16 de Novembro de 2013
Ano C

Lc 18,1-8
Comentário do
Evangelho
Perseverança da súplica
A parábola não é uma
descrição fiel da realidade. Ela visa, sem se preocupar com a lógica da
descrição, transmitir uma mensagem. A caracterização do juiz que “não temia a
Deus, nem respeitava homem algum” (v. 2), isto é, que procede arbitrariamente
não levando em consideração nem Deus nem os homens, serve para enfatizar a
importância da perseverança da súplica da viúva e ressaltar o cuidado de Deus
para com os seus escolhidos (cf. vv. 7-8a). A finalidade da parábola é mostrar
que Deus não abandona os que ele escolheu; é ele quem os socorre e defende. A
Comunidade que o Cristo reúne deve ser perseverante na oração. A oração
sustenta o testemunho de toda a Igreja e nutre o dinamismo missionário da
Comunidade eclesial (ver: At 2,42-47; 12,1-19). O “atraso da parúsia” é um
convite a viver a adesão da fé através da fidelidade do testemunho pela palavra
e pela ação que acompanha o anúncio cristão.
Carlos Alberto
Contieri, sj
ORAÇÃO
Pai, faze-me pobre e
simples diante de ti, de modo que minhas súplicas sejam atendidas, pois jamais
deixas de atender a quem se volta para ti na humildade de coração.
Vivendo a Palavra
O Mestre assegura que Deus fará justiça – e bem
depressa. Abastecidos por esta certeza, nós podemos, mais do que pedir, como
aquela viúva, desde já agradecer ao Pai por sua misericordiosa atenção a nós,
seus filhos amados. Testemunhemos para os irmãos a nossa confiança na
Providência Divina.
Reflexão
A parábola do juiz iníquo nos mostra,
como o próprio São Lucas nos diz, a necessidade da oração constante e da
confiança em Deus que sempre ouve as nossas preces. Porém devemos ver qual a
preocupação de Jesus no que diz respeito ao conteúdo da oração. O juiz não quer
fazer justiça para a viúva e depois a faz por causa da insistência dela. A
partir disso, Jesus nos fala sobre a justiça de Deus, ou seja, que o Pai fará
justiça em relação aos que a suplicam. Deste modo, vemos que Jesus exige que a
nossa oração não seja mesquinha, desejando apenas a satisfação das necessidades
temporais, mas sim a busca dos verdadeiros valores, que são eternos.
Recadinho

Rezo?
- Em que momentos? - Em que situações? Em que consiste minha oração? - Procuro
pedir a Deus: o que é justo, de modo persistente, o que é para meu bem, e
deixando que “seja feita a sua vontade?” O juiz foi "dobrado", não
por uma decisão sua de corrigir seus atos, nem foi por persistência da viúva.
Ele sabia que a causa dela era justa. Mas foi a persistência da viúva que o
levou a render-se a suas súplicas! Persistência! Esta é uma das chaves de uma
oração eficaz!
Padre Geraldo
Rodrigues, C.Ss.R
REFLEXÕES DE HOJE
16 DE NOVEMBRO - SÁBADO
HOMILIA
A
JUSTIÇA DE DEUS É AMOR PARA TODOS Lc 18,1-8
A
viúva de que Jesus fala no Evangelho, fazia parte de um grupo bastante exposto
a abusos legais, judiciais e jurídicos porque não podiam subornar nem pagar. A
viúva procurava o juiz pedindo justiça contra seu adversário. Mas, o juiz era
iníquo. Não temia a Deus e nem respeita as pessoas. Por isso não atendia o caso
do julgamento daquela mulher. Mas, sentindo-se incomodado por tantos apelos da
viúva, ele resolveu atendê-la. E Jesus comenta: se aquele juiz iníquo, para não
ser incomodado, atendeu àquela mulher, muito mais e sem demora, Deus que é bom
e justo, vai ajudar o seu povo. A fé e a confiança neste Deus justo e bom deve
animar os que crêem.
Viúva
importuna. As viúvas têm um lugar de destaque na Bíblia. Na época de nosso
Senhor eram, até certo ponto, desprezadas, e constituíam presa fácil para
qualquer homem que não tivesse princípios. Eram pobres e portanto não tinham alguém
para protegê-las e resgatá-las. Sua única esperança era recorrerem aos que
administravam a justiça para que interviessem a seu favor. Quase sempre
despertavam pena e, por isso, a sua impotência em defender-se era reconhecida
com misericórdia pela lei judaica. “A nenhuma viúva afligireis” (Êx 22,22-24;
Dt 10,18; 24,17). A religião pura inclui o cuidado para com as viúvas em sua aflição
(Tg 1,27).
Não
nos foi revelado qual era a sua causa urgente. Ela fora injustiçada e buscava
apenas justiça na questão com o seu adversário. O juiz era insensível e não
tinha pena; no entanto, a viúva “ia ter com ele” — “vinha continuamente” (Lc 18,3),
como devemos ir ao trono da graça se o nosso pedido inicial não for atendido.
Insistia tanto que, finalmente, o juiz sem coração cedeu e resolveu atendê-la,
“para que enfim não volte, e me importune muito”. Os discípulos provavelmente
riram, quando ouviram esse toque de humor. Bem, a sua persistência prevaleceu
e, no final, conseguiu do relutante juiz a justiça de que precisava e
merecia.
Juiz
iníquo. A conduta desse juiz testifica “A desorganização e corrupção
generalizadas da justiça que prevaleciam sob o governo da Galiléia e Peréia na
época”. Não há dúvida de que o caso que Jesus apresentou aqui tenha sido
extremo. Porém havia representantes da lei cuja consciência estava morta. O
que temos aqui era um homem que não tinha Deus. Ele não era religioso e nem
mesmo humanitário. Nunca se preocupava com Deus ou com os homens. Cuidava
apenas de si mesmo. Como judeu ele agia em contradição à lei, a qual decretava
que se estabelecessem juizes nas cidades, em todas as tribos, e proibia
rigorosamente juízos distorcidos, acepção de pessoas ou subornos (Dt
16,18-19). Esse juiz era descaradamente corrupto. Ele justificou a viúva somente
porque o importunava e ele não queria ser molestado fisicamente.
A
característica notável dessa parábola, a essa altura, é que o juiz viu a si
mesmo da mesma maneira que Cristo se referiu a ele. Jesus disse sobre ele:
“Certo juiz que não temia a Deus nem respeitava o homem”. Levado a agir por
causa da persistência da viúva, lemos que o juiz “disse consigo: Ainda que não
temo a Deus, nem respeito os homens”. Disse consigo! Esse juiz injusto não
pensava em Deus nem na viúva —apenas em si mesmo, preocupado em não ser
forçado a fazer o que quer que fosse. Esse homem tinha prostituído uma posição
privilegiada.
Juiz
divino e justo. Examinando como nosso Senhor aplicou essa sua parábola,
torna-se surpreendente que ele tenha comparado os negócios de Deus não com os
de um bom homem, mas com os de um homem mau e sem Deus, e essa característica
apenas dá ainda mais poder à parábola. Há um contraste muito grande entre tudo
o que o juiz era e o que Deus não é. Tudo o que Deus é, o juiz não era. Deus é
exatamente o oposto em caráter a tudo o que o juiz era. Quando dividimos o
ensinamento da parábola em partes menores, temos, primeiramente, a boa vontade
de Deus em ouvir e responder aos pedidos dos que lhe pertencem. “Não fará Deus
justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele de dia e de noite, ainda que os
faça esperar?” Por causa da soberania e onisciência de Deus, ele responde às
orações segundo a sua própria vontade. Ele se restringe à “perfeição do seu
próprio Ser e pela permissão humana”. A expressão “fazer justiça”,
referindo-se ao juiz injusto, e aqui a Deus, significa a efetivação de sua
vingança, não no sentido de vingança, mas de justificação ou justiça. Quando
tratados injustamente, os seus eleitos podem estar certos de que ele os
justificará.
“Clamam
de dia e de noite” expressa a mesma idéia da ordem do Senhor sobre “o dever de
orar sempre”. Se o injusto juiz, por fim, reagiu ao lamento da viúva simplesmente
para se ver livre dela, não responderá Deus, que é completamente justo, às
orações dos que lhe pertencem, que trabalham debaixo da injustiça e opressão?
Se um simples sentimento egoísta prevaleceu sobre o homem perverso, muito mais
ainda os santos podem esperar de Deus. Se a importunação e a perseverança da
viúva finalmente prevaleceram, muito mais ainda essas virtudes prevalecerão
com relação a Deus. Se estivermos bem com Deus, saberemos que da mesma forma
que ele nos elegeu, também nos fará justiça e nos responderá. Podemos esperar
um tratamento melhor da parte de um Deus de amor, do que de um juiz sem
coração.
“Ainda
que os faça esperar”. O juiz suportou por muito tempo a viúva e, às vezes,
Deus parece também estar indiferente às nossas petições. George Müller orou
por mais de cinqüenta anos pela salvação de um amigo, até que ele se converteu.
Muitas vezes a interferência humana é o maior obstáculo para que as nossas
orações sejam respondidas. Além disso, um dos propósitos da oração que Deus
demora a atender, é a fortificação da nossa fé e da nossa paciência. Não
sabemos o tempo e os caminhos de Deus. “Ele tudo fará” (SI 37,5). Deus não tem
que acordar no meio da noite; ele também não é egoísta; ele não se nega a
ajudar de forma abundante. Quando aparentemente Deus segura a reposta aos
pedidos de seus filhos, ele faz isso com sabedoria e amor.
“Quando,
porém, vier o Filho do homem, achará fé na terra?” Aqui o Senhor retorna à
mensagem profética do capítulo anterior. Quando ele voltar para destruir toda
a injustiça do mundo, será que encontrará ainda alguma fé na terra? Com Certeza!
Haverá muita fé depositada em objetos falsos. A fé entregue aos santos será um
artigo raro. Nosso dever supremo, apesar de toda oposição e tribulações, é
manter a fé —”tende fé em Deus” (Mc 11,22-24).
Nossa
palavra final é que a viúva não prevaleceu por causa de sua eloqüência ou por
sua elaborada petição. Suas palavras foram poucas, somente seis: “Faz-me
justiça contra o meu adversário”. Seu clamor foi curto e explícito. Ele nada
disse sobre a sua condição como viúva, sua família ou sua opinião sobre o juiz
iníquo, Tudo que ela queria era justiça contra o seu adversário. Deus nos
assegura que ouve e responde nossas orações e isso deve nos incentivar a pedir
insistentemente. Os elos da corrente que nos ligam ao céu e traz o céu até a
terra, são os elos das nossas orações.
Os
bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "Na história do amor
trinitário, Jesus de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e
ressuscitado, nos é dado como Caminho, Verdade e Vida. No encontro de fé com o
inaudito realismo de sua Encarnação, podemos ouvir, ver com nossos olhos,
contemplar e tocar com nossas mãos a Palavra de vida (cf. 1 Jo 1,1),
experimentamos que "o próprio Deus vai atrás da ovelha perdida, a
humanidade doente e extraviada. Quando em suas parábolas Jesus fala do pastor
que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher que procura a dracma, do pai que
sai ao encontro de seu filho pródigo e o abraça, não se trata só de meras
palavras, mas da explicação de seu próprio ser e agir"(DAp 242).
Deus
para mim é este Juiz bondoso que vai ao encalço de quem se perdeu? A justiça de
Deus é amor para todos. Sinto-me uma pessoa amada, acolhida, ouvida por Deus?
Fonte
Homilia: Padre Bantu Mendonça Katchipwi Sayla
Liturgia comentada
Bem depressa... (Lc
18, 1-8)
Nos dois pólos da
parábola, uma pobre viúva injustiçada e um juiz iníquo. Nada mais atual! Pobres
espoliados de seus direitos e magistrados corrompidos...E o tempo que
passa. Dia após dia. Semana após semana. Ano após ano. Da parte do juiz, a
mesma iniquidade. Do lado da viúva, a invencível perseverança...
Gosto de imaginar
que aquela pobre mulher tinha alugado uma terrinha, ou um imóvel, parte da
herança deixada pelo finado marido, e o inquilino ganancioso se recusava a
pagar os aluguéis. Por isso, ia ao juiz e não desanimava de reivindicar os seus
direitos.
Até que o homem mau
se cansa. É sempre assim. O bem é incansável. O mal tem fôlego curto. E o juiz,
que sabe muito bem de sua maldade – “Não temo a Deus nem respeito os homens!”
(cf. v. 4) -, começa a temer por uma reação mais forte da pobre viúva e, quando
menos se esperava, dá-lhe uma sentença favorável. Faz-se, enfim, a justiça.
A situação da
parábola é, agora, utilizada por Jesus para uma lição magistral: se um homem
tão ruim acabou fazendo justiça, diante da insistência da velhinha, quanto mais
nos fará justiça o Pai do céu, que é bom e justo? Logo, da parte de Deus nada
temos a temer. Mas...
Sim, o problema
está do nosso lado: somos capazes de perseverar na oração até o tempo da
resposta de Deus? Ora, ninguém persevera se não tem a fé. Daí a dúvida de Jesus
(a única dúvida do Mestre em todos os Evangelhos!): “Mas, quando vier o Filho
do Homem, acaso ainda achará fé sobre a terra?”
Em todo caso, Jesus
nos anima com a garantia: Deus nos atenderá “bem depressa”. Mesmo que não
possamos avaliar exatamente o que seja “bem depressa” para um Deus que vive
imerso na eternidade (onde não há relógios nem minutos), podemos estar certos
de que seremos atendidos “nesta vida”. Mergulhados na História até o pescoço,
temos nosso olhar voltado para o eterno. Peregrinamos na terra, mas somos
cidadãos do céu. Não devemos achar caro, como preço da eternidade com Deus, o
tempo de espera (e esperança) que gastamos cá em baixo.
Como diz o Senhor
no Apocalipse: “Sim, eu venho em breve.” A este anúncio, nós respondemos:
“Amém. Vem, Senhor Jesus!” (Ap 22, 20.)
Orai sem cessar:
“Antes mesmo que clamem, eu lhes responderei;
Texto de
Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
A oração que agrada o Senhor é a do
coração perseverante
A oração que agrada o Senhor é a do coração
perseverante, que não enjoa de rezar, não desiste, não se cansa; renova suas
forças e permanece em Deus.
“Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar
fé sobre a terra?” (Lc
18,8).
Amados irmãos e irmãs em nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, a
parábola de Jesus nos conta a necessidade de uma oração firme, persistente e,
sobretudo, insistente. A oração que agrada o Senhor é a do coração
perseverante, que não enjoa de rezar, não desiste, não se cansa; renova suas
forças e permanece em Deus.
A viúva do Evangelho de hoje, de quem, oportuna ou
inoportunamente, o juiz quer se ver livre e, por isso, concede-lhe o que ela
tanto pede, é a nossa figura diante de Deus. A forma de sermos insistentes com
o Senhor é não desanimarmos em nossa oração. Muitas vezes, precisamos ser
chatos com Deus – no bom sentido da palavra.
Sabe aquela criança que pega no pé da mãe? “Mãe, eu quero! Mãe,
eu quero!”. A mãe, para deixar o menino sossegado, dá o que ele quer. Assim
devemos ser com Deus, devemos pedir com insistência: “Senhor, é o que eu quero!
É disso que eu preciso! Quero a Sua intervenção sem desanimar jamais”.
Quando não desanimamos, quando a nossa oração é persistente,
pode demorar meses, anos, pode ser até que “morramos” na oração e na súplica,
mas Deus jamais irá nos desapontar. Se Ele não nos der algo da forma como
pedimos ou esperamos, é porque Ele conhece a profundidade das coisas e dos
acontecimentos, Ele nos dará cem vezes mais do que merecemos ou ousamos pedir.
E se o que Ele tem para nos dar for muito pequeno para esta Terra, Ele nos dará
em plenitude na eternidade. O que não podemos fazer é deixar de pedir com
insistência, é fazer com que a nossa oração seja perseverante.
Só quem persevera em Deus alcança o que quer do Seu
coração.
Deus abençoe você!
LEITURA ORANTE
Lc 18,1-8 - A justiça de Deus é amor para todos

Preparo-me para a Leitura Orante,
fazendo uma rede de comunicação
e comunhão em torno da Palavra com
todas as pessoas que se encontram neste ambiente
virtual. Rezo em sintonia com a
Santíssima Trindade.
Ó Espírito Santo
Ó Espírito Santo, amor do Pai e do
Filho!
Inspirai-me sempre aquilo que devo pensar,
aquilo que devo dizer,
como eu devo dizê-lo,
aquilo que devo calar,
aquilo que devo escrever,
como eu devo agir,
aquilo que devo fazer, para procurar
a vossa glória, o bem das almas e
minha própria santificação.
Ó Jesus, toda a minha confiança está
em Vós.
Ó Maria, templo do Espírito Santo,
ensinai-nos a sermos fiéis Aquele que
habita em nosso coração.
(Cardeal Verdier)
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 18,1-8:
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na minha Bíblia, o texto: Lc 18,1-8:
Jesus contou a seguinte parábola, mostrando aos discípulos que deviam
orar sempre e nunca desanimar:
- Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava ninguém.
Nessa cidade morava uma viúva que sempre o procurava para pedir justiça,
dizendo: "Ajude-me e julgue o meu caso contra o meu adversário!"
- Durante muito tempo o juiz não quis julgar o caso da viúva, mas afinal
pensou assim: "É verdade que eu não temo a Deus e também não respeito
ninguém. Porém, como esta viúva continua me aborrecendo, vou dar a sentença a
favor dela. Se eu não fizer isso, ela não vai parar de vir me amolar até acabar
comigo."
E o Senhor continuou:
E o Senhor continuou:
- Prestem atenção naquilo que aquele juiz desonesto disse. Será, então,
que Deus não vai fazer justiça a favor do seu próprio povo, que grita por
socorro dia e noite? Será que ele vai demorar para ajudá-lo? Eu afirmo a vocês
que ele julgará a favor do seu povo e fará isso bem depressa. Mas, quando o
Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?
A viúva de que Jesus fala no
Evangelho, fazia parte de um grupo bastante exposto a abusos legais, judiciais
e jurídicos porque não podiam subornar nem pagar. A viúva procurava o juiz
pedindo justiça contra seu adversário. Mas, o juiz era iníquo. Não temia a Deus
e nem respeita as pessoas. Por isso não atendia o caso do julgamento daquela
mulher. Mas, sentindo-se incomodado por tantos apelos da viúva, ele resolveu
atendê-la. E Jesus comenta: se aquele juiz iníquo, para não ser incomodado,
atendeu àquela mulher, muito mais e sem demora, Deus que é bom e justo, vai
ajudar o seu povo. A fé e a confiança neste Deus justo e bom deve animar os que
creem.
2.Meditação
(Caminho)
Os bispos na Conferência de Aparecida
lembraram: "Na história do amor trinitário, Jesus
de Nazaré, homem como nós e Deus conosco, morto e ressuscitado, nos é dado como
Caminho, Verdade e Vida. No encontro de fé com o inaudito realismo de sua
Encarnação, podemos ouvir, ver com nossos olhos, contemplar e tocar com nossas
mãos a Palavra de vida (cf. 1 Jo 1,1), experimentamos que "o próprio Deus
vai atrás da ovelha perdida, a humanidade doente e extraviada. Quando em suas
parábolas Jesus fala do pastor que vai atrás da ovelha desgarrada, da mulher
que procura a dracma, do pai que sai ao encontro de seu filho pródigo e o
abraça, não se trata só de meras palavras, mas da explicação de seu próprio ser
e agir"(DAp 242).
E eu me interrogo:
Deus para mim é
este Juiz bondoso que vai ao encalço de quem se perdeu?
A justiça de Deus
é amor para todos.
Sinto-me uma pessoa amada, acolhida, ouvida por Deus?
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração:
Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência,
com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas
pegadas.
(Bem-aventurado Tiago Alberione).
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Sinto-me discípulo/a de Jesus.
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, justo Juiz que me ama e prepara o melhor para mim.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, justo Juiz que me ama e prepara o melhor para mim.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Ir. Patrícia Silva, fsp
Oração Final
Pai Santo, nós cremos em Ti.
Aumenta a nossa fé! Faze com que o Amor, que tanto desejamos viver, alimente a
nossa Esperança/certeza de estarmos um dia em teu Reino, com o Cristo Jesus,
teu Filho que se fez nosso Irmão e contigo reina na unidade do Espírito Santo.
