segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
TERÇOS – VÍDEOS
TERÇO DA MISERICÓRDIA - VÍDEOS
TERÇO DA MISERICÓRDIA
"Quando rezarem este Terço junto aos agonizantes, Eu me colocarei entre o Pai e a alma agonizante, não como justo Juiz, mas como Salvador misericordioso".
JESUS, EU CONFIO EM VÓS!!!
APRENDA A REZAR O TERÇO DA MISERICÓRDIA
Para ser rezado nas contas do terço
No começo:
Pai nosso, que estais no céus, santificado seja o vosso nome; venha a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amém.
Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco; bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.
Creio em Deus Pai, todo poderoso, criador do Céu e da Terra; e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo poder do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu à mansão dos mortos; ressuscitou ao terceiro dia; subiu aos céus, está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espirito Santo, na santa Igreja Católica, na comunhão dos santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna Amém.
Nas contas de Pai Nosso, dirás as seguintes palavras usando o terço de Maria:
Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos do mundo inteiro.
Nas contas de Ave Maria rezarás as seguintes palavras:
Pela Sua dolorosa Paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro.
No fim, rezarás três vezes estas palavras:
Deus Santo, Deus Forte, Deus Imortal, tende piedade de nós e do mundo inteiro” (Diário, 476)
SOLENE VIGÍLIA DE NATAL - 24 de dezembro
A Igreja também comemora hoje Santas Tarsila e Emiliana, São Sharbel Makhluf, São Delfim e Santa Irmina
Na Vigília de Natal os fiéis preparam-se liturgicamente para o nascimento do Salvador. O Santo Natal, que é uma das festas mais antigas e solenes da Igreja, desde os tempos apostólicos. O presépio em que foi reclinado o Salvador Menino e a gruta onde nasceu, foram sempre objetos de suprema veneração da parte dos cristãos. Para afastar estes do Lugar venerável, os pagãos erigiram no mesmo sítio um templo aos deus Adônis, que foi destruído depois, e no mesmo lugar se ergueu uma igreja magnífica. Ao redor de Belém surgiram também muitos conventos. Em um deles viveu São Jerônimo, durante muitos anos. Mais tarde, o santo presépio foi transportado para Roma. A igreja de Santa Maria Maggiore guarda esta preciosa relíquia.
Os sacerdotes, facultativamente, tem o privilégio de celebrarem três Missas no dia de Natal, uso este também antiquíssimo na Igreja. Originou esta praxe o costume antigo de os Papas no dia de Natal celebrarem três Missas, em diversas Igrejas de Roma. A primeira Missa era celebrada na Basílica tiberiana, a segunda na Igreja de Santa Anastácia, e a terceira no Vaticano. Este uso foi conservado e imitado pelos bispos e sacerdotes, sem que houvesse obrigação de celebrar três Missas. As três Missas no dia de Natal simbolizam o tríplice nascimento de Jesus Cristo: Sua origem do Pai desde a eternidade, seu nascimento da Santíssima Virgem e seu renascimento místico nos corações dos fiéis.
A comemoração do nascimento de Jesus sempre marca o início de uma nova era e seu significado foi tão decisivo que a contagem dos tempos históricos no mundo, passou a ser feita a partir do nascimento de Cristo. A história foi dividida em dois grandes períodos: antes de Cristo, representado pela sigla a.C. , e depois de Cristo, representado pela sigla d.C. .
O Natal sempre modifica algo nos corações das pessoas e, em cada comemoração natalina a união entre Deus e o homem está representada pelo desejo de paz e a humanidade se torna uma imensa família universal. É portanto, uma oportunidade para manifestações de afeto, tanto no âmbito familiar como fora dele, tornando-se, assim, a festa da paz e fraternidade. É tempo também de, apesar de envolvidos nesse clima festivo, avaliar nossa própria caminhada na construção do Reino de Deus.
Eis o que o Menino Jesus nos ensina ao nascer: desprezar os bens do mundo, para alcançar os bens eternos.
São Viator - 24 de dezembro
Existe uma comunidade de religiosos educadores que têm como santo protetor a São Viator, quem dá este mesmo nome a seus colégios. Quando era menino sua mãe o apresentou ao bispo São Justo e lhe pediu que o instruísse na religião. Logo foi um excelente catequista, e aprendeu muito bem a arte de escrever em belas letras chegando a fazer cópias da S. Bíblia e de outros livros religiosos para uso do templo.
Santa Adélia ou Adele de Pfalzel - 24 de dezembro
A tradição oral germânica nos conta que Adélia ou
Adele era a irmã mais nova de Ermina, ambas princesas, filhas do rei da
Austrásia, Dagoberto II, o Bom. Hoje, todos são venerados nos altares como
santos da Igreja, ainda que esse parentesco seja motivo de controvérsias,
sendo, por isso, pesquisado.
Santa Ermina ou Irmina ou Irma - 24 de dezembro
+710
Escultura do Hospital de Tries,
mantido pelas beneditinas da
abadia de Ohren - Alemanha
Os nomes Ermina, Irmina ou Irma nos reportam a uma
única personalidade, a de uma santa germânica. A tradição dessa região conta
que ela era a irmã mais velha de Adélia, a abadessa do mosteiro que fundara em
Pfalzel, depois santa da Igreja.
Santa Tarsila e Emiliana - 24 de dezembro
A família romana Anícia teve a graça de enviar para
a Igreja aquele que foi um dos grandes doutores da Igreja do Ocidente, o papa
Gregório Magno, depois também santo. Era um homem de estatura pequena e de
saúde frágil, mas um gigante na administração e uma fortaleza espiritual. Entre
seus antepassados paternos estão o imperador Olívio, o papa são Félix III e o
senador Jordão, que era seu pai.
Santa Paula Isabel Cerioli - 24 de dezembro
Santa Paula Isabel Cerioli
1816-1865
Fundou os Institutos:
Irmãs da Sagrada Família e dos
Irmãos da Sagrada Família
1816-1865
Fundou os Institutos:
Irmãs da Sagrada Família e dos
Irmãos da Sagrada Família
Batizada como Costanza Cerioli, nasceu na família
dos nobres e ricos Francisco Cerioli e Francisca Corniani, no dia 28 de janeiro
de 1816, em Soncino, Cremona, Itália.
São Charbel Makhlouf - 24 de Dezembro
São Charbel Makhlouf nasceu a 8 de maio de 1828, em BiqáKafra, aldeia montanhosa do norte, ao pé dos cedros do Líbano. Seu nome de batismo: José Zaroun Makhlouf. Com 23 anos ele toma o nome de Charbel em memória do mártir do século segundo, foge de casa e refugia-se no mosteiro de Nossa Senhora de Mayfoug, da Ordem libanesa maronita. Um ano depois, transfere-se para o mosteiro de S. Maron de Annayam, da província de Jbail, verdadeiro oásis de oração e fé, a 1300 metros de altitude. Depois de seis anos de estudos teológicos, em Klifan, é ordenado sacerdote. Exerce, então, com muita edificação, as funções do seu ministério sagrado, juntamente com toda a sorte de trabalhos manuais. Após dezesseis anos de vida ascética, Charbel obtém autorização, em 1875, para se retirar ao eremitério dos Santos Pedro e Paulo, de Annaya. Durante 23 anos (1875-1898), S. Charbel entrega-se com todas as forças da alma, à busca de Deus, na bem-aventurada e total solidão. Deus recompensa o seu fiel servidor, dando-lhe o dom de operar milagres, já em vida: afirma-se que os realizou não somente com cristãos, mas, também, com muitos muçulmanos.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/12/2013
24 de Dezembro de 2013
ANO A

Lc
1,67-79
Comentário do Evangelho
Aliança
Abraâmica
O hino de Zacarias, ou o
Benedictus, é um cântico tipicamente judeu. Trata-se de um hino pré-lucano. O
motivo do hino é a visita salvífica de Deus (cf. v. 68). O acento é posto sobre
a Aliança abraâmica (v. 73), fundamento da história da salvação, e sobre as
testemunhas desta Aliança. João é dito “profeta do Altíssimo”, cuja missão é
preparar os caminhos do Senhor (v. 76). O batismo de conversão proposto por
João encontra no Benedictus o seu fundamento: “... dando a conhecer a seu povo
a salvação, com o perdão dos pecados” (v. 77).
Carlos Alberto Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, coloca-me, como João
Batista, a serviço de teu Messias, Jesus Cristo, tornando-me teu profeta,
anunciador da libertação a ser realizada em favor da humanidade.
Vivendo
a Palavra
Nesta véspera da chegada da Luz, contemplamos a figura de
João Batista. Que a sua vida, plena de força e da graça do Senhor, nos prepare
para recebermos o grande Dom do Pai Misericordioso – o seu Filho Unigênito, que
se fez carne em Jesus de Nazaré para nos libertar da escravidão do pecado.
Reflexão
João Batista é o precursor do Messias,
aquele que veio para dar testemunho da verdadeira luz que ilumina todo homem
que vem a este mundo, expulsando as trevas do erro, do pecado e da morte, para
dar a todos a vida nova, a vida em abundância. Zacarias, no seu canto, nos
mostra não apenas este fato, mas também que o nosso Deus é o Deus da
misericórdia, que vem ao nosso encontro para nos trazer a salvação, nos libertar
de todo poder do inimigo e fazer de todos nós um povo santo, que vive na sua
graça e que é destinado à vida eterna.
Recadinho
O Anjo disse aos
pastores que estava anunciando uma grande alegria.
O Natal de Jesus é de
fato para mim uma grande alegria? - Traz alegria à minha alma ou uma alegria
tão somente mundana e vazia?
Deixo que o Espírito
Santo possa agir em mim e me fazer renascer para as coisas de Deus?
Como comemoro o Natal do
Senhor? - Sou profeta que anuncia a libertação em Cristo?.
Padre
Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
Comentário do Evangelho
LOUVOR E PROFECIA
Zacarias soube reconhecer
a salvação de Deus, cumprindo-se na história de Israel, por meio da libertação
trazida pelo poderoso Salvador, Jesus, suscitado no meio do povo. Finalmente, a
tão esperada visita de Deus se concretizava, e a libertação, há séculos
acalentada, se fazia verdade. A seu filho recém-nascido competia a tarefa de
preparar os caminhos da libertação que estava próxima.
Com
Jesus, renascia a esperança no coração do povo. Deus não se esquecera das
antigas profecias. As promessas seriam realizadas e o povo, resgatado da
escravidão a que fora reduzido. Sem dúvida, a servidão pior era a do pecado e
do egoísmo. Fazia-se necessário uma remissão urgente. Só assim seria possível
servir a Deus, de maneira agradável, na justiça e na santidade.
O
Altíssimo, do qual João seria profeta, despontaria como luz para tirar a
humanidade das trevas e das sombras da morte, a que o pecado a havia reduzido.
Doravante, seria possível trilhar os caminhos da paz, deixando para trás a
injustiça e a iniquidade, fruto do pecado.
O
canto de Zacarias, saudando o nascimento de seu filho, era de louvor pelas
promessas cumpridas, mas também profecia do que Deus iria realizar.
Oração
Senhor
Jesus, como Zacarias, eu louvo ao Pai pela fidelidade em cumprir suas promessas
e agradeço o que sua misericórdia realiza em favor da humanidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste
Portal a cada mês)
Oração
Apressai-vos
e não tardeis, Senhor Jesus, para que a vossa chegada renove as forças do que
confiam em vosso amor. Vós, que sois Deus com o Pai, na unidade do Espírito
Santo.
REFLEXÕES DE HOJE
24 de DEZEMBRO – TERÇA
HOMILIA
A PROFECIA DE ZACARIAS Lc 1,67-79
Como Maria na hora da visitação a Isabel,
também Zacarias celebra, em longo cântico de louvor e ação de graças, as
maravilhas de Deus, que ele contempla realizadas em sua própria casa. É o termo
do Antigo Testamento, a aurora do Novo, à hora em que vai nascer o Sol de
justiça, o Filho de Deus feito homem. É o cântico que a Igreja há-de cantar
todas as manhãs na Hora de Laudes.
O cântico de Zacarias é um louvor ao
Deus misericordioso que realiza, através de Jesus, a «visita» aos pobres. Em
Jesus se manifesta a força que liberta dos inimigos e do medo, formando um povo
santo diante de Deus e justo diante dos homens. Desse modo, manifesta-se a luz
que ilumina a condição do povo, abrindo uma história nova, que se encaminha
para a Paz, isto é, a plenitude da vida.
Ao tempo do Novo Testamento, muitos
previram o cumprimento dessas promessas maravilhosas. Simeão "esperava a
consolação de Israel" (Lucas 2:25). Ana representava aqueles que
"esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38). José de Arimatéia
"esperava o reino de Deus" (Lucas 23:51). Deus tinha preparado
pessoas espirituais para o desenvolvimento de seu plano. Suas muitas promessas
e a exposição delas pelos profetas despertaram certa expectativa nos corações
do seu povo.
Os primeiros anúncios de que aquelas
grandes promessas estavam sendo cumpridas deram alegria aos que ouviram as
notícias. O anjo Gabriel disse a Maria: "Este será grande e será chamado
Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele
reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim"
(Lucas 1:32-33). Zacarias, inspirado pelo Espírito Santo, falou como Deus
estava cumprindo as promessas que havia feito a Davi e a Abraão (Lucas 1:67-79,
especialmente 69,73). João Batista e, mais tarde, Jesus e seus discípulos
pregaram: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo"
(Marcos 1:15.
O Magnificat de Maria, tal como o
Benedictus de Zacarias é uma exultação no Espírito Santo. Ela resulta do fato
de o Espírito Santo os ter feito compreender que as antigas profecias e as
promessas de Deus atingiram a sua realização.
Lucas sublinha de modo muito claro
que o reconhecimento do Messias e o alcance da sua missão salvadora só pode
acontecer aos que têm o Espírito Santo em si. É com este mesmo sentido que
Lucas apresenta o canto do velho Simeão no templo. Este ao ver o Menino de
Maria, como estava em sintonia com o Espírito Santo, reconheceu naquele
recém-nascido o Messias no qual se realizam as antigas profecias e as promessas
de Deus.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
LEITURA ORANTE
Vivendo
a Palavra
Nesta véspera da chegada da Luz, contemplamos a figura de
João Batista. Que a sua vida, plena de força e da graça do Senhor, nos prepare
para recebermos o grande Dom do Pai Misericordioso – o seu Filho Unigênito, que
se fez carne em Jesus de Nazaré para nos libertar da escravidão do pecado.

HOMILIA
A PROFECIA DE ZACARIAS Lc 1,67-79
Como Maria na hora da visitação a Isabel,
também Zacarias celebra, em longo cântico de louvor e ação de graças, as
maravilhas de Deus, que ele contempla realizadas em sua própria casa. É o termo
do Antigo Testamento, a aurora do Novo, à hora em que vai nascer o Sol de
justiça, o Filho de Deus feito homem. É o cântico que a Igreja há-de cantar
todas as manhãs na Hora de Laudes.
O cântico de Zacarias é um louvor ao
Deus misericordioso que realiza, através de Jesus, a «visita» aos pobres. Em
Jesus se manifesta a força que liberta dos inimigos e do medo, formando um povo
santo diante de Deus e justo diante dos homens. Desse modo, manifesta-se a luz
que ilumina a condição do povo, abrindo uma história nova, que se encaminha
para a Paz, isto é, a plenitude da vida.
Ao tempo do Novo Testamento, muitos
previram o cumprimento dessas promessas maravilhosas. Simeão "esperava a
consolação de Israel" (Lucas 2:25). Ana representava aqueles que
"esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38). José de Arimatéia
"esperava o reino de Deus" (Lucas 23:51). Deus tinha preparado
pessoas espirituais para o desenvolvimento de seu plano. Suas muitas promessas
e a exposição delas pelos profetas despertaram certa expectativa nos corações
do seu povo.
Os primeiros anúncios de que aquelas
grandes promessas estavam sendo cumpridas deram alegria aos que ouviram as
notícias. O anjo Gabriel disse a Maria: "Este será grande e será chamado
Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele
reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim"
(Lucas 1:32-33). Zacarias, inspirado pelo Espírito Santo, falou como Deus
estava cumprindo as promessas que havia feito a Davi e a Abraão (Lucas 1:67-79,
especialmente 69,73). João Batista e, mais tarde, Jesus e seus discípulos
pregaram: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo"
(Marcos 1:15.
O Magnificat de Maria, tal como o
Benedictus de Zacarias é uma exultação no Espírito Santo. Ela resulta do fato
de o Espírito Santo os ter feito compreender que as antigas profecias e as
promessas de Deus atingiram a sua realização.
Lucas sublinha de modo muito claro
que o reconhecimento do Messias e o alcance da sua missão salvadora só pode
acontecer aos que têm o Espírito Santo em si. É com este mesmo sentido que
Lucas apresenta o canto do velho Simeão no templo. Este ao ver o Menino de
Maria, como estava em sintonia com o Espírito Santo, reconheceu naquele
recém-nascido o Messias no qual se realizam as antigas profecias e as promessas
de Deus.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça
Katchipwi Sayla
LEITURA ORANTE
Lc 1,67-79 - O cântico de Zacarias

Em união com todos
que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não
tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó
vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó
vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó
vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó
vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó
vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó
vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta
canção ao lado
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia ? Leio na
minha Bíblia, Lc 1,67-79:
Zacarias, o pai de
João, cheio do Espírito Santo, começou a profetizar. Ele disse:
- Louvemos o
Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar a
liberdade.
Enviou para nós um
poderoso Salvador, aquele que é descendente do seu servo Davi.
Faz muito tempo que
Deus disse isso por meio dos seus santos profetas.
Ele prometeu nos
salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos os que nos odeiam.
Disse que ia
mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.
Ele fez um
juramento ao nosso antepassado Abraão; prometeu que nos livraria dos nossos
inimigos
e que ia nos deixar
servi-lo sem medo, para que sejamos somente dele e façamos o que ele quer em
todos os dias da nossa vida.
E você, menino,
será chamado de profeta do Deus Altíssimo e irá adiante do Senhor a fim de
preparar o caminho para ele.
Você anunciará ao
povo de Deus a salvação que virá por meio do perdão dos pecados deles.
Pois o nosso Deus é
misericordioso e bondoso.
Ele fará brilhar
sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da
sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz.
Este cântico de Zacarias é louvor e
profecia. Começa com uma aclamação litúrgica: “Louvemos o Senhor”. O hino
divide-se em duas partes: a primeira recorda a ação de Deus na história do
povo. A segunda parte anuncia o destino do menino João que será profeta de Deus
Altíssimo. Zacarias recorda as promessas de Deus por meio dos profetas, da
aliança e do juramento feito com Abraão. Diz também que o objetivo disto tudo é
“que sejamos somente dele e façamos o que ele quer.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Também eu devo reconhecer a grande graça de ser
cristão e discípulo de Jesus Cristo. Nos ajudam neste reconhecimento os bispos
em Aparecida:
“Queremos expressar a alegria de sermos discípulos
do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do Evangelho. Ser cristão não
é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo seu Filho,
Salvador do mundo” (DAp 23).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com os bispos da América Latina que também
fazem uma oração de louvor por Deus que nos amor por primeiro:
“ Bendito seja
Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que nos abençoou
com toda sorte de bênçãos na pessoa de Cristo
(cf. Ef 1,3).
O Deus da Aliança,
rico em
misericórdia,
nos amou primeiro;
imerecidamente amou
a cada um de nós;
por isso o
bendizemos,
animados pelo
Espírito Santo, Espírito vivificador,
alma e vida da
Igreja.
Ele, que foi
derramado em nossos corações,
geme e intercede por
nós e,
com seus dons nos
fortalece
em nosso caminho de
discípulos e missionários”
(DAp 24).
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
“Somos chamados a encarnar o Evangelho no
coração do mundo”(DGAE 2008-2009, no 21). Meu novo olhar é de ação de graças
pela vinda de Deus em nosso meio.
Bênção Natalina
Jesus Menino coloque a sua mãozinha
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
(bem-aventurado Alberione)
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faz do nosso coração nova manjedoura
para acolher o Deus Menino, que quer estar entre nós. Ajuda-nos a crescer com
Ele e, feitos adultos na fé, anunciaremos ao mundo a Boa Notícia do teu Reino
de Amor. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do
Espírito Santo.
Lc 2,1-14
Liturgia comentada

Em união com todos que se encontram neste ambiente virtual,
iniciamos nossa Leitura Orante do Advento, com a
Canção do Advento
Ó vem, Senhor, não
tardes mais!
Vem saciar nossa sede de Paz!
Vem saciar nossa sede de Paz!
1. Ó
vem, como chega a brisa do vento,
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
Trazendo aos pobres justiça e bom tempo!
2. Ó
vem, como chega a chuva no chão
Trazendo fartura de vida e de pão!
Trazendo fartura de vida e de pão!
3. Ó
vem, como chega a luz que faltou
Só tua palavra nos salva Senhor!
Só tua palavra nos salva Senhor!
4. Ó
vem, como chega a carta querida
Bendito carteiro do Reino da Vida!
Bendito carteiro do Reino da Vida!
5. Ó
vem, como chega o filho esperado
Caminha conosco Jesus Bem amado!
Caminha conosco Jesus Bem amado!
6. Ó
vem, como chega o Libertador
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Das mãos do inimigo nos salva Senhor
Veja a melodia desta
canção ao lado
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia ? Leio na
minha Bíblia, Lc 1,67-79:
Zacarias, o pai de
João, cheio do Espírito Santo, começou a profetizar. Ele disse:
- Louvemos o
Senhor, o Deus de Israel, pois ele veio ajudar o seu povo e lhe dar a
liberdade.
Enviou para nós um
poderoso Salvador, aquele que é descendente do seu servo Davi.
Faz muito tempo que
Deus disse isso por meio dos seus santos profetas.
Ele prometeu nos
salvar dos nossos inimigos e nos livrar do poder de todos os que nos odeiam.
Disse que ia
mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.
Ele fez um
juramento ao nosso antepassado Abraão; prometeu que nos livraria dos nossos
inimigos
e que ia nos deixar
servi-lo sem medo, para que sejamos somente dele e façamos o que ele quer em
todos os dias da nossa vida.
E você, menino,
será chamado de profeta do Deus Altíssimo e irá adiante do Senhor a fim de
preparar o caminho para ele.
Você anunciará ao
povo de Deus a salvação que virá por meio do perdão dos pecados deles.
Pois o nosso Deus é
misericordioso e bondoso.
Ele fará brilhar
sobre nós a sua luz e do céu iluminará todos os que vivem na escuridão da
sombra da morte, para guiar os nossos passos no caminho da paz.
Este cântico de Zacarias é louvor e
profecia. Começa com uma aclamação litúrgica: “Louvemos o Senhor”. O hino
divide-se em duas partes: a primeira recorda a ação de Deus na história do
povo. A segunda parte anuncia o destino do menino João que será profeta de Deus
Altíssimo. Zacarias recorda as promessas de Deus por meio dos profetas, da
aliança e do juramento feito com Abraão. Diz também que o objetivo disto tudo é
“que sejamos somente dele e façamos o que ele quer.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Também eu devo reconhecer a grande graça de ser cristão e discípulo de Jesus Cristo. Nos ajudam neste reconhecimento os bispos em Aparecida:
“Queremos expressar a alegria de sermos discípulos do Senhor e de termos sido enviados com o tesouro do Evangelho. Ser cristão não é uma carga, mas um dom: Deus Pai nos abençoou em Jesus Cristo seu Filho, Salvador do mundo” (DAp 23).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com os bispos da América Latina que também fazem uma oração de louvor por Deus que nos amor por primeiro:
“ Bendito seja
Deus, Pai de nosso Senhor Jesus Cristo,
que nos abençoou
com toda sorte de bênçãos na pessoa de Cristo
(cf. Ef 1,3).
O Deus da Aliança,
rico em
misericórdia,
nos amou primeiro;
imerecidamente amou
a cada um de nós;
por isso o
bendizemos,
animados pelo
Espírito Santo, Espírito vivificador,
alma e vida da
Igreja.
Ele, que foi
derramado em nossos corações,
geme e intercede por
nós e,
com seus dons nos
fortalece
em nosso caminho de
discípulos e missionários”
(DAp 24).
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
“Somos chamados a encarnar o Evangelho no coração do mundo”(DGAE 2008-2009, no 21). Meu novo olhar é de ação de graças pela vinda de Deus em nosso meio.
Bênção Natalina
Jesus Menino coloque a sua mãozinha
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
(bem-aventurado Alberione)
sobre tua cabeça
e derrame sobre ti
a sua luz, conforto e alegria.
Amém!
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
(bem-aventurado Alberione)
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, faz do nosso coração nova manjedoura
para acolher o Deus Menino, que quer estar entre nós. Ajuda-nos a crescer com
Ele e, feitos adultos na fé, anunciaremos ao mundo a Boa Notícia do teu Reino
de Amor. Pelo mesmo Jesus Cristo, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do
Espírito Santo.
Lc 2,1-14
Liturgia comentada
Paz na Terra! (Lc 2, 1-14)
Em 1994, o povo de Ruanda se viu mergulhado em sangrenta guerra civil, com a nação dividida entre as duas etnias dos hutus e dos tutsis. O genocídio deixou um milhão de mortos e milhões de refugiados em territórios vizinhos. Nesse clima de horror, a comunidade local do Foyer de Charité precisou de se refugiar fora do país, até que a violência amainasse. Naquela pequena comunidade, viviam fraternalmente membros das duas etnias. Sua fraternidade acendeu ódios dos dois lados em conflito: era inconcebível, para uns e para outros, que hutus e tutsis convivessem em paz.
Esta é a lição fundamental do nascimento de Jesus Cristo no Natal: a paz é possível entre aqueles que se sentem amados por Deus. Ou ainda: todos aqueles que reconhecem a Jesus como o seu Salvador, tornam-se irmãos de quem tem a mesma experiência. Cristo se torna a ponte que une e reconcilia, acima e além de qualquer tipo de barreira humana, sejam elas sociais, econômicas, étnicas ou culturais.
O hino entoado pelos anjos nas Campinas de Belém falava de duas realidades do Natal: a gloria (para Deus) e a paz (para os homens). Pena que a palavra “paz” tenha sido tão deturpada! Para os romanos, a “paz” consistia em sufocar toda rebelião nas províncias do Império. Para os governos atuais, a paz pode ser confundida com o silêncio dos deserdados do sistema.
Mas o cristão sabe que a verdadeira é paz é dom de Deus e não será conquistada pelas armas nem por acordos comerciais. Por isso mesmo, pedimos em cada missa: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!” Esta prece é dirigida ao mesmo Jesus que, ressuscitado, entrou no salão onde os discípulos estavam trancados e lhes disse: “A paz esteja convosco!” Aquele mesmo sobre quem Paulo escrevia aos cristãos de Éfeso: “Por que Ele é a nossa paz, Ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava.” (Ef 2, 14.)
Nós aprendemos com a tradição judaica que o verdadeiro “shalom” não significa a ausência de crises e conflitos, a falta de tiros nas ruas ou de agressões dentro do lar. A paz não é uma ausência, mas “presença”: a presença do Senhor no meio de seu povo.
A noite de Natal vem lembrar a todos que a paz está ao nosso alcance. E poderemos experimentá-la em plenitude ao acolher amorosamente o Menino que veio a nós. Mesmo que ele esteja vestido com o disfarce dos mais pobres deste mundo...
Orai sem cessar: “O Senhor abençoará seu povo, dando-lhe a paz!” (Sl 29, 11)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Paz na Terra! (Lc 2, 1-14)
Em 1994, o povo de Ruanda se viu mergulhado em sangrenta guerra civil, com a nação dividida entre as duas etnias dos hutus e dos tutsis. O genocídio deixou um milhão de mortos e milhões de refugiados em territórios vizinhos. Nesse clima de horror, a comunidade local do Foyer de Charité precisou de se refugiar fora do país, até que a violência amainasse. Naquela pequena comunidade, viviam fraternalmente membros das duas etnias. Sua fraternidade acendeu ódios dos dois lados em conflito: era inconcebível, para uns e para outros, que hutus e tutsis convivessem em paz.
Esta é a lição fundamental do nascimento de Jesus Cristo no Natal: a paz é possível entre aqueles que se sentem amados por Deus. Ou ainda: todos aqueles que reconhecem a Jesus como o seu Salvador, tornam-se irmãos de quem tem a mesma experiência. Cristo se torna a ponte que une e reconcilia, acima e além de qualquer tipo de barreira humana, sejam elas sociais, econômicas, étnicas ou culturais.
O hino entoado pelos anjos nas Campinas de Belém falava de duas realidades do Natal: a gloria (para Deus) e a paz (para os homens). Pena que a palavra “paz” tenha sido tão deturpada! Para os romanos, a “paz” consistia em sufocar toda rebelião nas províncias do Império. Para os governos atuais, a paz pode ser confundida com o silêncio dos deserdados do sistema.
Mas o cristão sabe que a verdadeira é paz é dom de Deus e não será conquistada pelas armas nem por acordos comerciais. Por isso mesmo, pedimos em cada missa: “Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, dai-nos a paz!” Esta prece é dirigida ao mesmo Jesus que, ressuscitado, entrou no salão onde os discípulos estavam trancados e lhes disse: “A paz esteja convosco!” Aquele mesmo sobre quem Paulo escrevia aos cristãos de Éfeso: “Por que Ele é a nossa paz, Ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava.” (Ef 2, 14.)
Nós aprendemos com a tradição judaica que o verdadeiro “shalom” não significa a ausência de crises e conflitos, a falta de tiros nas ruas ou de agressões dentro do lar. A paz não é uma ausência, mas “presença”: a presença do Senhor no meio de seu povo.
A noite de Natal vem lembrar a todos que a paz está ao nosso alcance. E poderemos experimentá-la em plenitude ao acolher amorosamente o Menino que veio a nós. Mesmo que ele esteja vestido com o disfarce dos mais pobres deste mundo...
Orai sem cessar: “O Senhor abençoará seu povo, dando-lhe a paz!” (Sl 29, 11)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
