O cônego Cottolengo era a caridade personificava. Após ter assistido a morte de uma a mulher cercada de seis filhinhos chorosos, morte esta por falta de socorros médicos que lhe foram negados, vendeu o pouco que possuía, inclusive o manto, alugou alguns quartos e deu início à obra oferecendo asilo gratuito a uma velhinha paralítica. E a Pequena Casa, como era chamada, cresceu. Mas a casa foi fechada quando ainda estava repleta de pessoas acometidas por cólera em 1831. O que fez este nobre santo? Carregou algumas coisas consigo, colocou-as sobre um burro e com duas freiras dirigiu-se fora da cidade em Valdocco. Sobre a porta de um velho casarão abandonado, leu: "Hospedaria do Brantatore". Ele inverteu a insígnia e escreveu: " Pequena Casa da Divina Providência", e a dizer: "Para que uma couve cresça forte e sadia precisa ser transplantada..." De família numerosa, foi o primogênito dos doze irmãos. Fez teologia em Turim. Como Vigário cooperador em Corneliano de Alba, celebrava Missa às 3 h da madrugada para que os camponeses pudessem assisti-la antes de ir para o trabalho. Dava trabalhinhos aos asilados para que tivessem com que se ocupar e toda a assistência possível. E dizia: "A vossa caridade se deve expressar com toda boa graça para conquistar os corações. Haveis de produzir alegria! "Sua forte fibra não resistiu muito tempo e de vez em quando ouvi-se do santo: "Meu burro já está empacando..." No leito de morte convidou a "seus filhos" - porque assim os chamava - a agradecerem com ele à Providência. Suas últimas palavras foram: "Iremos para a Casa do Senhor".
Local morte
Valdocco (Itália)
Morte
30 de abril de 1842, aos 56 anos de idade
Fonte informação
Um santo para cada dia
Oração
Deus, nosso Pai, São José Benedito Cottolengo fez-se pobre entre os pobres. E, confiante na Divina Providência, não se apoiava na sua suficiência pessoal ou na segurança material. Com fé inabalável entregou-se de corpo e alma à tarefa de mudar a situação dos desvalidos, dos enfermos e necessitados. Pela fé, operastes mediante São José Cottolengo coisas maravilhosas, e a sua obra permanece até hoje espalhada em todo mundo, como sinal e testemunho vivo de que vós, Senhor, sois um Deus fiel. Senhor, também nós, segundo a missão que a nós confiastes nesta terra, partilhemos a sorte de nossos irmãos necessitados e jamais lhe neguemos a nossa ajuda. É por meio de nós, vossos filhos, que agis no mundo e manifestais o vosso amor no meio dos homens.
Hoje se recorda um jovem operário, morto com apenas 19 anos. Nasceu em 14-4-1817, filho de Domingos e Domingas Rosa Luciani, em Pescosansonesco ( Pescara, Itália). Depois da morte dos pais, a avó materna Ana Rosária o tomou consigo. Com 9 anos, tendo morrido também a avó, entrou como aprendiz na oficina do tio Domingos Luciani, ferreiro, que exigia do rapaz um trabalho superior às suas forças.
O trecho do evangelho deste domingo é parte do discurso de despedida de Jesus (13,31–14,31). Trata-se, aqui, de encorajar os discípulos para que não desanimem ante as perseguições, paixão e morte de Jesus. A paz que o Senhor oferece para a missão e a constância dos discípulos é a sua própria vida, pois ele é o “fazedor de paz” (Mt 5,9), o “príncipe da paz” que, entrando em sua cidade, Jerusalém, reconciliou pela sua entrega a humanidade com Deus. A paz é um dos primeiro dons do Cristo Ressuscitado. O Senhor promete a sua volta: “Voltarei a vós” (Jo 14,28). Não se trata de retorno à vida terrestre. A missão do Espírito Santo é tornar o Cristo presente a nós e sua palavra viva em nós. No Espírito Santo, a partida de Jesus não é sentida como ausência, pois ele estará conosco “todos os dias até os fins dos tempos” (Mt 28,20). O Espírito Santo, dom de Deus, não permite que a palavra de Jesus fique sem sentido ou caia no esquecimento; o Sopro de Deus em nós ensina e recorda tudo o que Jesus disse. A fé é necessária para manter viva em nós a Palavra do Senhor e não sucumbirmos diante das dificuldades na realização da missão, que é participação na missão daquele que, enviado pelo Pai, passou por este mundo fazendo o bem, sofreu a paixão e morreu crucificado, mas ressuscitou ao terceiro dia. O Apocalipse, livro escrito em fins do primeiro século, busca encorajar os cristãos a permanecerem firmes na fé e a guardarem a palavra de Cristo em meio à perseguição. A Igreja, lugar da habitação de Deus, é iluminada pelo Senhor: “A cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz, e a sua lâmpada é o Cordeiro” (Ap 21,23). A Igreja, fiel ao Senhor, não tem o que temer, pois o Senhor está no seu meio qual uma luz. Sob essa luz nenhum mal pode se esconder, e não há o que possa levá-la a tropeçar. A luz de Deus e do Cordeiro desvela as armadilhas do mal, as falsas doutrinas que buscam se impor como verdadeiras e necessárias. A questão sobre a circuncisão dos pagãos, como, queriam alguns, necessária para a salvação, leva os apóstolos a darem uma resposta apostolicamente criativa e teologicamente brilhante. É um duplo problema que está presente na questão apresentada: o da unidade da Igreja e o da salvação. Para a unidade da Igreja é fundamental a aceitação da diferença – a unidade só é possível por causa da diferença. Em segundo lugar, não é a Lei que salva, mas a fé em Jesus Cristo. Que neste dia, o primeiro da semana, sejamos iluminados para que todos os demais dias sejam vividos neste mesmo clarão.
Com o reiterado apelo para que não tenhamos medo, Jesus nos deixa a sua Paz – diferente da paz que o mundo oferece – e nos promete a companhia do Espírito Santo até o fim dos tempos. A nossa entrega ao Espírito nos dá a Paz verdadeira e coragem para anunciar ao mundo a chegada do Reino de Deus.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL PULSANDINHO: Reunimo-nos para celebrar o memorial da morte e ressurreição de Jesus. Na celebração eucarística escutamos a Palavra de Deus. O Espírito irá nos ensinar tudo o que Jesus disse; irá iluminar nossos desafios pastorais e orientará nossas comunidades, a fim de que transformemos nossa sociedade em Nova Jerusalém, esposa do Cordeiro. Portanto, animados pelo Espírito, teremos força para seguirmos adiante, sem perturbações e temores no coração. Não estamos órfãos, largados à própria sorte, pois temos a assistência de uma força divina enviada pelo Pai.
INTRODUÇÃO DO FOLHETO DOMINICAL O POVO DE DEUS: Neste domingo muitos dos nossos irmãos se põem a caminho de Aparecida como romeiros da nossa Arquidiocese. É uma romaria que tem seu ponto final no céu, mas que passa pelos Santuários desta terra, sinais visíveis daquele santuário eterno que é o Cristo Bom Pastor reinando à Direita do Pai. Aparecida, a casa da Mãe, nos acolhe e fortalece na fé, para que o romeiro da eternidade persevere até fim em sua grande romaria. Preparemo-nos também para a festa da Ascensão do Senhor, no próximo domingo. A ascensão de Jesus é a motivação teológica para o Dia Mundial das Comunicações Sociais. Por isso, no próximo domingo, venhamos preparados para a coleta generosa em prol da Rádio Nove de Junho, um dos principais meios arquidiocesanos de comunicação social e precioso meio comunicação católica.
INTRODUÇÃO DO WEBMASTER: Na Nova Jerusalém não há templo, porque o Senhor e o Cordeiro são o seu templo. Afirmação surpreendente. Fala-se do mundo novo já presente como início na Igreja terrena, mas que se realizará em plenitude na Igreja celeste. A realidade futura não terá mais necessidade daquilo que na terra é sinal e instrumento. Mas já neste mundo é preciso fazer a passagem dos sinais visíveis para os invisíveis mistérios que naqueles Deus faz conhecer e comunica. Isto implica num processo de espiritualização e de personalização que ultrapassas as perspectivas dos profetas.
Sintamos em nossos corações a alegria da Ressurreição e entoemos alegres cânticos ao Senhor!
COMENTÁRIOS DO EVANGELHO
1. O ESPÍRITO QUE ENSINA!
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
Tive um amigo que era “fera” em ciências exatas, conhecia e sabia de cor conceitos e fórmulas de matemática, física e química, que assombrava os professores e a todos nós da sua classe, que morríamos de inveja quando o víamos tirar notas altas nessas matérias, sem nunca ser preciso fazer a prova final porque bem antes de encerrar o ano letivo, já tinha fechado todas essas matérias. Findo o segundo grau, prestou vestibular para engenharia sem fazer nenhum cursinho e de maneira brilhante obteve classificação para cursar engenharia. Em certa ocasião encontrei-o na empresa, prestando serviço como auxiliar administrativo em uma renomada empreiteira de montagens industriais e ao perguntar-lhe por que trabalhava como auxiliar se já era engenheiro formado, respondeu-me que queria especializar-se nessa área e que este aprimoramento profissional só era possível se tivesse a prática e daí sim, estaria habilitado para exercer aquela profissão “Na teoria é uma coisa, na prática é outra”, disse-me sorrindo, ao concluir a nossa conversa.
É este precisamente o ensinamento do evangelho desse Sexto domingo da Páscoa: passarmos da teoria à prática da verdadeira religião, que nada mais é do que o amor na relação com Deus e com o próximo, porque parece que as nossas comunidades cristãs, algumas um pouco mais, outras um pouco menos, são todas bem parecidas com o meu amigo dos tempos de escola, vive-se muito uma religião teórica, um amor teórico, nossos conceitos de religião e de amor, segundo o evangelho que aprendemos na catequese e que ouvimos em cada celebração, são os mais belos e verdadeiros, tanto é verdade que Jesus Cristo é conhecido e admirado por milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro, dentro e fora das igrejas.
E essa praticidade seria impossível se não fosse à ação do Espírito Santo, que de maneira ininterrupta, 24 horas nos ensina e nos recorda as palavras de Jesus, sem essa ação do Espírito Santo, a Sagrada Escritura e particularmente o Novo Testamento, não passaria de belos conceitos e fórmulas de “Como se Viver Bem” com a gente mesmo, com os outros e com Deus, uma espécie de manual com instruções práticas sobre um eletro doméstico, desses que deixamos empoeirar, esquecido no fundo de uma gaveta. O Espírito Santo não nos ensina algo novo e diferente do que Jesus nos ensinou, mas ele atualiza a palavra em nossa vida, dando-nos a resposta que precisamos diante de certos acontecimentos ou situações, que o Jesus Histórico não viveu, pois naquele tempo não tinha TV, Celular, Internet, avião, naves espaciais, tecnologia avançada, aborto, divórcio, violência, corrupção, tráfico de drogas, globalização, essas e outras coisas são realidades do nosso tempo, diante das quais, o ensinamento de Jesus tem sempre uma resposta que é atual e verdadeira, pela ação do Espírito Santo.
Mas o Espírito Santo só age em nossa vida se já tivermos ouvido e guardado a Palavra de Jesus, que é a Palavra do Pai, mesmo porque, as três pessoas da Santíssima Trindade nunca agem isoladamente, mas sempre juntas, em perfeita comunhão. O Espírito Santo não é apenas um lado de Deus, mas é Deus por inteiro e, portanto, não faz mágica, mas sua ação está intimamente ligada ao Pai e ao Filho. E o amor a Deus e ao próximo, é o sinal de que guardamos a Palavra de Jesus, é por isso mesmo que o evangelho coloca a prática desse amor como “Carro Chefe de Tudo”, porque todo o ensinamento de Jesus, suas palavras e obras, revelam ao homem essa Verdade absoluta que é o amor de Deus, e para estar nele com ele e com o Pai, não há outro caminho que não seja o do amor.
A presença de Deus em nós não está condicionada às práticas religiosas, grandiosas liturgias e arrebatamentos celestiais, mas a vivência do amor, porque a liturgia eucarística nada mais é do que a celebração do Amor que se encarnou no meio dos homens e quem faz do cristianismo, apenas o cumprimento de preceitos e práticas religiosas, fica apenas na teoria, sabe tudo, conhece tudo, mas não vive a principal verdade revelada por Jesus, que é o amor. Isso é tão claro para o evangelista João, que ele irá dizer para sua comunidade, que “Deus é Amor”. A Paz que Jesus dá ao mundo, a partir dessa verdade, não é a paz do comodismo, da ausência dos problemas, das dificuldades e desafios. Não existe uma comunidade assim, mas a Paz significa essa presença de Deus em nossa vida por isso o nosso coração não deve se perturbar nem ter medo.
Trata-se, portanto, de uma paz inquietante, que questiona e que busca algo de belo, na plenitude que só Jesus pode nos dar, é dom, mas também conquista ao mesmo tempo, está sujeita aos conflitos na relação com o mundo porque busca algo que o mundo não pode nos dar. O mundo quer nos convencer do contrário, mas quando amamos e guardamos no coração a Palavra de Jesus, podemos contar com o melhor de todos os advogados: o Espírito Santo, que nos transforma em evangelho vivo! (VI domingo da Páscoa)
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por Carlos Alberto Contieri, sj - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
ORAÇÃO
Espírito de iluminação, ensina-me e recorda-me todos os ensinamentos do Mestre Jesus, para que eu possa vivê-los com mais fidelidade.
3. SOB A GUIA DO PARÁCLITO
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês).
Pensando em sua ausência futura, Jesus tomou providências para que os seus discípulos não se sentissem abandonados, ao se verem entregues à missão, sem a presença física de seu Mestre. Esta sua falta, no entanto, haveria de ser compensada com a presença do Paráclito - o Defensor - que daria continuidade ao papel desempenhado por Jesus, junto aos discípulos.
O Paráclito iria ensinar-lhes todas as coisas, outrora transmitidas por Jesus, e recordar-lhes todas as orientações transmitidas. Ou seja, assumiria a função magisterial, antes desempenhada pelo Mestre. Os discípulos não teriam necessidade escolher um dos membros do grupo como mestre dos demais. Todos continuariam a ser discípulos do Mestre Jesus, pela mediação do Paráclito.
Por conseguinte, não deveriam esperar novidades por parte do Paráclito. Sua missão consistiria em fazê-los compreender, sempre mais e melhor, o que já havia sido transmitido por Jesus, mas, quiçá mal assimilado. O Espírito Santo iluminaria, aprofundaria e atualizaria as palavras do Filho de Deus, nos contextos plurais de desempenho da missão. Em cada circunstância concreta, as palavras do Senhor haveriam de revestir-se de apelos novos, pela luz oferecida pelo Paráclito.
O discípulo não pode dispensar o auxílio do Paráclito se deseja conservar sua fidelidade ao Senhor.
Oração
Espírito de iluminação, ensina-me e recorda-me todos os ensinamentos do Mestre Jesus, para que eu possa vivê-los com mais fidelidade.
05.05.2013 6º Domingo de Páscoa — ANO C (BRANCO, GLÓRIA, CREIO – II SEMANA DO SALTÉRIO) __ "Deixo a vocês a paz, dou a vocês a minha paz... Eu vou e voltarei a vocês." __ EVANGELHO DOMINICAL EM DESTAQUE
O evangelho deste
domingo faz parte do discurso de despedida de Jesus. A sua despedida, porém,
não significa ausência; ele assegura sua presença mediante a Palavra e o
Defensor.
Jesus disse: “Quem
me ama guardará minha palavra, o meu Pai o amará e viremos e faremos morada
nele”. Quem acolhe e observa sua palavra experimenta a proximidade dele e de
seu Pai. Eles virão estabelecer morada com o discípulo, “viverão juntos na
intimidade da nova família”. O Vaticano II disse que Jesus está presente na
palavra proclamada na celebração. Na Bíblia, “o Pai que está nos céus vem
amorosamente ao encontro dos seus filhos, a conversar com eles” (DV 21).
A vivência da
palavra se expressa na vivência do amor. Deus se torna presente na comunidade e
em cada um de nós mediante o amor. Amar a Jesus é aproximar-se dele para
identificar-se com ele e com o seu projeto de vida. O gesto concreto do amor a
Jesus expressa-se no amor ao próximo. Cada pessoa que ama torna-se morada de
Jesus e do Pai e manifesta a presença de Deus.
A função do
Defensor, do Espírito Santo, é iluminar, animar e dirigir a Igreja de Jesus ao
longo dos séculos. Por meio dele, Jesus continua a agir entre nós e nos faz
entender e testemunhar o seu projeto. O Espírito é quem nos ensina e nos faz
recordar o compromisso com Jesus e com os irmãos. Ele nos dá força e coragem
para continuar a missão na construção do reino de Deus.
O reino de Jesus é
um reino de paz e harmonia entre os seres humanos. Todos os que são morada de
Deus e amam a Jesus tornam-se construtores da paz, bem messiânico por
excelência. A presença do Espírito nos leva a viver e buscar a paz do
Ressuscitado. Paz que não é apenas ausência de guerra e de violência, mas é
sobretudo o que a palavra hebraicashalomsignifica: bem-estar, desfrutando o necessário para
viver com dignidade, na harmonia consigo, com os outros e com Deus.
As grandes experiências do autor do Apocalipse são provocadas pela ação do Espírito. Já no capítulo 1, versículo 10, “movido pelo Espírito, ele experimentou o Cristo ressuscitado no coração das comunidades. Agora, no capítulo 21, versículo 10, “em espírito”, Ele é conduzido a uma montanha grande e alta a fim de ver a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus. Na Bíblia, com muita frequência, a montanha é o lugar onde se experimenta a presença de Deus.
A Jerusalém celeste é a nova sociedade nascida do anúncio do Evangelho de Jesus Cristo. É dom de Deus, mas é, também, resultado das lutas do povo por justiça e liberdade.
O Apocalipse afirma que a nova sociedade é a prostituta transformada pela força do Evangelho. A mensagem que ele nos dá é esta: não se trata de esperar que a Jerusalém celeste se concretize na consumação final, pelo contrário, é hora de por mãos à obra e, pelo Evangelho, transformar em esposa do Cordeiro a Prostituta, que é a sociedade em que vivemos e com a qual, em maior ou menor escala, todos nós nos prostituimos. Não se trata de destruir este mundo para refazê-lo do nada. Trata-se, antes, de renovar radicalmente este mundo, mudando todas as relações.
O texto apresenta algumas características da nova sociedade:
1 – É radiante da glória de Deus, ou seja, é a manifestação visível e luminosa da presença de Deus na humanidade. 2 – Ela brilha como uma pedra de jaspe cristalino. 3 – Ela tem uma grande muralha com doze portas. É uma sociedade proposta e aberta a todos. É a sociedade que irá por em prática o projeto de Deus anunciado desde o Antigo Testamento, manifestado plenamente em Jesus e confiado aos apóstolos do Cordeiro.
Não há nela nenhum Templo. No Antigo Testamento, o Templo de Jerusalém era o lugar onde o povo se encontrava com Deus, sobretudo mediante as celebrações e sacrifícios, oficiados pelos sacerdotes. A nova sociedade não precisa mais de liturgia ou de mediações religiosas, políticas e econômicas. A única e verdadeira liturgia da nova humanidade é a vivência do projeto de Deus, o sacerdócio do povo de Deus e o sacerdócio do Cristo se fundem numa única realidade, pois a humanidade como um todo contempla a Deus face a face. Deus e o Cordeiro, vivendo em meio a seu povo, são a luz da sociedade que nasce da experiência do Espírito. Enquanto não chegar o momento de dispensarmos liturgias e mediações, sejam elas de qualquer gênero ou espécie, fiquemos atentos às autênticas experiências que o Espírito nos sugere.
+ Eurico dos Santos Veloso Arcebispo Emérito de Juiz de Fora (MG)
Preparo-me para a Leitura Orante, pedindo, com todos os internautas, luzes ao Espírito Santo:
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.
1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto: Jo 14,23-29, e observo pessoas, palavras, relações,
- A pessoa que me ama obedecerá à minha mensagem, e o meu Pai a amará. E o meu Pai e eu viremos viver com ela. A pessoa que não me ama não obedece à minha mensagem. E a mensagem que vocês estão escutando não é minha, mas do Pai, que me enviou.
- Tenho dito isso enquanto estou com vocês. Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, ensinará a vocês todas as coisas e fará com que lembrem de tudo o que eu disse a vocês.
- Deixo com vocês a paz. É a minha paz que eu lhes dou; não lhes dou a paz como o mundo a dá. Não fiquem aflitos, nem tenham medo. Vocês ouviram o que eu disse: "Eu vou, mas voltarei para ficar com vocês." Se vocês me amassem, ficariam alegres, sabendo que vou para o Pai, pois o Pai é mais poderoso do que eu. Digo isso agora, antes que essas coisas aconteçam, para que, quando acontecerem, vocês creiam.
É natural que quando se ama alguém, se faz os gostos e até, se adivinham seus desejos dela. Quem ama a Deus, quem ama a Jesus acolhe a sua mensagem e a vive. Interessante que, amar a Jesus é garantia de ser amado pelo Pai. Jesus fala ainda de um Mestre, um Auxiliador, o Espírito Santo que nos estará ensinando e recordando o Evangelho.
Em síntese: é preciso amar para entender as coisas de Deus. Não existe amor sem observância dos mandamentos.
2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje? Tenho garantido o amor do Pai?
Ou seja: amo a Jesus?
Vivo sua proposta?
Testemunho este amor na vida concreta. O parágrafo 159 do Documento de Aparecida nos esclarece: “A Igreja, como “comunidade de amor” é chamada a refletir a glória do amor de Deus que, é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. No exercício da unidade desejada por Jesus, os homens e mulheres de nosso tempo se sentem convocados e recorrem à formosa aventura da fé. “Que também eles vivam unidos a nós para que o mundo creia” (Jo 17,21). A Igreja cresce, não por proselitismo mas “por ‘atração’: como Cristo ‘atrai tudo a si’ com a força de seu amor” (Bento XVI, Discurso Inaugural da V Conferência). A Igreja “atrai” quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34).” (DA 159).
3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, com toda a Igreja, a Oração do Congresso Eucarístico Nacional:
Senhor Jesus, Tu és o Caminho!
Em meio a sombras e luzes,
alegrias e esperanças, tristezas e angústias,
Tu nos levas ao Pai.
Não nos deixes caminhar sozinhos.
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Verdade!
Desperta nossas mentes
e faze arder nossos corações com a tua Palavra.
Que ela ilumine e aqueça os corações sedentos de justiça e santidade.
Ajuda-nos a sentir a beleza de crer em Ti!
Fica conosco, Senhor!
Tu és a Vida!
Abre nossos olhos para te reconhecermos
no "partir o Pão", sublime Sacramento da Eucaristia!
Alimenta-nos com o Pão da Unidade.
Sustenta-nos em nossa fragilidade.
Consola-nos em nossos sofrimentos,
Faze-nos solidários com os pobres, os oprimidos e excluídos.
Fica conosco, Senhor!
Jesus Cristo: Caminho, Verdade e Vida,
No vigor do Espírito Santo,
Faze-nos teus discípulos missionários!
Com a humilde serva do Senhor, nossa Mãe Aparecida, queremos ser:
Alegres no Caminho para a Terra Prometida!
corajosas testemunhas da Verdade libertadora!
promotores da Vida em plenitude!
Fica conosco, Senhor! Amém!
4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar me leva a ver e tratar as pessoas com o amor com que eu gostaria de ser tratada/o, como diz Jesus: “Amem-se uns aos outros!”.
5. Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.
Pai
Santo, que se fazendo humano em Jesus de Nazaré quiseste mergulhar na
maravilhosa experiência de nossa Vida, faze-nos compreender o exemplo de Teu
Filho Unigênito para que, com amor e gratidão, possamos seguir os seus passos
nesta terra. Pelo mesmo Cristo Jesus, na unidade do Espírito Santo.
F C/F Dm7 F/C Bb Gm7 Eb Csus
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
F C/F Dm7 F/C Bb Gm7 Eb Csus
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
Dm7 Am7 Bb Gm7 Csus
Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, e sua face resplandeça sobre nós!
Bb C/Bb Am Dm7 Gm7 F/A Bb C Bb/D C/E
Que na terra se conheça o seu caminho e a sua salvação por entre os povos.
Exulte de alegria a terra inteira,pois julgais o universo com justiça;
Os povos governais com retidão, e guiais, em toda a terra, as nações.
Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor, que todas as nações vos glorifiquem!
Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe, e o respeitem os confins de toda a terra!
APRENDA A TOCAR O SALMO COM @paulinhodejesus http://blog.cancaonova.com/cliquesom
«Nós,
apóstolos, saudamos os irmãos de Antioquia. Alguns perturbaram vocês. Por isso,
estamos enviando Judas e Silas. Decidimos não impor nenhum fardo, além de
abster-se de carnes imoladas aos ídolos e das uniões ilegítimas.» (At
15,1-2.22-29)
Meu Senhor e meu Pai! Envia teu Santo Espírito para que eu compreenda
e acolha tua Santa Palavra! Que eu te conheça e te faça conhecer, te ame
e te faça amar, te sirva e te faça servir, te louve e te faça louvar por
todas as criaturas. Fazei, ó Pai, que pela leitura da Palavra os pecadores
se convertam, os justos perseverem na graça e todos consigamos
a vida eterna. Amém.
Branco. 6º Domingo da
Páscoa
Primeira leitura (Atos dos Apóstolos 15,1-2.22-29)
Domingo, 5 de Maio de 2013
6º Domingo da Páscoa
Leitura dos Atos dos Apóstolos:
Naqueles dias, 1chegaram alguns da Judeia e ensinavam aos irmãos de Antioquia, dizendo: “Vós não podereis salvar-vos, se não fordes circuncidados, como ordena a Lei de Moisés”. 2Isto provocou muita confusão, e houve uma grande discussão de Paulo e Barnabé com eles. Finalmente, decidiram que Paulo, Barnabé e alguns outros fossem a Jerusalém, para tratar dessa questão com os apóstolos e os anciãos. 22Então os apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a comunidade de Jerusalém, resolveram escolher alguns da comunidade para mandá-los a Antioquia, com Paulo e Barnabé. Escolheram Judas, chamado Bársabas, e Silas, que eram muito respeitados pelos irmãos. 23Através deles enviaram a seguinte carta: “Nós, os apóstolos e os anciãos, vossos irmãos, saudamos os irmãos vindos do paganismo e que estão em Antioquia e nas regiões da Síria e da Cilícia. 24Ficamos sabendo que alguns dos nossos causaram perturbações com palavras que transtornaram vosso espírito. Eles não foram enviados por nós. 25Então decidimos, de comum acordo, escolher alguns representantes e mandá-los até vós, junto com nossos queridos irmãos Barnabé e Paulo, 26homens que arriscaram suas vidas pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo. 27Por isso, estamos enviando Judas e Silas, que pessoalmente vos transmitirão a mesma mensagem. 28Porque decidimos, o Espírito Santo e nós, não vos impor nenhum fardo, além destas coisas indispensáveis:29abster-se de carnes sacrificadas aos ídolos, do sangue, das carnes de animais sufocados e das uniões ilegítimas. Vós fareis bem se evitardes essas coisas. Saudações!”
- Palavra do Senhor. - Graças a Deus.
Salmo (Salmos 66)
Domingo, 5 de Maio de 2013
6º Domingo da Páscoa
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!
— Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!
— Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção,/ e sua face resplandeça sobre nós!/ Que na terra se conheça o seu caminho/ e a sua salvação por entre os povos. — Exulte de alegria a terra inteira,/ pois julgais o universo com justiça;/ os povos governais com retidão,/ e guiais, em toda a terra, as nações. — Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,/ que todas as nações vos glorifiquem!/ Que o Senhor e nosso Deus nos abençoe,/ e o respeitem os confins de toda a terra!
Segunda leitura (Apocalipse 21,10-14.22-23)
Domingo, 5 de Maio de 2013
6º Domingo da Páscoa
Leitura do Livro do Apocalipse de São João:
10Um anjo me levou em espírito a uma montanha grande e alta. Mostrou-me a cidade santa, Jerusalém, descendo do céu, de junto de Deus, 11brilhando com a glória de Deus. Seu brilho era como o de uma pedra preciosíssima, como o brilho de jaspe cristalino. 12Estava cercada por uma muralha maciça e alta, com doze portas. Sobre as portas estavam doze anjos, e nas portas estavam escritos os nomes das doze tribos de Israel. 13Havia três portas do lado do oriente, três portas do lado norte, três portas do lado sul e três portas do lado do ocidente. 14A muralha da cidade tinha doze alicerces, e sobre eles estavam escritos os nomes dos doze apóstolos do Cordeiro. 22Não vi templo na cidade, pois o seu Templo é o próprio Senhor, o Deus Todo-poderoso, e o Cordeiro. 23A cidade não precisa de sol nem de lua que a iluminem, pois a glória de Deus é a sua luz, e a sua lâmpada é o Cordeiro.
- Palavra do Senhor. - Graças a Deus.
OU
LEITURA II Ap 22, 12-14.16-17.20
Leitura do Livro do Apocalipse
Eu, João, ouvi uma voz que me dizia:
«Eis que venho em breve
e trago comigo a recompensa,
para dar a cada um segundo as suas obras.
Eu sou o Alfa e o Ómega, o Primeiro e o Último,
o Princípio e o Fim.
Felizes os que lavam as suas vestes,
para terem direito à árvore da vida
e poderem entrar, pelas portas, na cidade.
Eu, Jesus, enviei o meu Anjo
para vos dar testemunho no que diz respeito às Igrejas.
Eu sou o rebento da descendência de David,
a estrela brilhante da manhã».
O Espírito e a Esposa dizem: «Vem!».
E aquele que ouvir diga: «Vem!».
Quem tem sede, venha;
e quem a deseja, receba de graça a água da vida.
Aquele que dá testemunho destas coisas diz:
«Sim, Eu venho em breve».
Amen! Vem, Senhor Jesus!
- Palavra do Senhor. - Graças a Deus.
Evangelho (João 14,23-29)
Domingo, 5 de Maio de 2013
6º Domingo da Páscoa
Cristo 'atrai tudo a si' com a força de seu amor
— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós!. — Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. — Glória a vós, Senhor!
Naquele tempo, disse Jesus a seus discípulos: 23“Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e o meu Pai o amará, e nós viremos e faremos nele a nossa morada. 24Quem não me ama, não guarda a minha palavra. E a palavra que escutais não é minha, mas do Pai que me enviou. 25Isso é o que vos disse enquanto estava convosco. 26Mas o Defensor, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos tenho dito. 27Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; mas não a dou como o mundo. Não se perturbe nem se intimide o vosso coração. 28Ouvistes o que eu vos disse: ‘Vou, mas voltarei a vós’. Se me amásseis, ficaríeis alegres porque vou para o Pai, pois o Pai é maior do que eu. 29Disse-vos isso, agora, antes que aconteça, para que, quando acontecer, vós acrediteis.
- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
OU
Evangelho (João 17,20-26)
Domingo, 5 de Maio de 2013
6º Domingo da Páscoa
Jesus promete o Espírito Santo
— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós. — Evangelho de Jesus Cristo + segundo João. — Glória a vós, Senhor! Naquele tempo, Jesus ergueu os olhos ao céu e rezou, dizendo: 20“Pai santo, eu não te rogo somente por eles, mas também por aqueles que vão crer em mim pela sua palavra; 21para que todos sejam um como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, e para que eles estejam em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste. 22Eu dei-lhes a glória que tu me deste, para que eles sejam um, como nós somos um: 23eu neles e tu em mim, para que assim eles cheguem à unidade perfeita e o mundo reconheça que tu me enviaste e os amaste, como me amaste a mim.
24Pai, aqueles que me deste, quero que estejam comigo onde eu estiver, para que eles contemplem a minha glória, glória que tu me deste porque me amaste antes da fundação do universo. 25Pai justo, o mundo não te conheceu, mas eu te conheci, e estes também conheceram que tu me enviaste.
26Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e o tornarei conhecido ainda mais, para que o amor com que me amaste esteja neles, e eu mesmo esteja neles”.
- Palavra da Salvação. - Glória a vós, Senhor.
Oração para depois de ler a Bíblia
Dou-Te graças, meu Deus, pelos bons propósitos, afetos e inspirações
que me comunicastes nesta meditação; peço-Te ajuda para colocá-los em prática.
Minha Mãe Imaculada, meu protetor São José e Anjo da minha guarda, intercedeis todos por mim. Amém.