quinta-feira, 17 de abril de 2014
TERÇOS – VÍDEOS
Acesse:
2 - Terço de Cura e Libertação - http://youtu.be/TWmZ47JoC0I
3 - Terço da FÉ - http://youtu.be/-I1tuBSDtkU
4 - Terço do
Espírito Santo - http://youtu.be/BJqMkwQsOeQ
TERÇO DA MISERICÓRDIA - APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA

"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA
Para ser rezado nas contas do terço
No começo:
Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.
Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três vezes estas palavras:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476).
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA
No começo:
Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.
Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três vezes estas palavras:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro”
(Diário, 476).

Oração do Angelus - Padre Antonello - VÍDEO - Como rezar o Ângelus
Como rezar o Ângelus:
1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...
2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...
4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)
1) O Anjo do Senhor anunciou a Maria
- E Ela concebeu pelo poder do Espírito Santo.
Ave Maria...
2) Eis aqui a serva do Senhor.
- Faça-se em Mim segundo a vossa palavra.
Ave Maria...
3) E o Verbo Divino se fez homem,
- e habitou entre nós.
Ave Maria...
4) Rogai por nós, Santa Mãe de Deus,
- para que sejamos dignos das promessas de Cristo.
Oremos: Derramai ó Deus, a Vossa graça em nossos corações, para que, conhecendo pela mensagem do anjo a encarnação do Vosso filho, cheguemos por Sua Paixão e Cruz à glória da ressurreição. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.
Glória ao Pai... (repete-se 3 vezes)
Novena da misericórdia - Começa na Sexta-feira Santa
Novena da misericórdia
Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu
coração um grupo diferente de almas
"Em cada
dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as
mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à
casa do meu Pai... Por minha parte, nada negarei a nenhuma daquelas almas que
tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela
minha amarga Paixão, graças para essas
almas."A Novena é rezada junto com o Terço da Divina misericórdia.
Primeiro dia
Hoje
traze-me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e
mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga
tristeza em que Me afunda a perda das almas.
Misericordiosíssimo
Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os
nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade.
Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair
dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.
Eterno Pai,
olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de
Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão,
mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa
Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.
Segundo
dia
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 18/04/2014
18 de Abril de
2014
ANO A

Jo 18,1–19,42
Comentário do
Evangelho
Nosso olhar diante do
sofrimento do Homem que passou fazendo o bem.
Nesse dia as palavras devem ceder lugar ao silêncio e à
contemplação. Trata-se, ao fazer memória da paixão e morte do Senhor, de estar
com ele. É a oportunidade de permitir que o nosso olhar, encontrando Jesus no
seu sofrimento, nos transforme profundamente segundo a graça de Deus. Ao
apresentar Jesus à multidão, depois de ser duramente açoitado e humilhado,
Pilatos o faz com essas palavras: “Eis o homem!”. De fato, Jesus é o homem que
realiza o projeto de Deus para o ser humano feito à sua imagem e semelhança.
Mas esse homem é, também, o homem desfigurado pelo mal presente na humanidade,
desfigurado a ponto de não parecer humano pela maldade do coração do ser
humano. O que desfigura o servo de Deus é o mal que seduz e destrói. Aquele que
“passou pela vida fazendo o bem” é acusado, segundo nosso relato, de ser um
malfeitor. Aquele que só falou o bem e fez a muitos viverem pelo sopro de sua
palavra, aquele que é a Palavra encarnada do Pai, é condenado como blasfemo. A
iniquidade humana ceifa dramática e violentamente a vida, apoiando-se na
mentira, na confusão e na dissimulação. Mesmo no que a história humana tem de
mais perverso, Deus revela o seu plano de amor. Para nós que celebramos a paixão
do Senhor é ocasião de, olhando para o Crucificado, nos perguntarmos: “Que
poderei retribuir ao Senhor por tudo aquilo que ele me fez?”.
Carlos Alberto Contieri, sj
Oração
Pai, confirma minha condição de discípulo
do Reino instaurado por Jesus na história humana, fazendo-me acreditar sempre
mais na força da justiça e do amor.
Vivendo
a Palavra
Jesus de Nazaré – humano como nós – depois de passar a vida fazendo o bem, sofre condenação injusta, é duramente martirizado, morre crucificado e nos convida a segui-lo em seu caminho de Filho muito amado do seu Pai. Mas ressuscita! Assim, com Ele, também nós ressuscitaremos para a glória no Reino do Céu.
Reflexão
Conhecer Jesus significa conhecer também o
mistério da cruz e a grande mensagem que esse mistério nos traz: Deus amou
tanto o mundo que lhe enviou seu Filho Unigênito, não para condenar o mundo,
mas para que o mundo fosse salvo por ele, e ele derramou o seu próprio sangue
derramado na cruz, fazendo-se oferenda perfeita para expiação dos nossos
pecados. Conhecer Jesus através do mistério da cruz significa tornar-se capaz
de fazer-se também oferenda a Deus, amando até o fim, tornar-se uma perfeita
oblação a Deus pela salvação da humanidade e, hoje, tornar-se oblação é antes
de tudo tornar-se um missionário da vitória do Cristo sobre o pecado e a morte.
Recadinho
“Eis o lenho
da Cruz do qual pendeu a salvação do mundo! Vinde, adoremos!”
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
O REI
ULTRAJADO
A paixão revelou a dignidade real de Jesus,
embora, tenha havido uma radical contradição entre a interpretação de Jesus e a
dos seus inimigos e algozes.
Ao ser
interrogado por Pilatos, Jesus respondeu: "Eu sou rei", depois de
fazer a autoridade romana concluir, por si mesma: "Tu o dizes!"
A
soldadesca insana ultrajou Jesus, servindo-se de mímicas burlescas próprias de
uma investidura real: colocaram-lhe uma coroa de espinhos na cabeça,
vestiram-no com um manto de púrpura. A seguir, prostraram-se, ironicamente,
diante dele, saudando-o como rei dos judeus.
Por
ordem de Pilatos, foi preparada uma inscrição, em três línguas, para ser
afixada sobre a cabeça de Jesus, indicando a causa da condenação: "Jesus
nazareno, rei dos judeus". Alertado a mudar o teor da inscrição, Pilatos
apelou para a sua autoridade: "O que escrevi, está escrito". O
evangelista observa que muitos judeus leram a inscrição, por ter sido Jesus
crucificado perto da cidade.
O
Mestre, porém, tinha consciência de que seu Reino não era deste mundo, e estava
estruturado de maneira diferente. Fundava-se na fraternidade, na justiça, na
partilha, no perdão reconciliador. Os reinos deste mundo não serviam de modelo
para Jesus fazer os discípulos entenderem o que se passava com o seu Reino. Por
conseguinte, nem Pilatos nem os judeus tinham condições de compreender em que
sentido Jesus era rei.
Oração
Pai, confirma minha
condição de discípulo do Reino instaurado por Jesus na história humana,
fazendo-me acreditar sempre mais na força da justiça e do amor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório –
Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado
neste Portal a cada mês)
Oração
Ó Deus, pela paixão de
nosso Senhor Jesus Cristo destruístes a morte que o primeiro pecado transmitiu
a todos. Concedei que nos tornemos semelhantes ao vosso Filho e, assim como
trouxemos pela natureza a imagem do homem terreno, possamos trazer pela graça a
imagem do homem novo. Por Cristo, nosso Senhor.
REFLEXÕES DE HOJE

DIA 18 DE ABRIL- SEXTA
Homilia
O amor assumido na
cruz-Jo-18,1-19,42
Sexta Feira Santa ou simplesmente da
Paixão e Morte de Jesus. Somos levamos a contemplar e vivenciar o mistério da
iniqüidade humana na pessoa de Jesus sim, mas e, sobretudo o mistério do Seu
triunfo definitivo. O rito da apresentação e adoração da cruz vem como
conseqüência lógica da proclamação da paixão de Cristo. A Igreja ergue diante
dos fiéis o sinal do triunfo do Senhor, que havia dito: “Quando vocês
levantarem o Filho do Homem, saberão que Eu sou” (Jo 8, 28)
Enquanto apresenta a cruz, o
celebrante canta por três vezes: “Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a
salvação do mundo”. A assembléia, cada vez, responde: “Vinde, adoremos!”.
Durante a procissão da adoração, entoam-se cânticos apropriados.
Jesus morre no momento em que, no
templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da páscoa; a sua
imolação é uma imolação “real”, um sacrifício realizado uma vez por todas,
porque a vitima espiritual tornou inúteis as vítimas materiais. Outros
pormenores completam o quadro: a Jesus não são quebradas as pernas, em
conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do seu lado traspassado
jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao
novo povo, aqueles que Deus salva (cf Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois,
o “verdadeiro Cordeiro pascal”: ele é a “nossa Páscoa” imolada (cf 1 Cor 5,7).
“Verdadeiro ,porque e a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam:
a salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em seu
desígnio. Esta descrição não é uma novidade; os profetas, e especialmente o
Segundo Isaias (2~ leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em que
realiza sua missão de libertar o povo dos pecados e de torná-lo agradável a
Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em
silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente,
que provém a justificação “para todos”.
Jesus morre no momento em que, no
templo, se imolam os cordeiros destinados à celebração da páscoa; a sua
imolação é uma imolação “real”, um sacrifício realizado uma vez por todas,
porque a vitima espiritual tornou inúteis as vítimas materiais. Outros
pormenores completam o quadro: a Jesus não são quebradas as pernas, em
conformidade com as prescrições rituais (Ex 12,46); do seu lado traspassado
jorra o sangue, com o qual são misteriosamente assinalados os que pertencem ao
novo povo, aqueles que Deus salva (cf Ex 12,7.13). Cristo crucificado é, pois,
o “verdadeiro Cordeiro pascal”: ele é a “nossa Páscoa” imolada (cf 1 Cor 5,7).
“Verdadeiro ,porque e a realidade daquilo que os sacrifícios antigos exprimiam:
a salvação recebida e esperada, a aliança com Deus e a inserção em seu
desígnio. Esta descrição não é uma novidade; os profetas, e especialmente o
Segundo Isaias (2~ leitura), descrevem o Servo do Senhor no momento em que
realiza sua missão de libertar o povo dos pecados e de torná-lo agradável a
Deus, como um cordeiro inocente, carregado dos delitos do seu povo, e que, em
silêncio, se deixa conduzir ao matadouro. E é de sua morte, aceita livremente,
que provém a justificação “para todos”.
O dramático diálogo com Pilatos
mostra Jesus silencioso, enquanto a autoridade, neste momento a serviço do
pecado do mundo que cega o povo, decide sua morte e o condena.
Não seria completa a compreensão do
mistério de Jesus se não contemplássemos também, como o Apocalipse de João, o
Cordeiro glorioso, que está diante de Deus com os sinais das suas chagas,
dominador do mundo e da história (Ap 5,6ss); o Cordeiro que se imolou por amor
da Igreja e para o qual a Igreja tende cheia de amor. Na cruz se iniciaram as
núpcias do Cordeiro, que terão sua realização plena na festa do céu (cf Ap
19,7-9).
Neste dia, “em que Cristo, nossa
Páscoa foi imolado” (1 Cor 5,7), toma-se clara realidade o que desde há muito
havia sido prenunciado em figura e mistério; a ovelha verdadeira substitui a
ovelha figurativa, e mediante um único sacrifício realiza-se plenamente o que a
variedade das antigas vítimas significava.
Com efeito, “a obra da Redenção dos
homens e perfeita glorificação de Deus, prefigurada pelas suas obras grandiosas
no povo da ANTIGA Aliança, realizou-a Cristo Senhor, principalmente pelo
mistério pascal da sua bem-aventurada Paixão, Ressurreição de entre os mortos e
gloriosa Ascensão, mistério este pelo qual, morrendo, destruiu a nossa morte ,e
ressuscitando, restaurou a nossa vida. Foi do lado de Cristo adormecido na Cruz
que nasceu o admirável sacramento de toda a Igreja”.
A celebração da “Paixão do Senhor”
focaliza o significado original do sofrimento de Jesus que culmina em sua morte
na cruz. Trata-se do “Amor em Plenitude” que é assumido na cruz. Mas, é
importante ressaltar que, antes de assumir a cruz de madeira, Jesus assumiu
outras grandes e difíceis cruzes:
Podemos ver no mesmo hoje em dia
muitas cruzes levadas por Jesus: uma da traição de Judas e outra da negação de
Pedro, a da condenação por parte de Pilatos e o povo e a terceira é a minha e
tua meu irmão e minha irmã.
Portanto, celebrar a morte de Jesus
na cruz nos faz pensar nas muitas cruzes que, ainda hoje, colocamos sobre os
seus ombros através da injustiça, do egoísmo, da falta de ternura, da
impiedade, da violência, das drogas, etc. Faz-nos pensar também sobre as muitas
cruzes que os filhos colocam sobre os ombros de seus pais; as cruzes que os
pais colocam sobre os ombros frágeis de seus filhos; as cruzes que os esposos
colocam-se mutuamente sobre os ombros um do outro e sobre seus próprios ombros;
as cruzes que todos colocamos sobre os ombros da comunidade, da Igreja, da
sociedade, etc. Mas não se esqueça que a Cruz de Cristo nos leva a gloria da
Ressurreição para a Vida Eterna.
Fonte Reitoria São Vicente
HOMILIA DIÁRIA
Que sejamos capazes de
dar a nossa vida para o resgate do próximo
Assim como o Senhor deu a vida por nós, que nós também aprendamos a dar
a nossa vida pelo próximo!
”Com efeito, temos um sumo sacerdote
capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo
como nós, com exceção do pecado” (Hebreus 4,15).
Nesta Sexta-feira da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, nós
contemplamos o Cordeiro de Deus, o Cristo Jesus, que morre pelos nossos
pecados. Sim, nós não precisamos mais do sacrifício de ovelhas, de cordeiros;
não, nós não precisamos mais disso, porque um só se compadeceu de nós, um só se
humilhou por nós, um só deu a Sua vida por nós!
Meus irmãos, se o Senhor
Jesus foi capaz de fazer isso por nós, não sejamos soberbos! Que nós também
sejamos capazes de dar a nossa vida para o resgate de muitos e para a salvação
daqueles que Deus colocou ao nosso lado.
Hoje um grande silêncio
toma conta da face de toda a Terra, mas, sobretudo, do coração daqueles que são
os discípulos e os seguidores de Jesus Cristo. Não é um silêncio de túmulo e de
tristeza não! O Senhor morreu uma vez só, nós hoje fazemos memória de Sua
paixão, nós hoje contemplamos o Cristo Crucificado. Não é para ter dó de Jesus,
não é para ficar com piedade de Jesus. É o contrário, é para o Senhor ter
piedade de nós, ter compaixão de nós e pela Sua sagrada cruz, pela Sua sagrada
Paixão, pela Sua dolorosa Paixão, que Ele possa nos lavar dos nossos pecados e
ter misericórdia de nossa natureza humana tão frágil e tão pecadora.
O que nós hoje queremos
é contemplar o Crucificado e permitir que a obra que Ele realizou na cruz
produza frutos em nossa vida. Nós, hoje, queremos morrer para aquilo que ainda
não conseguimos morrer: o pecado que está latente dentro de nós, o pecado que
cresce, muitas vezes, dentro de nós e aos quais não somos capazes de dizer
”não” a ele. É uma luta, a Palavra de Deus diz que nós não lutamos até o sangue
contra o pecado.
E hoje nós queremos
olhar para o Senhor Crucificado e pedir: ”Senhor, tem compaixão e misericórdia
de mim, porque eu sou pecador. Que a Tua compaixão gloriosa, que a Tua Paixão
na cruz seja redentora para mim, que ela me purifique inteiramente, ela me faça
um homem livre, despojado, crucificado, amante da cruz e amando os
crucificados que a vida coloca diante de nós”.
Que nós saibamos cuidar,
amar e ter delicadeza com Cristo Jesus, que se apresenta a nós por intermédio
de tantas pessoas que são crucificadas pelos seus sofrimentos, pelas suas
dores. E assim como o Senhor deu Sua vida por nós, que nós a cada dia
aprendamos também a dar a nossa vida pelo próximo.
Uma Sexta-feira Santa
abençoada para você e para sua casa!
LEITURA ORANTE
Jo 18,1-19,42 - Jesus é preso, condenado, crucificado
Preparo-me para a
Leitura Orante, rezando:
- Nós vos adoramos,
ó Cristo, e vos bendizemos.
- Porque pela vossa
santa cruz, remistes o mundo.
1.
Leitura (Verdade)
O que diz o texto.
Leio atentamente a Paixão de Jesus em Jo 18, 1-19,42.
Depois de fazer
essa oração, Jesus saiu com os discípulos e foi para o outro lado do riacho de
Cedrom. Havia ali um jardim, onde Jesus entrou com eles. Judas, o traidor,
conhecia aquele lugar porque Jesus tinha se reunido muitas vezes ali com os
discípulos. Então Judas foi ao jardim com um grupo de soldados e alguns guardas
do Templo mandados pelos chefes dos sacerdotes e pelos fariseus. Eles estavam
armados e levavam lanternas e tochas. Jesus sabia de tudo o que lhe ia
acontecer. Por isso caminhou na direção deles e perguntou:
- Quem é que vocês
estão procurando?
- Jesus de Nazaré!
- responderam.
- Sou eu! - disse
Jesus.
Judas, o traidor,
estava com eles. Quando Jesus disse: "Sou eu", eles recuaram e caíram
no chão. Jesus perguntou outra vez:
- Quem é que vocês
estão procurando?
- Jesus de Nazaré!
- tornaram a responder.
Jesus disse:
- Já afirmei que
sou eu. Se é a mim que vocês procuram, então deixem que estes outros vão
embora!
Jesus disse isso
para que se cumprisse o que ele tinha dito antes: "Pai, de todos aqueles
que me deste, nenhum se perdeu."
Aí Simão Pedro
tirou a espada, atacou um empregado do Grande Sacerdote e cortou a orelha
direita dele. O nome do empregado era Malco. Mas Jesus disse a Pedro:
- Guarde a sua
espada! Por acaso você pensa que eu não vou beber o cálice de sofrimento que o
Pai me deu?
Jesus diante de
Anás
Em seguida os
soldados, o comandante e os guardas do Templo prenderam Jesus e o amarraram.
Então o levaram primeiro até a casa de Anás. Anás era o sogro de Caifás, que
naquele ano era o Grande Sacerdote. Caifás era quem tinha dito aos líderes
judeus que era melhor para eles que morresse apenas um homem pelo povo.
Pedro nega Jesus
Simão Pedro foi
seguindo Jesus, junto com outro discípulo. Esse discípulo era conhecido do
Grande Sacerdote e por isso conseguiu entrar no pátio da casa dele junto com
Jesus. Mas Pedro ficou do lado de fora, perto da porta. O outro discípulo, que
era conhecido do Grande Sacerdote, saiu e falou com a empregada que tomava
conta da porta. Então ela deixou Pedro entrar e lhe perguntou:
- Você não é um dos
seguidores daquele homem?
- Eu, não! -
respondeu ele.
Por causa do frio,
os empregados e os guardas tinham feito uma fogueira e estavam se aquecendo de
pé, em volta dela. Pedro estava de pé, no meio deles, aquecendo-se também.
Jesus diante do
Grande Sacerdote
O Grande Sacerdote
fez algumas perguntas a Jesus a respeito dos seus seguidores e dos seus ensinamentos.
E Jesus respondeu:
- Eu sempre falei a
todos publicamente. Ensinava nas sinagogas e no pátio do Templo, onde o povo se
reúne, e nunca disse nada em segredo. Então, por que o senhor está me
fazendo essas perguntas? Pergunte aos que me ouviram, pois eles sabem muito bem
o que eu disse a eles.
Quando Jesus disse
isso, um dos guardas do Templo que estavam ali deu-lhe uma bofetada e disse:
- Isso é maneira de
falar com o Grande Sacerdote?
- Se eu disse
alguma mentira, prove que menti! - respondeu Jesus. - Mas, se eu falei a
verdade, por que é que você está me batendo?
Depois Anás mandou
Jesus, ainda amarrado, para Caifás, o Grande Sacerdote.
Pedro nega Jesus
outra vez
Pedro ainda estava
lá, de pé, aquecendo-se perto do fogo. Então lhe perguntaram:
- Você não é um dos
seguidores daquele homem?
- Não, eu não sou!
- respondeu ele.
Um dos empregados
do Grande Sacerdote, parente do homem de quem Pedro tinha cortado a orelha,
perguntou:
- Será que eu não
vi você com ele no jardim?
E outra vez Pedro
disse que não.
E no mesmo instante
o galo cantou.
Jesus diante de
Pilatos
Depois levaram
Jesus da casa de Caifás para o palácio do Governador romano. Já era de manhã
cedo. Os líderes judeus não entraram no palácio porque queriam continuar puros,
conforme a religião deles; pois só assim poderiam comer o jantar da Páscoa.
Então o governador Pilatos saiu, foi encontrar-se com eles e perguntou:
- Que acusação
vocês têm contra este homem?
Eles responderam:
- O senhor acha que
nós lhe entregaríamos este homem se ele não tivesse cometido algum crime?
Pilatos disse:
- Levem este homem
e o julguem vocês mesmos, de acordo com a lei de vocês.
Então eles
responderam:
- Nós não temos o
direito de matar ninguém.
Isso aconteceu
assim para que se cumprisse o que Jesus tinha dito quando falou a respeito de
como ia morrer.
Pilatos tornou a
entrar no palácio, chamou Jesus e perguntou:
- Você é o rei dos
judeus?
Jesus respondeu:
- Esta pergunta é
do senhor mesmo ou foram outras pessoas que lhe disseram isso a meu respeito?
- Por acaso eu sou
judeu? - disse Pilatos. - A sua própria gente e os chefes dos sacerdotes é que
o entregaram a mim. O que foi que você fez?
Jesus respondeu:
- O meu Reino não é
deste mundo! Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus seguidores lutariam para
não deixar que eu fosse entregue aos líderes judeus. Mas o fato é que o meu
Reino não é deste mundo!
- Então você é rei?
- perguntou Pilatos.
- É o senhor que
está dizendo que eu sou rei! - respondeu Jesus. - Foi para falar da verdade que
eu nasci e vim ao mundo. Quem está do lado da verdade ouve a minha voz.
- O que é a
verdade? - perguntou Pilatos.
Jesus é condenado à
morte
Depois de dizer isso,
Pilatos saiu outra vez para falar com a multidão e disse:
- Não vejo nenhum
motivo para condenar este homem. Mas, de acordo com o costume de vocês, eu
sempre solto um prisioneiro na ocasião da Páscoa. Vocês querem que eu solte
para vocês o rei dos judeus?
Todos começaram a
gritar:
- Não, ele não! Nós
queremos que solte Barrabás!
Acontece que esse
Barrabás era um criminoso.
Continuo a leitura na sua Bíblia, até
Jo 19,1-42.
2.
Meditação (Caminho)
O
que diz o texto para mim, para nós?
Hoje, sexta-feira santa, leio com
calma e pausas de silêncio o texto da Paixão e Morte de Jesus.
3.
Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com toda a Igreja, a
VIA-SACRA
1. Jesus é condenado à morte por
Pilatos (Mt27,26)
A cada estação, faço um momento de
silêncio e depois rezo:
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e
Vida, tem piedade de nós.
2. Jesus carrega a sua Cruz (Mt
27,31)
3. Jesus cai pela primeira vez
4. Jesus encontra a sua Mãe
5. Jesus recebe ajuda de Simão para
carregar a Cruz (Mt27.32)
6. Verônica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez sob o
peso da Cruz
8. Jesus fala às mulheres de
Jerusalém (Lc 23,27)
9. Jesus cai pela terceira vez sob o
peso da Cruz
10. Jesus é despojado de suas vestes
(Mt 27,35)
11. Jesus é pregado na Cruz
12. Jesus morre na Cruz (Mt 27,50)
13. Jesus é descido da Cruz (Mt
27,59)
14. Jesus é sepultado (Mt27,60)
15. Jesus ressuscitou (Mt 28,5).
Termino, rezando por todas as pessoas
que sofrem:
Senhor, não te peço que me troques a
cruz.
Ajuda-me a carregá-la.
Não te peço que me encurtes o
caminho.
Peço-te que venhas comigo.
Não te peço que me troques a água em
vinho.
Dá-me de beber o que for do teu
agrado.
Não te peço que me troques a cruz.
Ajuda-me a carregá-la.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e
Vida, tem piedade de nós.
Bênção
"Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo".
4. Contemplação
(Vida-ação)
Qual o meu novo olhar?
A contemplação da
Paixão de Cristo move-nos a amá-lo, dado que Ele nos deu provas da verdade e da
grandeza do seu amor. Move-nos à contrição, à conversão, a evitar o pecado, a
seguir Cristo e a imitá-lo para abraçar a vontade de Deus, mesmo carregando a
nossa cruz.
Ir. Patrícia Silva,
fsp
Oração Final
Pai Santo, que o teu
Espírito nos faça compreender que a morte é o caminho necessário para a
Ressurreição. E que nós vivamos cheios de esperança as dores inevitáveis desta
vida, na certeza de que elas fazem parte da história que nos leva ao teu abraço
paterno e definitivo. Por Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do
Espírito Santo.
