Nesta Prece Senhor
Santo:
- Deus é Santo
- Santo - Pe. Cleidimar Moreira
- Hosana, Ao nosso Deus
-Santo, Santo é
- Hosana, Ao nosso Deus
Paz:
- Esteja Sempre com Você
- Bom e Agradável
- Shalom, te amo
Cordeiro:
- Cordeiro de Deus
- Cordeiro de Deus (Opção 2)
Comunhão:
- De Coração (Novo)
-
Verbum Panis
- Eis que sou o pão da Vida
- Como és Lindo
- O Pão da Vida, a Comunhão
- Eu sou o Pão do Céu
- Toma e Come
Pós-Comunhão:
-
Pegadas de tua ausência
-
Obrigado, Senhor
-
Majestosa Eucaristia
-
Vou cantar teu Amor
- Recebe Adoração
- O Milagre desta Comunhão
- Pão dos Anjos
Final:
- Como não falar do seu Amor