sábado, 23 de novembro de 2013
BOM DIA! - OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA

OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA
Pai de bondade, ofereço-Te o meu dia, as minhas orações, os meus pensamentos, palavras, ações, alegrias e dificuldades, em união com Jesus, que se oferece todos os dias a Ti na Eucaristia, para a salvação do mundo.
Que o Espírito Santo, que guiou Jesus, seja a minha inspiração e a minha força neste dia, para que os outros experimentem em mim o Teu amor.
Rezo em particular pela intenção que o Santo Padre confia à Igreja neste mês e neste dia.
Glória ao Pai e ao Filho
e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
e ao Espírito Santo,
como era no princípio, agora e sempre.
Amém.
Festa de Cristo Rei e Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas
No último domingo do ano litúrgico, a Igreja comemora a Festa de Cristo Rei, que foi instituída pelo Papa Pio XI, 1925. – “Rei, reinar, reger”, vem de “rex, regere” (língua latina” = Rei, que é chefe de um país, de um povo), que procura “reger, dirigir,orientar para felicidade e realização do bem estar de todos.
Jesus Cristo, Rei do Universo
Por três coisas devemos dar graças a Deus,
nosso Pai: 1) por nos ter tirado do domínio das trevas; 2) por nos ter
transladado para o Reino de seu Filho amado; 3) por nos ter feito compartilhar
da herança do povo santo na luz.
Ano da Fé termina neste domingo com um grande ensinamento
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte
Arquivo Arquidiocese de BH

Ano da Fé reforça a importância de se viver a fé como dom, afirma Dom Walmor
Encerrando o Ano da Fé
Com a celebração da Festa de Cristo Rei do Universo, neste domingo, 24, a Igreja Católica no mundo inteiro se une, de maneira especial, ao Papa Francisco, no encerramento do Ano da Fé.
O Papa emérito Bento XVI foi quem convocou a vivência do Ano da Fé, iniciado em 11 de outubro de 2012, quando se celebrava o cinquentenário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II. Uma data relevante para a vida e missão da Igreja na sua tarefa de fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus.
Acesse
O grande propósito deste Ano da Fé foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura, um novo horizonte e, com isto, como afirmou o Papa Bento XVI, na sua Carta Encíclica Deus é Amor, uma direção decisiva.
LITURGIA DIÁRIA - O Domingo – Crianças
Jesus, rei servidor!
Compromisso da Semana:
Amanhã (dia 25) é o Dia Nacional do Doador de Sangue. Sugestão: Convidar os pais, parentes e amigos que procurem o banco de sangue da cidade para que os necessitados de sangue possam se beneficiar de sua solidariedade e espírito de doação.
HOMÍLIA DIÁRIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 24/11/2013
24 de Novembro
de 2013
Ano C

Lc 23,35-43
Comentário do
Evangelho
“Meu
reino não é deste mundo”.
A solenidade de nosso
Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de encerramento do ano
litúrgico.
Há nos evangelhos um único texto em que Jesus
assume o título de rei: “O sumo sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o
Messias, o Filho do Deus Bendito?’ Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62). De
resto, Jesus rejeita para si o título de rei que pudesse identificá-lo com a
esperança de restaurar a monarquia davídica e a libertação do país da dominação
estrangeira. Jesus rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo
de poder (Mc 1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30). O poder observado no mundo
não é o vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será
assim” (ver: Lc 22,24-27). Jesus se distancia de toda forma de poder e
distingue a concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos
“grandes deste mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade
do serviço: “O maior é aquele que serve” (Lc 22,27). Perguntado por Pilatos:
“Tu és o rei dos judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste
mundo” (Jo 18,36). A única realeza que Jesus aceita é a da cruz. Os evangelhos
recordarão, então, a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus”
(Mt 27,37; Mc 15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título
de rei, não paira nenhuma ambiguidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até
a entrega radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do
universo, inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual
“as nações” o compreendem.
As três interpelações dos que zombavam de Jesus
(vv. 35.37.39) lembram as interpelações do relato das tentações (cf. Lc
4,1-13). Isto pode nos fazer compreender que a cruz do Senhor é o lugar da
tentação suprema que ele vence: “Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito”
(23,46). No relato das tentações como na paixão, a tentação é a mesma: usar o
poder em benefício próprio, usar da condição de Filho de Deus e de Messias para
si mesmo. O silêncio do Senhor sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é
expressão de sua rejeição de todo poder mundano que o desviasse de realizar a
vontade do Pai. A cruz é o lugar em que se exerce a realeza tipicamente
jesuânica: o poder de salvar, de dar a vida. À súplica do malfeitor: “...
lembra-te de mim, quando começares a reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje
estarás comigo no Paraíso” (v. 43; cf. Lc 4,21).
Carlos Alberto
Contieri, sj
ORAÇÃO
Espírito de fidelidade ao
Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com Jesus, levando-me
a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.
Vivendo a Palavra
Tenhamos bem claro que o título real que
dedicamos ao Cristo nada tem a ver com os impérios deste mundo, mas ao Reino do
Céu – que é dos pobres, mansos, puros, dos que sofrem por amor à justiça, dos
que choram e são perseguidos. E busquemos nossa cidadania neste Reinado de Amor.
Recadinho

Em que consiste ter Jesus como Rei? - Você
consegue perdoar as ofensas? - Como você se comporta diante das cruzes da vida?
- Você serve a este seu Rei? Como? - De nada serve receber graças especiais de
Deus, se nos falta boa vontade e generosidade para corresponder a essas graças
e aceitar Jesus como nosso Rei! Eu o aceito de fato?
Padre Geraldo Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE

24 DE NOVEMBRO – DOMINGO
VEJA MAIS HOMILIAS DESTE DOMINGO
REFLEXÃO
“Meu
reino não é deste mundo”.
A
solenidade de nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, é a festa de
encerramento do ano litúrgico.
Há
nos evangelhos um único texto em que Jesus assume o título de rei: “O sumo
sacerdote o interrogou de novo: ‘És tu o Messias, o Filho do Deus Bendito?’
Jesus respondeu: ‘Eu sou’” (Mc 14,61-62). De resto, Jesus rejeita para si o
título de rei que pudesse identificá-lo com a esperança de restaurar a
monarquia davídica e a libertação do país da dominação estrangeira. Jesus
rejeita todos os títulos que poderiam fazer pensar no desejo de poder (Mc
1,25.34.44; 3,12; 5,43; 7,36; 8,26.30). O poder observado no mundo não é o
vivido por Jesus e proposto aos seus discípulos: “Para vós, não será assim”
(ver: Lc 22,24-27). Jesus se distancia de toda forma de poder e distingue a
concepção de poder da comunidade dos discípulos com a comum dos “grandes deste
mundo”. O que deve ser buscado por toda a Igreja é a prioridade do serviço: “O
maior é aquele que serve” (Lc 22,27). Perguntado por Pilatos: “Tu és o rei dos
judeus?” (Jo 18,33), Jesus responde: “Meu reino não é deste mundo” (Jo 18,36).
A única realeza que Jesus aceita é a da cruz. Os evangelhos recordarão, então,
a inscrição sobre a cruz: “Jesus de Nazaré, rei dos judeus” (Mt 27,37; Mc
15,26; Lc 23,38; Jo 19,19-22). A partir da cruz, sobre o título de rei, não
paira nenhuma ambigüidade, pois a realeza de Jesus é o serviço até a entrega
radical da própria vida, como ato de amor supremo. Jesus, Rei do universo,
inaugura um modo de vida que não admite o gosto do poder, tal qual “as nações”
o compreendem.
As
três interpelações dos que zombavam de Jesus (vv. 35.37.39) lembram as
interpelações do relato das tentações (cf. Lc 4,1-13). Isto pode nos fazer
compreender que a cruz do Senhor é o lugar da tentação suprema que ele vence:
“Pai, em tuas mãos eu entrego o meu espírito” (23,46). No relato das tentações
como na paixão, a tentação é a mesma: usar o poder em benefício próprio, usar
da condição de Filho de Deus e de Messias para si mesmo. O silêncio do Senhor
sobre a cruz ante as interpelações e zombarias é expressão de sua rejeição de
todo poder mundano que o desviasse de realizar a vontade do Pai. A cruz é o
lugar em que se exerce a realeza tipicamente jesuânica: o poder de salvar, de
dar a vida. À súplica do malfeitor: “... lembra-te de mim, quando começares a
reinar” (v. 42), Jesus responde: “... hoje estarás comigo no Paraíso” (v. 43;
cf. Lc 4,21).
Carlos
Alberto Contieri, sj
HOMILIA
Hoje estarás comigo... (Lc 23, 35-43)
A
FESTA DO AMOR DOAÇÃO Lc 23,35-43
Cristo
é nosso Rei por aclamação. Jesus durante toda a sua atividade pública falava do
seu Reino. E o apresentou como uma pedra preciosa e um tesouro num campo: bens
preciosos escondidos; o que torna bastante interessante e desafiadora a busca
deste reino, e não impossível a sua descoberta para quem o procura. O tesouro,
obviamente, é o próprio Jesus; e, no Evangelho de hoje, vemos claramente como
este tesouro está escondido, pois, é preciso ver com os olhos da fé para
entender que um homem pendurado numa cruz, que sofre por horas a condenação à
morte com uma das penas mais humilhantes, parecendo nada mais que um derrotado,
um perdedor, rejeitado e desprezado, seja verdadeiramente um Rei. Para a lógica
do mundo, isto é um absurdo.
Esta
lógica é a dos chefes judaicos. Enquanto o povo observava tudo aquilo com
grande dificuldade de compreensão, os chefes do povo caçoavam de Jesus,
dizendo: “a outros ele salvou. Salve-se a si mesmo, se, de fato, é o Cristo de
Deus, o escolhido!”; mas, no fundo, não acreditavam naquilo que diziam, por
isso mesmo, o provocavam e o insultavam. Também os soldados faziam algo
semelhante, mas como não eram judeus, até o chamavam de “rei dos judeus”, e
pediam que ele se salvasse por si só. Pediam para que ele mostrasse o seu
poder. Até mesmo a escrita colocada sobre a cruz: “este é o rei dos judeus”,
era uma maneira de ofensa. Nesta mesma direção, um dos malfeitores que estava
sendo crucificado junto com Jesus, o insultava pedindo com ironia pra que Jesus
salvasse a si mesmo e a eles também, os dois malfeitores.
Realmente,
a cruz põe uma grande interrogação sobre toda a obra precedente de Jesus, pois
parece desmentir claramente tudo aquilo que ele fez e disse. Uma pessoa que
está pendurada numa cruz preste a morrer, como pode salvar a outros? Quem
depende da sua ajuda, vendo aquela cena, só poderia rir, encontrar uma outra
ajuda ou se desesperar. É uma imagem bem diferente da que temos de rei na nossa
mente. E agora?
Aparece,
então, uma última fala que parece até um milagre. Pelo menos um dos presentes,
diretamente envolvido na situação, já que também está sendo crucificado,
compreende estar pertinho do tesouro da sua vida. É o outro malfeitor, que nós
o chamamos “bom ladrão”, o qual consegue compreender aquele tesouro de graça,
mesmo só nos últimos momentos de sua vida. Ele reconhece que aquele homem
crucificado, que não desce da cruz, mas morre nela, é o seu Rei salvador. Ele
tem fé em Jesus Cristo. Sua oração testemunha isto: “Jesus, lembra- te de mim
quando entrares no teu reinado”; é o que pede a Jesus condenado ao seu lado,
que está sofrendo a mesma terrível morte vergonhosa. Ele está convencido de que
Jesus não fez nada de mal e por isso, não merece morrer; e, que, por isso,
Jesus não acaba com a morte, mas que é através dela que ele entrará no seu
reino.
Assim,
Jesus, com um último “decreto real” afirma, e assegura ao malfeitor que pediu o
seu amor que ele provará da alegria do seu reino: “em verdade eu te digo, ainda
hoje estarás comigo no paraíso”. Jesus entrou no paraíso com um malfeitor, que
na cruz conseguiu a fé. Que imagem forte! É uma imagem como esta que nos
conscientiza claramente que nunca devemos condenar ninguém, nem a nós mesmos,
mas sempre estar dispostos a aceitar o tesouro de Deus: o seu amor
incondicional por nós. Na cruz, a obra de Jesus chega ao ponto mais alto. O
crucificado mostra não ser um rei que garanta o bem estar terreno. Não salvou a
si mesmo da cruz. Não nos preserva nem das enfermidades nem da morte. O seu
poder refere-se a nossa vida com Deus. Jesus salva da queda do afastamento de
Deus e reconduz à comunhão com ele. Quem busca isto nele, será salvo por ele,
mesmo que seja um malfeitor. A festa de Cristo Rei, é a festa do deste amor que
se doou por toda a humanidade.
Espírito
de fidelidade ao Pai, faze o Reino acontecer na minha vida, como aconteceu com
Jesus, levando-me a viver na absoluta submissão ao querer do Pai.
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Fonte Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Liturgia comentada
Hoje estarás comigo... (Lc 23, 35-43)
Deus é o Senhor do
tempo. Para Ele, mil anos são como um dia (cf. Sl 90, 4). Sendo um Deus eterno,
tudo acontece para Ele em um eterno HOJE. Nossa relação com o Senhor é sempre
no presente. O passado já nos escapou. O futuro, nem sabemos se virá. A cada instante,
vivemos para Deus em seu HOJE.
Foi assim com o
ladrão, no Calvário, ao lado de Jesus. É verdade que nos acostumamos a chamá-lo
de “bom ladrão”, talvez por oculto preconceito contra os demais ladrões. De
fato, não havia muito coisa boa em um homem que passara a vida no crime. O
infeliz não acumulara virtudes que pudesse apresentar a Jesus, na hora extrema,
como uma espécie de fatura a ser cobrada. Em resumo, ele apenas devia... Uma
conta impagável...
Bastou, no entanto,
uma simples petição: “Jesus, lembra-te de mim quando vieres como rei!” De
imediato, ouviu a resposta: “Ainda HOJE estarás comigo no Paraíso”.
Sei que os honestos
protestam: “Não é justo! Afinal, de que me valeu praticar a virtude? De que me
adiantaram tantos terços rezados em cima de grãos de milho? Que proveito me
veio de ter fugido das farras e bebedeiras, se esse bandido chega ao fim e
recebe o perdão?”
Uma reação típica
do filho mais velho da parábola, incapaz de se alegrar com a acolhida amorosa
que o Pai acabava de dar ao irmão caçula... E a terrível ilusão de que o céu
seria algo merecido e, enfim, concedido por um Deus obrigado a pagar nossos
investimentos. Como se o céu – isto é, a salvação – não fosse pura graça, puro
dom!
De passagem, uma
observação para aqueles que ainda crêem em reencarnações, como necessário
regresso ao mundo para pagar pecados e crimes de vidas anteriores, até chegar à
purificação produzida pelos sofrimentos. Se existiu alguém, neste mundo, que de
fato precisaria voltar e “pagar”, era aquele miserável ladrão. No entanto,
diante de sua humilde súplica, toda a “conta” foi zerada. Naquele mesmo HOJE,
estaria no Paraíso com Jesus. Como fica, afinal, a crença na reencarnação?
Não se merece a
salvação. Não acumulamos créditos a serem cobrados do Senhor. “É por graça que
fostes salvos” – diz o Apóstolo (cf. Ef 2, 5).
Orai sem cessar:
“Junto ao Senhor se acha a misericórdia!” (Sl 130 [129], 7)
Texto de
Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
24 de novembro – 34º DOMINGO DO TEMPO COMUM – CRISTO REI
UM REINO PREPARADO
PARA NÓS
I. INTRODUÇÃO GERAL
Ao longo do ano litúrgico, fizemos a
experiência com Jesus que veio “para servir e não para ser servido”. Hoje
celebramos a sua elevação à condição de rei. Todos os espectadores da
crucifixão esperam que Jesus se livre da cruz, pois é isso que faria qualquer
um dos poderosos desse mundo. A prova da realeza ou do poder de Jesus seria o
fato de safar-se da cruz. Mas o reino do qual Jesus é rei não é deste mundo,
isso significa que a autoridade dele não vem da terra. É um reino diferente,
não estabelecido pelas forças das armas, mas com outro tipo de poder, a saber,
a doação da própria vida na cruz para nos libertar do pecado e da morte. Nós já
participamos do reinado de Jesus Cristo. E enquanto esperamos sua plenitude no
fim dos tempos, devemos nos comprometer com seus valores, vivendo o “já” e o
“ainda não” desse reino que irrompeu na história.
II. COMENTÁRIO DOS
TEXTOS BÍBLICOS
1. Evangelho (Lc
23,35-43): Lembra-te de mim no teu reino
O trecho do evangelho de hoje nos
mostra Jesus sendo crucificado entre dois malfeitores. Lucas o apresenta com
traços típicos de um mártir que, com sua fidelidade e força de oração, obtém a
salvação para seus perseguidores.
No Evangelho de Lucas, os que se
encontravam com Jesus eram compelidos a fazer uma escolha: aderir ou rejeitar
Jesus. Na hora de sua morte, ponto crucial do evangelho, o leitor é convidado a
fazer sua escolha. Também aparecem aqui duas mentalidades que perpassaram todo
o evangelho, duas maneiras de compreender o messianismo de Jesus. Entender a
missão de Jesus é essencial para poder aderir ao seu projeto salvífico. São
dois ladrões que representam duas compreensões messiânicas.
O primeiro ladrão representa aqueles
que concebem um messias dotado de poderes prodigiosos, que deveria descer da
cruz e libertá-los consigo. Assim, seria mais espetacular seu triunfo.
O outro ladrão é o oposto, pois
reconhece em Jesus o enviado de Deus, um justo que não merecia estar ali. Este
pede que Jesus se recorde dele quando estabelecer seu reino no momento
“escatológico” (fim dos tempos).
A resposta de Jesus, suas últimas
palavras, acentua o “hoje” de Deus: “Hoje estarás comigo no paraíso”. Quem
acolhe Jesus participa de forma definitiva da vida em Deus, não em um futuro
distante, mas no hoje. Ou seja, o futuro escatológico da salvação plena já está
presente. O paraíso não é um lugar, mas participação na felicidade com Cristo
(cf. Fl 1,23). Lucas prefere não identificar o reino geograficamente, pois este
se faz “dentro” de cada um (17,21). O reino começa a acontecer na vida daquele
que acolhe Jesus e se deixa conduzir por ele. Estar com Jesus não significa
simplesmente estar em sua companhia, mas participar de sua realeza.
Na cruz, Cristo aparece dispondo, ele
mesmo, da sorte eterna de um homem. E isto é poder de Deus. Em Jesus se manifesta
todo o amor de Deus, que desce ao nível mais baixo para elevar a si a criatura
humana. Esse é o poder do amor.
2. I Leitura (2Sm
5,1-3): Rei e pastor
Os anciãos, ou seja, os líderes das
tribos de Israel reconhecem Davi como escolhido de Deus para “apascentar” e
“chefiar” o povo. São esses os critérios para a escolha de Davi como “rei” de
todo o Israel: (1) parentesco entre o rei e o povo (são uma só carne e ossos),
isto é, o monarca vai agir com a mesma preocupação que um pai de família tem
para com seus filhos; (2) experiência para defender as tribos contra os
inimigos; (3) e principalmente, reconhecimento dos sinais divinos de que Davi
fora escolhido por Deus para essa função de líder.
Em vez do verbo “reinar”, o texto de
2Sm 5,2b usa o termo “apascentar” ou “pastorear”, da mesma raiz (hebraica) de
“acompanhar” e de “ser amigo”. A tarefa principal do “rei” é proteger, além de
conduzir e de cuidar. Conforme Ez 34,23, o vocábulo “pastor” era aplicado aos
reis. O texto litúrgico também destaca que Davi será “chefe”, no sentido
hebraico isso significa que ele terá autoridade limitada e estará subordinado a
outro poder, pois somente Deus é rei sobre Israel. A liderança era carismática,
ou seja, escolhida por Deus, e o poder era exercido como representatividade.
O líder de Israel jamais seria um rei
no sentido próprio do termo, mas um mediador entre Deus e o povo. E sua
principal função era assegurar a realeza de Deus sobre as pessoas. Em relação
ao povo, a mediação consistia em promover o bem-estar de todos por meio do
exercício da justiça e da defesa militar. Em relação a Deus tratava-se,
principalmente, de promover a obediência ao propósito divino expresso na
aliança.
A verdadeira realeza, de Deus,
tornava condicional a função do chefe do povo. O líder de Israel recebia a
missão de governar, através de uma eleição popular unida à unção divina (um
oráculo profético). Dessa forma o líder de Israel era escolhido por Deus e pelo
povo.
Considerando-se que o único rei de
Israel era Deus, a liderança tornava-se, também temporária. O rei poderia ser
deposto a qualquer momento caso não exercesse adequadamente as funções para as
quais tinha sido escolhido.
3. II Leitura (Cl
1,12-20): O reino de seu Filho bem amado
Esse hino da Carta aos Colossenses é
um dos mais antigos cânticos de ação de graças do Novo Testamento. Muito
anterior à própria epístola na qual hoje se encontra, era cantado durante a
celebração da fração do pão, modo como a Eucaristia era chamada antigamente.
Como um dos hinos mais importantes do
Novo Testamento, exalta a ação de Cristo como mediador da redenção e da nova
criação e sua atuação no mundo em todos os tempos. A ressurreição de Cristo
ocupa papel central, ela faz a conexão entre o senhorio de Cristo sobre a
história, sobre o cosmos e sobre a igreja.
A afirmação inicial é que Deus fez um
ato de libertação, quer dizer, resgatou a humanidade de uma situação de
opressão, identificada com a expressão “império das trevas” ou “tirania das
trevas”. Esse resgate implica num traslado que foi feito de uma tirania para o
reino de seu Filho bem amado. Essa metáfora era repleta de sentido naquela
época, já que uma situação oposta era muito corriqueira: ver uma multidão de
pessoas sendo levadas cativas de um reino a outro.
O reino é descrito como pertencendo
ao seu Filho bem amado, ou numa tradução literal, “Filho do seu amor”, ou seja,
em quem Deus depositou todo o seu amor. Esse reino, assim descrito, é poder de
Deus em ação a favor da humanidade por meio da vida de Cristo.
Esse traslado significa que o reino irrompeu
na história, então não devemos esperar o final dos tempos para participarmos
dele. Mas essa participação exige do ser humano um compromisso radical que
poderá trazer conflitos com os antivalores do mundo.
Estamos esperando o pleno desabrochar
do reino no fim dos tempos, mas a celebração de hoje nos exorta que já estamos
no reino de Deus. Temos que viver o “já” e o “ainda não” de sua plenitude.
Aíla Luzia Pinheiro
Andrade
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
Graduada em Filosofia pela Universidade Estadual do Ceará e em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje - BH), onde também cursou mestrado e doutorado em Teologia Bíblica e lecionou por alguns anos. Atualmente, leciona na Faculdade Católica de Fortaleza. É autora do livro Eis que faço novas todas as coisas – teologia apocalíptica (Paulinas).
E-mail: aylanj@gmail.com.
24 de novembro:
Cristo Rei
QUE REINO QUEREMOS?
A solenidade de Cristo Rei, neste último dia do ano litúrgico, sempre
coloca, frente a frente, dois reinos. Tanto Pilatos, que pergunta pelo reino de
Jesus, quanto o ladrão crucificado ao lado do Mestre fazem pouco do seu reino.
Para o primeiro, ser rei significa governar com força, com tirania, com
violência, por meio de exércitos bem armados. Para o outro, ser rei significa
comandar, executando atos mágicos, controlando os elementos da natureza, tudo
em benefício próprio.
É aí que aparece Jesus. Jesus não é apenas um homem bem-intencionado.
Ele é Deus! Deus que se faz humano para mostrar às pessoas o que é ser humano.
A vida, a prática de Jesus, suas palavras e gestos explicitam o extremo
significado do que é o humano. O ponto de chegada do humano é o próprio Deus. A
prática de Jesus espelha o que Deus entende por humano.
Hoje já não há disputa entre os exegetas: o cerne da vida, da mensagem e
da morte de Jesus é o reino. Em outras palavras, ele é o reino andando e
falando entre nós. Somos levados a entender e assumir esse reino; para isso,
porém, faz-se necessária profunda conversão. Ele só pode ser vivido quando
abrimos mão dos valores do reino de Pilatos e do ladrão, dos sistemas
econômicos que oprimem, da produção e do consumo de desejos que matam os
pequenos e a natureza.
A animação das vivências deste mundo, da ordem temporal, é dever de cada
batizado, mas, particularmente, dos fiéis cristãos leigos e leigas (cf. Lumen Gentium 31-38). Eles devem assumir suas responsabilidades
na edificação daquele reino; devem viver à luz do paradoxo de um reino cujo rei
é um crucificado; devem ser sinal de que o reino de Deus é não só uma
possibilidade, mas uma necessidade. Ele se constrói na humildade daquele que,
sendo tudo, de tudo se desfez por nós, mostrando-nos qual deve ser a nossa
prática. Por isso, ele é o rei do universo e o paradigma de toda a nossa
prática, de toda a nossa vida.
Carlos Signorelli
Membro da Comissão de Assessoria Permanente do CNLB
24 de novembro –
CRISTO REI
CRISTO REI!
Nós gostamos de enfeitar as imagens de Jesus Cristo com coroas cheias de
pedras preciosas. Gostamos de colocar mantos cheios de detalhes dourados.
Gostamos também de representar Nosso Senhor sentado em uma cadeira luxuosa, que
chamam de “trono”. É nosso jeito de dizer que Jesus é o verdadeiro comandante,
o chefe de nossa vida. É a ele que queremos honrar, obedecer, louvar. Queremos
fazer sua vontade, cumprir seu mandamento, obedecer às suas leis. Esses
costumes foram herdados dos tempos em que havia muitos reis; homens
considerados poderosos por causa da riqueza que tinham, dos seus cavalos de
guerra, dos soldados a seu dispor. Reis que, na verdade, comandavam o povo com
base em sua força. Hoje há outras maneiras de exercer o poder, mas ainda há quem
se julgue dono do mundo e da vida dos outros em razão dos bens que possui e da
influência que exerce sobre a vida das pessoas.
No evangelho de hoje, vemos Jesus reinando na cruz. Ele estava ali, como
um bandido, ladeado por dois malfeitores. Não estava vestido como os poderosos
do seu tempo. Na verdade, nunca se vestiu como eles. Não tinha seguranças nem
tropas humanas a seu serviço. Ao contrário, andava rodeado de gente pecadora.
Frequentava festas. Muitos diziam que ele era beberrão e amigo de prostitutas e
de outros pecadores. Jesus tinha um jeito bem diferente de reinar. Reinar, para
ele, não era comandar exércitos ou vencer batalhas humanas, mas aliviar o
sofrimento das pessoas. Comandar, para Jesus, era dar pão a quem tinha fome,
libertar homens e mulheres dos demônios que os afligiam. Ele não teve medo do
que diriam dele por conversar com a mulher pecadora ou ir à casa de Zaqueu,
considerado um traidor do povo.
Não é errado cobrir as imagens de Jesus e dos santos com coroas, mantos
bonitos. Isso manifesta nosso amor, nosso carinho pelo Senhor e por aqueles que
seguiram seus passos. No entanto, é indispensável lembrar que arrumar andores e
enfeitar imagens não é o mais importante para quem quer seguir Jesus. Segui-lo
é pôr-se a serviço de todos, procurando fazer o bem, dando espaço ao amor e
deixando de lado sentimentos de rancor.
Jesus, reinai sobre nós! Amém!
Pe. Claudiano Avelino, ssp
Liturgia
de 24.11.2013
Solenidade de Cristo Rei do Universo
Canal do youtube: Dermeval Neves
Domingo 24/11/13
A Voz do Pastor
Jesus Cristo, Rei do Universo
Canal do Youtube: arqrio
O reinado de Jesus é para sempre
Nós temos um único Rei, o único que jamais
perderá a majestade. O reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda
eternidade.
“Ele é a Cabeça do Corpo, isto é, da Igreja. Ele é o princípio, o
Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, porque
Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude e por ele reconciliar consigo
todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da
sua cruz” (Cl
1,18-20).
Meus irmãos e minhas irmãs, no dia de hoje, encerramos o Ano
Litúrgico com a celebração da grande Solenidade de Cristo Rei do Universo. O
Senhor é o princípio e o fim de todas as coisas, por isso a Liturgia coroa o
ano com a festa de Cristo Rei.
O que celebramos hoje? O reconhecimento do senhorio de Jesus, o
reconhecimento da autoridade de Cristo sobre todo o universo, porque o Pai, no
princípio de todas as coisas, criou tudo para Ele, n’Ele e com Ele. É para
Cristo que todas as coisas voltam. Ele veio até nós, deu Sua vida por amor a
nós e, hoje, está glorioso à direita do Pai.
Nós, hoje, adoramos, glorificamos, exaltamos a majestade de
nosso Senhor Jesus Cristo; ao mesmo tempo, entregamos nossa vida nas mãos
d’Ele, consagramos a vida de cada um de nós ao senhorio de Jesus. Não basta
reconhecê-Lo como o Senhor do universo, precisamos reconhecê-Lo como o Senhor
da nossa vida e proclamarmos, com a nossa boca e com o nosso coração: “Jesus é
o Senhor da minha vida, é o Rei. A minha vida está nas mãos d’Ele”.
Para tudo, neste mundo, há um rei: o rei da música, do futebol,
do rock… Um rei para cada situação. Mas nós temos um único Rei, o único que
jamais perderá a majestade, Aquele que reina sobre toda soberania que há no
mundo. Os outros reis são mortais, frutos da imaginação, da carência humana. O
reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda eternidade.
É ao Senhor Jesus que submetemos a nossa casa, a nossa vida e a
nossa família. Entreguemos aos cuidados d’Ele a nossa casa com todo coração,
com toda alma, toda mente. Proclamemos: “Na nossa casa, Jesus é o
Senhor”.
Que Jesus comece o Seu reinado em todos os lares que abrirem
suas portas para Ele. Que o Senhor, realmente, faça o Seu Reino acontecer. Por
isso O reconhecemos como nosso Senhor e submetemos a nossa vida ao senhorio e à
autoridade d’Ele.
Deus abençoe você!
Nós temos um único Rei, o único que jamais
perderá a majestade. O reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda
eternidade.
“Ele é a Cabeça do Corpo, isto é, da Igreja. Ele é o princípio, o
Primogênito dentre os mortos; de sorte que em tudo ele tem a primazia, porque
Deus quis habitar nele com toda a sua plenitude e por ele reconciliar consigo
todos os seres, os que estão na terra e no céu, realizando a paz pelo sangue da
sua cruz” (Cl
1,18-20).
Meus irmãos e minhas irmãs, no dia de hoje, encerramos o Ano
Litúrgico com a celebração da grande Solenidade de Cristo Rei do Universo. O
Senhor é o princípio e o fim de todas as coisas, por isso a Liturgia coroa o
ano com a festa de Cristo Rei.
O que celebramos hoje? O reconhecimento do senhorio de Jesus, o
reconhecimento da autoridade de Cristo sobre todo o universo, porque o Pai, no
princípio de todas as coisas, criou tudo para Ele, n’Ele e com Ele. É para
Cristo que todas as coisas voltam. Ele veio até nós, deu Sua vida por amor a
nós e, hoje, está glorioso à direita do Pai.
Nós, hoje, adoramos, glorificamos, exaltamos a majestade de
nosso Senhor Jesus Cristo; ao mesmo tempo, entregamos nossa vida nas mãos
d’Ele, consagramos a vida de cada um de nós ao senhorio de Jesus. Não basta
reconhecê-Lo como o Senhor do universo, precisamos reconhecê-Lo como o Senhor
da nossa vida e proclamarmos, com a nossa boca e com o nosso coração: “Jesus é
o Senhor da minha vida, é o Rei. A minha vida está nas mãos d’Ele”.
Para tudo, neste mundo, há um rei: o rei da música, do futebol,
do rock… Um rei para cada situação. Mas nós temos um único Rei, o único que
jamais perderá a majestade, Aquele que reina sobre toda soberania que há no
mundo. Os outros reis são mortais, frutos da imaginação, da carência humana. O
reinado de Jesus é para sempre, é universal, é para toda eternidade.
É ao Senhor Jesus que submetemos a nossa casa, a nossa vida e a
nossa família. Entreguemos aos cuidados d’Ele a nossa casa com todo coração,
com toda alma, toda mente. Proclamemos: “Na nossa casa, Jesus é o
Senhor”.
Que Jesus comece o Seu reinado em todos os lares que abrirem
suas portas para Ele. Que o Senhor, realmente, faça o Seu Reino acontecer. Por
isso O reconhecemos como nosso Senhor e submetemos a nossa vida ao senhorio e à
autoridade d’Ele.
Deus abençoe você!

Padre Roger Araújo
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Sacerdote da Comunidade Canção Nova, jornalista e colaborador do Portal Canção Nova.Facebook Twitter
LEITURA ORANTE
Lc 23,35-43– Cristo Rei
Saudação
Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém.
- A nós todos, reunidos pela rede
virtual, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor
Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito
Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo!
Preparo-me para a
Leitura, rezando:
Oração a Cristo Rei do Universo
Glória a ti, Jesus Cristo, Rei do
Universo,
Tu és o meu Senhor e o meu Deus.
Tu és o princípio e o fim de todas as
coisas.
Em ti tudo é bom, tudo é perfeito.
Em ti o perdão é constante,
e o amor infinitamente eterno.
Em ti a misericórdia é Nome,
e a fidelidade permanente.
Em ti não há temor,
porque a dor,
é vencida pelo amor.
Em ti existo,
sem ti,
nada sou.
Em ti confio,
em ti espero,
em ti caminho,
e vivo,
em ti repouso,
e descanso.
Tu és a rocha da minha salvação,
o sopro que me dá vida,
o alento que me enche,
a força que me move.
Em ti sou coração!
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na
minha Bíblia - Lc 23,35-43 - e observo
pessoas, palavras, relações, lugares.
O povo ficou ali olhando, e os
líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo:
- Ele
salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus
escolheu!
Os
soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho
comum e diziam:
- Se você
é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
Na cruz,
acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: "Este é o Rei
dos Judeus".
Um dos
criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo:
- Você não
é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!
Porém o
outro o repreendeu, dizendo:
- Você não
teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa
condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos
por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.
Então
disse:
- Jesus,
lembre de mim quando o senhor vier como Rei!
Jesus
respondeu:
- Eu
afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
A cruz muda o sentido da história.
Lucas lembra, neste texto, as palavras de Jesus na cruz, ao ladrão: “Você
estará comigo no paraíso”. Ali estão dois malfeitores no mesmo tormento: um à
direita e outro à esquerda de Jesus. Um expressa a zombaria, para ele não
existe salvação. O outro abre-se à salvação pela fé. O “Lembre-se” que é dito
por este, é comum se encontrar nos Salmos. Ao seu pedido “quando o Senhor
vier...” Jesus responde com a certeza: “hoje”. O céu, o paraíso pode acontecer "hoje" em nossas
vidas. Para isso precisamos aceitar que Jesus Cristo esteja conosco, no
nosso pensamento, no nosso querer e na nossa vida.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Posso estar à direita ou à esquerda de Jesus.
Toda pessoa traz dentro de si a
semente da vida plena. Os bispos, em Aparecida, também falaram sobre isto:
“A Igreja peregrina vive
antecipadamente a beleza do amor que se realizará no final dos tempos na
perfeita comunhão com Deus e com os homens. Sua riqueza consiste em viver, já
neste tempo, a “comunhão dos santos”, ou seja, a comunhão nos bens divinos entre
todos os membros da Igreja, em particular entre os que peregrinam e os que já
gozam da glória. Constatamos que em nossa Igreja existem numerosos
católicos que expressam sua fé e sua pertença de forma esporádica,
especialmente através da piedade a Jesus Cristo, a Virgem e sua devoção aos
santos. Convidamos a esses a aprofundar sua fé e a participar mais plenamente
na vida da Igreja recordando-lhes que “em virtude do batismo, estão chamados a
ser discípulos e missionários em Jesus Cristo”. (DAp 160).
3.Oração
(Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione: Invocações a
Jesus Mestre
Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente
e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí
todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e
nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu
viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me
separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver
eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o
mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa
testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença
contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou reconhecer no meu ambiente, nas pessoas com quem me relaciono a
presença de Jesus Cristo, vivendo a sua vida no meu "hoje".
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se
compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê
a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração
Final
Pai Santo, ao fim de mais um ano litúrgico, nós
damos graças pela vida e pela fé que conservamos neste tempo. E te pedimos, Pai
amado, que nos concedas o dom da perseverança no caminho da conversão que tentamos
seguir, com o Cristo Jesus, teu Filho que hoje aclamamos nosso Rei, e contigo
reina na unidade do Espírito Santo.
Saudação
Em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo. Amém.
- A nós todos, reunidos pela rede
virtual, a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor
Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito
Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no
amor de Cristo!
Preparo-me para a
Leitura, rezando:
Oração a Cristo Rei do Universo
Glória a ti, Jesus Cristo, Rei do
Universo,
Tu és o meu Senhor e o meu Deus.
Tu és o princípio e o fim de todas as
coisas.
Em ti tudo é bom, tudo é perfeito.
Em ti o perdão é constante,
e o amor infinitamente eterno.
Em ti a misericórdia é Nome,
e a fidelidade permanente.
Em ti não há temor,
porque a dor,
é vencida pelo amor.
Em ti existo,
sem ti,
nada sou.
Em ti confio,
em ti espero,
em ti caminho,
e vivo,
em ti repouso,
e descanso.
Tu és a rocha da minha salvação,
o sopro que me dá vida,
o alento que me enche,
a força que me move.
Em ti sou coração!
1. Leitura (Verdade)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto na
minha Bíblia - Lc 23,35-43 - e observo
pessoas, palavras, relações, lugares.
O povo ficou ali olhando, e os
líderes judeus zombavam de Jesus, dizendo:
- Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!
Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam:
- Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: "Este é o Rei dos Judeus".
Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo:
- Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!
Porém o outro o repreendeu, dizendo:
- Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.
Então disse:
- Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
- Ele salvou os outros. Que salve a si mesmo, se é, de fato, o Messias que Deus escolheu!
Os soldados também zombavam de Jesus. Chegavam perto dele e lhe ofereciam vinho comum e diziam:
- Se você é o rei dos judeus, salve a você mesmo!
Na cruz, acima da sua cabeça, estavam escritas as seguintes palavras: "Este é o Rei dos Judeus".
Um dos criminosos que estavam crucificados ali insultava Jesus, dizendo:
- Você não é o Messias? Então salve a você mesmo e a nós também!
Porém o outro o repreendeu, dizendo:
- Você não teme a Deus? Você está debaixo da mesma condenação que ele recebeu. A nossa condenação é justa, e por isso estamos recebendo o castigo que nós merecemos por causa das coisas que fizemos; mas ele não fez nada de mau.
Então disse:
- Jesus, lembre de mim quando o senhor vier como Rei!
Jesus respondeu:
- Eu afirmo a você que isto é verdade: hoje você estará comigo no paraíso.
A cruz muda o sentido da história.
Lucas lembra, neste texto, as palavras de Jesus na cruz, ao ladrão: “Você
estará comigo no paraíso”. Ali estão dois malfeitores no mesmo tormento: um à
direita e outro à esquerda de Jesus. Um expressa a zombaria, para ele não
existe salvação. O outro abre-se à salvação pela fé. O “Lembre-se” que é dito
por este, é comum se encontrar nos Salmos. Ao seu pedido “quando o Senhor
vier...” Jesus responde com a certeza: “hoje”. O céu, o paraíso pode acontecer "hoje" em nossas
vidas. Para isso precisamos aceitar que Jesus Cristo esteja conosco, no
nosso pensamento, no nosso querer e na nossa vida.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Posso estar à direita ou à esquerda de Jesus.
O que o texto diz para mim, hoje?
Posso estar à direita ou à esquerda de Jesus.
Toda pessoa traz dentro de si a
semente da vida plena. Os bispos, em Aparecida, também falaram sobre isto:
“A Igreja peregrina vive
antecipadamente a beleza do amor que se realizará no final dos tempos na
perfeita comunhão com Deus e com os homens. Sua riqueza consiste em viver, já
neste tempo, a “comunhão dos santos”, ou seja, a comunhão nos bens divinos entre
todos os membros da Igreja, em particular entre os que peregrinam e os que já
gozam da glória. Constatamos que em nossa Igreja existem numerosos
católicos que expressam sua fé e sua pertença de forma esporádica,
especialmente através da piedade a Jesus Cristo, a Virgem e sua devoção aos
santos. Convidamos a esses a aprofundar sua fé e a participar mais plenamente
na vida da Igreja recordando-lhes que “em virtude do batismo, estão chamados a
ser discípulos e missionários em Jesus Cristo”. (DAp 160).
3.Oração
(Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione: Invocações a
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo com o bem-aventurado Alberione: Invocações a
Jesus Mestre
Verdade, Caminho e Vida
Jesus Mestre, santificai minha mente
e aumentai minha fé.
Jesus, Mestre vivo na Igreja, atraí
todos à vossa escola.
Jesus Mestre, libertai-me do erro,
dos pensamentos inúteis
e das trevas eternas.
Jesus Mestre, caminho entre o Pai e
nós, tudo vos ofereço e de vós tudo espero.
Jesus, caminho da santidade,
tornai-me vosso fiel seguidor.
Jesus caminho, tornai-me perfeito
como o Pai que está nos céus.
Jesus vida, vivei em mim, para que eu
viva em vós.
Jesus vida, não permitais que eu me
separe de vós.
Jesus vida, fazei-me viver
eternamente na alegria do vosso amor.
Jesus verdade, que eu seja luz para o
mundo.
Jesus caminho, que eu seja vossa
testemunha autêntica diante dos homens.
Jesus vida, fazei que minha presença
contagie a todos com o vosso amor e a vossa alegria.
4.Contemplação
(Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou reconhecer no meu ambiente, nas pessoas com quem me relaciono a presença de Jesus Cristo, vivendo a sua vida no meu "hoje".
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Vou reconhecer no meu ambiente, nas pessoas com quem me relaciono a presença de Jesus Cristo, vivendo a sua vida no meu "hoje".
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde.
Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se
compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê
a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso,
Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração
Final
Pai Santo, ao fim de mais um ano litúrgico, nós
damos graças pela vida e pela fé que conservamos neste tempo. E te pedimos, Pai
amado, que nos concedas o dom da perseverança no caminho da conversão que tentamos
seguir, com o Cristo Jesus, teu Filho que hoje aclamamos nosso Rei, e contigo
reina na unidade do Espírito Santo.
