segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Inscrições para a JMJ estarão abertas a partir do dia 28 de agosto


Rio de Janeiro, 27 Ago. 12 / 12:21 pm (ACI/EWTN Noticias).- Segundo o anúncio feito na página oficial da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Rio2013, as inscrições serão abertas na terça-feira, 28 de agosto. No dia seguinte haverá uma entrevista coletiva com o presidente do COL e Arcebispo do Rio Dom Orani João Tempesta e a Irmã Maria Shaiane Machado, encarregada do Setor Inscrições.

LITURGIA DAS HORAS

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Oração desta Hora

Santo Agostinho - 28 de Agosto


Celebramos neste dia a memória do grande Bispo e Doutor da Igreja que nos enche de alegria, pois com a Graça de Deus tornou-se modelo de cristão para todos. Agostinho nasceu em Tagaste, no norte da África, em 354, filho de Patrício (convertido) e da cristã Santa Mônica, a qual rezou durante 33 anos para que o filho fosse de Deus.
Aconteceu que Agostinho era de grande capacidade intelectual, profundo, porém, preferiu saciar seu coração e procurar suas respostas existentes tanto nas paixões, como nas diversas correntes filosóficas, por isso tornou-se membro da seita dos maniqueus.
Com a morte do pai, Agostinho procurou se aprofundar nos estudos, principalmente na arte da retórica. Sendo assim, depois de passar em Roma, tornou-se professor em Milão, onde envolvido pela intercessão de Santa Mônica, acabou frequentando, por causa da oratória, os profundos e famosos Sermões de Santo Ambrósio. Até que por meio da Palavra anunciada, a Verdade começou a mudar sua vida.
O seu processo de conversão recebeu um "empurrão" quando, na luta contra os desejos da carne, acolheu o convite: "Toma e lê", e assim encontrou na Palavra de Deus (Romanos 13, 13ss) a força para a decisão por Jesus:"...revesti-vos do Senhor Jesus Cristo...não vos abandoneis às preocupações da carne para lhe satisfazerdes as concupiscências".
Santo Agostinho, que entrou no Céu com 76 anos de idade (no ano 430), converteu-se com 33 anos, quando foi catequizado e batizado por Santo Ambrósio. Depois de "perder" sua mãe, voltou para a África, onde fundou uma comunidade cristã ocupada na oração, estudo da Palavra e caridade. Isto, até ser ordenado Sacerdote e Bispo de Hipona, santo, sábio, apologista e fecundo filósofo e teólogo da Graça e da Verdade.
Santo Agostinho, rogai por nós!

Santo Agostinho de Hipona
354-430

Aurélio Agostinho nasceu, no dia 13 de novembro de 354, na cidade de Tagaste, hoje região da Argélia, na África. Era o primogênito de Patrício, um pequeno proprietário de terras, pagão. Sua mãe, ao contrário, era uma devota cristã, que agora celebramos, como santa Mônica, no dia 27 de agosto. Mônica procurou criar o filho no seguimento de Cristo. Não foi uma tarefa fácil. Aliás, ela até adiou o seu batismo, receando que ele o profanasse. Mas a exemplo do provérbio que diz que "a luz não pode ficar oculta", ela entendeu que Agostinho era essa luz. 
Aos dezesseis anos de idade, na exuberância da adolescência, foi estudar fora de casa. Na oportunidade, envolveu-se com a heresia maniqueísta e também passou a conviver com uma moça cartaginense, que lhe deu, em 372, um filho, Adeodato. Assim era Agostinho, um rapaz inquieto, sempre envolvido em paixões e atitudes contrárias aos ensinamentos da mãe e dos cristãos. Possuidor de uma inteligência rara, depois da fase de desmandos da juventude centrou-se nos estudos e formou-se, brilhantemente, em retórica. Excelente escritor, dedicava-se à poesia e à filosofia. 
Procurando maior sucesso, Agostinho foi para Roma, onde abriu uma escola de retórica. Foi convidado para ser professor dessa matéria e de gramática em Milão. O motivo que o levou a aceitar o trabalho em Milão era poder estar perto do agora santo bispo Ambrósio, poeta e orador, por quem Agostinho tinha enorme admiração. Assim, passou a assistir aos seus sermões. Primeiro, seu interesse era só pelo conteúdo literário da pregação; depois, pelo conteúdo filosófico e doutrinário. Aos poucos, a pregação de Ambrósio tocou seu coração e ele se converteu, passando a combater a heresia maniqueísta e outras que surgiram. Foi batizado, junto com o filho Adeodato, pelo próprio bispo Ambrósio, na Páscoa do ano de 387. Portanto, com trinta e três e quinze anos de idade, respectivamente. 
Nessa época, Agostinho passou por uma grande provação: seu filho morreu. Era um menino muito inteligente, a quem dedicava muita atenção e afeto. Decidiu, pois, voltar com a mãe para sua terra natal, a África, mas Mônica também veio a falecer, no porto de Óstia, não muito distante de Roma. Depois do sepultamento da mãe, Agostinho prosseguiu a viagem, chegando a Tagaste em 388. Lá, decidiu-se pela vida religiosa e, ao lado de alguns amigos, fundou uma comunidade monástica, cujas Regras escritas por ele deram, depois, origem a várias Ordens, femininas e masculinas. Porém o então bispo de Hipona decidiu que "a luz não devia ficar oculta" e convidou Agostinho para acompanhá-lo em suas pregações, pois já estava velho e doente. Para tanto ele consagrou Agostinho sacerdote e, logo após a sua morte, em 397, Agostinho foi aclamado pelo povo como novo bispo de Hipona. 
Por trinta e quatro anos Agostinho foi bispo daquela diocese, considerado o pai dos pobres, um homem de alta espiritualidade e um grande defensor da doutrina de Cristo. Na verdade, foi definido como o mais profundo e importante filósofo e teólogo do seu tempo. Sua obra iluminou quase todos os pensadores dos séculos seguintes. Escreveu livros importantíssimos, entre eles sua autobiografia, "Confissões", e "Cidade de Deus". 
Depois de uma grave enfermidade, morreu amargurado, aos setenta e seis anos de idade, em 28 de agosto de 430, pois os bárbaros haviam invadido sua cidade episcopal. Em 725, o seu corpo foi transladado para Pavia, Itália, sendo guardado na igreja São Pedro do Céu de Ouro, próximo do local de sua conversão. Santo Agostinho recebeu o honroso título de doutor da Igreja e é celebrado no dia de sua morte.

Santo Agostinho, Bispo de Hipona e Doutor da Igreja


Nasceu em 13 de novembro do 354 em Tagaste, ao norte da África. O pai de Agostinho. Patrício, era um pagão de temperamento violento; mas, graças ao exemplo da Mônica, sua esposa, batizou-se pouco antes de morrer.
Embora Agostinho tenha ingressado ao catecumenato desde a  infância, não recebeu o batismo, de acordo com os costumes da época. Em sua juventude se deixou arrastar pelos maus exemplos e, até os 32 anos, levou uma vida licenciosa, obstinado à heresia maniqueísta. Disso fala em seus "Confissões", que compreendem a descrição de sua conversão e a morte de Mônica, sua mãe.
Dita obra foi escrita para mostrar a misericórdia de Deus para um grande pecador, que por esta graça, chegou a ser também, e em maior medida, um grande santo. Mônica tinha ensinado a orar a seu filho desde menino, e lhe tinha instruído na fé, de modo que o próprio Agostinho que caiu gravemente doente, pediu que fosse conferido o batismo e Mônica fez todos os preparativos para que os recebesse; mas a saúde do jovem melhorou e o batismo foi diferido. O santo condenou mais tarde, com muita razão, o costume de diferir o batismo por medo de pecar depois de havê-lo recebido.
Com o saque de Roma pelo Alarico, no ano 410, os pagãos renovaram seus ataques contra o cristianismo, lhe atribuindo todas as calamidades do Império. Para responder a esses ataques, Santo Agostinho escreveu seu grande obra "A Cidade de Deus". Esta obra, é depois de "As Confissões", a obra mais conhecida do santo. Ela é não só uma resposta aos pagãos, mas também trata toda uma filosofia da história providencial do mundo. Logo depois de "As Confissões" escreveu também "As Retratações", onde expôs com a mesma sinceridade os enganos que tinha cometido em seus julgamentos.
Morreu em 28 de agosto de 430, aos 72 anos de idade, dos quais tinha passado quase 40 consagrado ao serviço de Deus.

Santo Agostinho de Hipona  

FUNDADOR DA ORDEM DOS AGOSTINIANOS

Comemoração litúrgica: 28 de agosto  -  

Também nesta data: São Viviano e São João III

Tão grande é a glória que Santo Agostinho adquiriu, pela sua conversão, santidade de vida e, não menos pelos seus escritos que, ao longo da história,  mais de 150 congregações religiosas, quiseram ter a honra de combater sob sua bandeira e que reconhecem Santo agostinho, como fundador e pai.
Tagaste, cidade de Numídia, ao norte da África, era lugar tão insignificante,  que talvez tivesse ficado completamente desconhecido, se não fosse a terra de Santo Agostinho.  Seu pai era funcionário público e gozava de geral estima, pois era homem correto e leal. Chamava-se Patrício. Deus deu-lhe a graça da conversão ao cristianismo, pouco antes da morte.   Agostinho nasceu aos 13 de novembro de 354. Sua mãe, Mônica, santa mulher,   procurou dar ao filho uma educação correspondente à sua fé religiosa.  Grande, porém, foi o desgosto que teve, ao ver que baldados lhe foram os esforços em conservá-lo no caminho do temor de Deus. Bem cedo Agostinho, esquecendo-se dos conselhos da mãe, caiu na escravidão do pecado, como mais tarde teve a nobre franqueza de confessar perante Deus. Causa desses desvarios, ele mesmo disse ter sido a leitura de maus livros.
Até a idade de  15 anos, fez os estudos em Madaura. Falta de recursos obrigou-o a interromper a  freqüência da escola e voltou para Tagaste, onde permanceu, até que o pai tivesse conseguido os meios necessários para o filho poder continuar e terminar o curso em Cartago. Todos elogiavam a Patrício, pelo interesse que mostrava em proporcionar ao filho ocasião de fazer um curso brilhante nas escolas superiores.  “Meu pai – assim se exprime Santo Agostinho – fez tudo para me adiantar neste mundo. Pouco se lhe dava, porém, de  saber se eu era virtuoso, contanto que fosse  eloquënte”.
Durante esse  tempo, na idade de 16 anos, Agostinho se entregou de corpo e alma aos prazeres, invejando os companheiros, quando se ufanavam de indignidades por eles praticadas, que não lhe tinha sido possível a ele.  O tempo que passou em Cartago  foi a época mais triste de sua vida. Lá teve um filho, fruto do pecado. Agostinho deu-lhe o nome de Adeodato.
Indescritível era a tristeza e dor que a mãe experimentava, sabendo que o filho encontrava-se em estado tão lastimável.  Essa dor ainda redobrou, quando soube que Agostinho se tinha filiado à seita dos maniqueus. Mônica chorou, como se tivesse perdido o filho pela  morte. No entanto, não cessou de rezar pelo apóstata, e pediu a pessoas piedosas das suas relações, que unissem as orações às dela, para obter a  graça  da  conversão de  Agostinho.  Este parecia ficar dia a dia mais orgulhoso e,  completamente inacessível, se tornou aos rogos da mãe.  Nove anos passou Agostinho nas trevas do erro herético. Mônica teve uma revelação de Deus, que lhe garantiu a  conversão do infeliz filho.
Agostinho, entretanto, abriu em Tagaste e mais  tarde em Cartago, um curso de  retórica.   Era um horizonte muito  estreito demais Para sua ambição sem limites, que por ideal  tinha,  adquirir fama  mundial;  assim, um dia,  resolveu ir para a Itália.
Mônica tudo fez para dissuadi-lo desse plano, ou pelo menos alcançar que a levasse em sua companhia. Agostinho, para se livrar das importunações da mãe, fingiu levar um amigo até as  embarcações, enquanto ela se hospedaria num albergue perto do porto. Mônica passou a  noite toda em oração e pranto e, quando chegou o dia, Agostinho já se achava em alto mar, em demanda de Roma. Chegado à cidade eterna, caiu gravemente doente. Logo que se restabeleceu, lecionou retórica, e as suas preleções tiveram grande afluência.
Na mesma Ocasião, achava-se em Roma uma comissão da cidade  de Milão, para pedir ao Prefeito Simaco uma lente de retórica. Agostinho,  por meio de proteção dos  amigos  maniqueus, conseguiu a  preferência entre vários concorrentes e seguiu para Milão.  Uma Das primeiras visitas que lá fez, foi ao santo Bispo Ambrósio,  que o recebeu com toda a cordialidade.
Foi Deus quem guiou os passos do jovem que, sem o saber, já se  achava nas malhas da graça divina.  A amabilidade com que Ambrósio o tratava, a caridade que encontrava e, principalmente, a eloqüência arrebatadora do santo bispo, fizeram com que o coração de Agostinho se abrisse ao conhecimento da verdade.  Se antes era de opinião que contra as provas do maniqueísmo  não havia argumentação, as prédicas de Santo Ambrósio desfizeram essa pretensão. Pouco a pouco conheceu que o  sistema da heresia apresentava grandes lacunas, e finalmente se curvou diante da força da verdade.
Agostinho pediu para ser inserido na lista dos catecúmenos. Sabendo quanta mágoa no passado causara à mãe, previa o grande prazer que lhe deveria causar a notícia de sua conversão.  Mônica, de fato, veio a Milão, mas nenhuma demonstração deu de satisfação, por ter o filho deixado a heresia. Para Agostinho mesmo,  seguiram-se dias de graves lutas internas, pois eram precisas resoluções hercúleas, para quebrar os grilhões  de maus hábitos,  adquiridos em longos anos e  deixar-se levar unicamente pelo suave impulso da graça divina.
Em certa ocasião, recebeu a visita do amigo Ponticiano, que lhe contou a vida de Santo Antão.  Foi a hora da graça triunfar. Agostinho confessa que,  ao conhecer a vida do grande eremita, ficou profundamente comovido, e tão forte foi esta comoção, que se viu  tomado de verdadeiro horror do pecado.  Não foi só isto:  Deus interveio diretamente na história desta célebre conversão. Quando um dia Agostinho se achava à sombra duma figueira, ouviu perfeita e distintamente as palavras:  “Toma e lê”.  Instintivamente abriu o primeiro livro que se lhe achava à mão. Eram as epístolas de São Paulo. Abrindo-o, topou com os versos: “Caminhemos como de dia, honestamente, e não em glutonarias e bebedeiras, não em desonestidades e dissoluções;  mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo e não façais uso da carnes em seus apetites”. (Rom 13, 13). Tendo lido isto, não quis mais prosseguir. Fez-se-lhe luz na alma. A tristeza estava-lhe transformada em alegria e, tomado dessa alegria, procurou o amigo Alípio, fazendo-o participante de sua satisfação. Alípio abriu o livro e leu adiante as palavras, que Agostinho não tinha visto: “Ao que é ainda fraco na fé, ajudai-o”. (Rom 14, 1) Apoderou-se também de Alípio grande comoção, que o levou a acompanhar Agostinho na conversão.
Não tardaram a levar à Santa Mônica esta boa nova. O coração da pobre mãe transbordou de alegria, quando a recebeu e ouviu de que modo se realizara a transformação no coração do filho. Deus tinha-lhe, afinal, ouvido-lhe a oração, e não só isto: A conversão de Agostinho dera-se de maneira tão extraordinária, como nunca podia esperar.
Depois, em companhia de  sua mãe, de Navígio, seu irmão, Adeodato, seu filho e Alípio, retirou-se para a casa de campo de um amigo, a fim de preparar-se para o santo Batismo. Recebido este, renunciou a  tudo que é do mundo: Riqueza, dignidades e posição. O único desejo que tinha era servir a Deus, sem restrição alguma e, para poder pô-lo em prática, formou uma espécie de congregação, composta de amigos e patrícios, que já se achavam em sua companhia.  Mônica cuidava de todos, como se fossem seus filhos. Havia ainda uma dificuldade:  achar um lugar onde pudesse, como desejava,  viver em comunidade. Resolveram voltar para a África. Quando chegaram ao porto de Óstia, morreu Mônica, e Agostinho deu-lhe sepultura lá mesmo.  Chegado a Tagaste, vendeu todos os bens, em benefício dos pobres.  Escolheu um lugar perto da cidade onde, durante três anos,  levou com os companheiros, uma vida igual à dos primeiros eremitas do Egito.
Negócios urgentes chamaram-no a Hipona.  O bispo daquela cidade era Valério.  Em diversas ocasiões se dirigiu aos diocesanos,  expondo-lhes a necessidade de ordenar sacerdotes.  O povo, conhecendo as virtudes e  talentos de  Agostinho,  o propôs ao Antístite, como candidato digno. Embora Agostinho relutasse, alegando indignidade, Valério conferiu-lhe as ordens  maiores. Uma vez sacerdote, Agostinho pediu ao Prelado  licença para fundar um convento em Hipona e, para esse fim, Valério lhe deu um grande terreno, nas proximidades da Igreja.
Muitos outros conventos ainda se fundaram na África setentrional e Agostinho, com razão, é considerado fundador e organizador da vida monástica.
Em 395, a pedido e  insistência do bispo Valério,  foi Agostinho sagrado bispo.  A nova posição não mais lhe permitia a permanência no convento. Para não perturbar a  vida monástica, com as freqüentes visitas  que havia de atender, transferiu residência para outra casa, onde foi viver em companhia de sacerdotes, diáconos e  subdiáconos.
Naquela pequena comunidade, reinavam os costumes dos primeiros cristãos.  A ninguém era permitido ter propriedade. O que possuíam, servia à comunidade. Ninguém era admitido, que não se ligasse pela promessa de  sujeitar-se a  esse regulamento.
À mulher, era vedada a entrada. Nessa proibição estava a própria irmã de Agostinho, que era viúva e  superiora  num convento religioso.  Se o múnus pastoral lhe impunha a  visita a uma pessoa de outro sexo, fazia-se  acompanhar  por um dos sacerdotes.
Duas ordens religiosas tiveram sua origem da comunidade fundada por Santo Agostinho em Tagaste: A dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho  e dos Agostinianos, propriamente ditos, chamados também Eremitas de Santo Agostinho. Ambas as Ordens acham-se também estabelecidas no Brasil.   Outra Congregação baseada nos ensinamentos de Santo Agostinho foi a  da Congregação das Religiosas de Nossa Senhora, Cônegas Regulares de Santo Agostinho,  fundada em 1597 por São Pedro Fourier e o venerável Aleixo lê Clerc.
No ano de 1244, durante o pontificado de Inocente IV, eremitas de Toscana também  adotaram a regra. Duas outras congregações menores,  que já viviam sob a regra agostiniana,  acabaram unindo-se e os três segmentos uniram-se, formando uma só congregação.  Posteriormente, a Ordem sofreu reforma e, dois novos segmentos (filiais) foram criados, ou seja, Ordem dos Agostinianos Descalços e a Ordem dos Agostinianos Recoletos.
35 anos tinha Santo Agostinho governado a Igreja de Hipona, quando a África sofreu a invasão dos Vândalos e Alanos que, vindo das Gálias e da Espanha, comandados por Genserico, devastaram toda a região norte-africana. Para Agostinho, havia a possibilidade de se pôr a seguro. Preferiu, entretanto, partilhar a sorte do seu rebanho. Esperando a cada momento a  tomada da cidade pelas  hordas invasoras, rodeado de amigos e de bispos fugitivos, a alma cheia de dor e amor, pediu a Deus que salvasse a África ou aceitasse o sacrifício de sua vida. Acometido de uma febre violenta, sob a recitação dos salmos penitenciais, morreu na idade de 76 anos, em 28 de agosto de 430. Levou consigo ao túmulo a  Igreja africana, a própria África com sua alta cultura e civilização. Depois dos Vândalos vieram os maometanos, e com eles  o extermínio do cristianismo naquelas regiões.
Grandes são os tesouros espirituais que Agostinho deixou à Igreja, nos seus livros, que apresentam eterno valor. Por especial providência, aconteceu que no grande incêndio que os Vândalos causaram na tomada de Hipona, fossem poupadas a Igreja e a biblioteca do grande Bispo.
Reflexões
A conversão de Santo Agostinho foi o resultado da audição das  prédicas de Santo Ambrósio e  da leitura das epístolas de  São Paulo. O pecador que despreza a audição da palavra de Deus,  e a leitura de livros espirituais, está bem longe da conversão. 
Santo Agostinho, vendo-se tão  escravo da paixão, chegando quase a descrer da possibilidade da conversão, encheu-se de  coragem com o exemplo dos Santos.  “Estes salvaram-se,  por que não hei de salvar-me também?” – dizia, e com boa vontade, com a graça de Deus, conseguiu livrar-se dos terríveis liames do pecado.  A mesma experiência fazem todos aqueles que, sinceramente, procuram o caminho da  conversão.
Santo Agostinho prorrogara a  conversão, sem por muito tempo achar coragem de mudar de vida. Mas, uma vez que se resolveu a abandonar o caminho do  pecado, não mais voltou atrás, ficando cada vez mais firme nos bons propósitos.
Se ainda hesitamos em fazer penitência, tomemos,  como Santo Agostinho, uma firme resolução de emenda;  convertemo-nos, façamos penitência e perseveremos nela.
Santo Agostinho
NascimentoNo ano de 354
Local nascimentoTagaste - Tunísia
OrdemBispo e Doutor da Igreja - fund dos agostinianos
Local vidaHipona - África
EspiritualidadeApós uma vida devassa, foi convertido aos trinta e dois anos em Milão, de forma milagrosa, sob as mãos de santo Ambrósio. Após a morte de sua mãe (Santa Mônica), regressou à África, consagrando-se à vida religiosa. Tornou-se padre e depois bispo de Hipona, na Argélia, e trabalhou por cerca de 40 anos contra as heresias, realizando diversos escritos que são verdadeiras obras-primas, como as Confissões e as Retratações, a Cidade de Deus (espécie de teologia da história), o tratado da Trindade, entre outros. De caráter generoso e simpático, capacidade de perdoar e extrema sensibilidade, santo Agostinho conseguiu atrair e unir a si os seus próprios adversários. Sua primeira regra religiosa fez com que surgisse, em diversas épocas, formas de vida religiosa, as quais consideram-no como "pai". Além dos agostinianos, cerca de 20 mil religiosos seguem sua regra até hoje. É o primeiro dos quatro grandes doutores do Ocidente.
Local morteHippo Regius - Argélia
Morte28 de agosto de 430, aos 76 anos de idade.
Fonte informaçãoSanto Nosso de cada dia, rogai por nós
OraçãoOnipotente e Misericordioso Deus, que destes a Agostinho a graça da santidade e o Dom da inteligência a serviço do Evangelho, fazei com que eu também saiba converter todos os meus dias e horas em ocasiões para servir e amar, dando testemunho da Vossa Verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, amém. Santo Agostinho, rogai por nós.
DevoçãoEstudos profundos e pregação
PadroeiroDos filósofos, oradores e editores
Outros Santos do diaOutros santos do dia: Hermetes (Hermes); Alfrico, Alexandre (bs. Julião, Pelágio, Fortunato, Barsabé, Ambrósio, Gaio, Antero (Márts); Moisés; Calínico (part.) Viviano e João III.
FONTE: ASJ

HOMÍLIA, COMENTÁRIO E REFLEXÃO DO EVANGELHO DO DIA 28/08/2012


Mateus 23,23-26

Comentário do Evangelho

Denúncia contundente

Com mais duas increpações, introduzidas com a advertência: "Ai de vós...", temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus aos escribas e fariseus, integrantes da cúpula religiosa de Israel.
Nas comunidades do evangelista Mateus, havia membros oriundos do judaísmo que ainda frequentavam a sinagoga. Pressionados por seus antigos chefes religiosos, estavam diante do dilema: ou abandonariam a sua fé em Jesus ou seriam expulsos da sinagoga.
Mateus, com os sete "ais", exprime o anúncio de Jesus confrontando-o com a doutrina das sinagogas. Embora se dirijam aos chefes religiosos, eles têm o caráter de instrução às comunidades, advertindo-as contra a incoerência desta doutrina. Lucas também reproduz estas advertências em "ais" em seu evangelho, de maneira mais resumida, em diferente contexto. Mateus, aos "ais", acrescenta a qualificação de hipócritas aos escribas e fariseus.
Com esta contundente denúncia, Mateus tem em vista demover os membros de sua comunidade do retorno às sinagogas. Afastando-se de uma religião opressora e excludente, na comunidade eles encontram o jugo suave de Jesus, na liberdade, na misericórdia e no amor.

Vivendo a Palavra

O Evangelho aponta o caminho excelente a ser seguido: a busca do essencial: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. A prática dos preceitos se tornará, então, consequência e não mais o objetivo existencial. A norma evangélica é atual: nós não raramente somos tentados a viver uma fé de aparência, sem conteúdo interior que leve Esperança aos companheiros de jornada.

Reflexão

O Evangelho de hoje é a continuação do de ontem, de modo que a nossa reflexão também é uma continuidade da de ontem. Um dos meios através dos quais tornamos a nossa religião superficial e unilateral é o formalismo religioso, que faz com que sejamos capazes de cumprir até mesmo os menores preceitos, mas tiram da nossa vida o mais importante que são os ensinamentos fundamentais para a nossa vida como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Ser verdadeiramente cristão significa ser capaz de viver os valores do Reino e não simplesmente o cumprimento de rituais e a capacidade de falar coisas bonitas e poéticas a respeito de Deus.

COMENTÁRIOS DO EVANGELHO

1. “....”
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Diácono José da Cruz - Diácono da Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim – SP)
...........

2. Denúncia contundente
(O comentário do Evangelho abaixo é feito por José Raimundo Oliva - e disponibilizado no Portal Paulinas)
VIDE ACIMA
Oração
Pai, dá-me pureza de coração para que do meu interior brotem a justiça, a misericórdia e a fidelidade, e assim, eu possa guiar meus semelhantes na caminhada para ti.

3. CEGUEIRA E HIPOCRISIA
(O comentário do Evangelho abaixo é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado no Portal Dom Total a cada mês)

O exagero dos mestres da Lei e dos fariseus em cumprir, minuciosamente, certas prescrições, tinha como contraponto o desprezo pelo que, de fato, era importante. Os exemplos oferecidos por Jesus eram contundentes. Embora fossem fiéis no pagamento do dízimo das hortaliças, até mesmo das ervas mais comuns, deixavam de praticar a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Agindo dessa forma, invertiam os valores: o prioritário ocupava o segundo lugar, tornando-se menos importante, ao passo que o elemento secundário passava a ter primazia.
Esta visão desfocada da realidade pode ser fatal. Deixando de lado o que é fundamental, a pessoa estará investindo sua vida numa causa perdida. A condenação virá na certa, por se tratar de um projeto de vida sem consistência. Só a justiça, a misericórdia e a fidelidade podem projetar a existência humana na perspectiva da salvação.
A distorção da realidade acontece também no cuidado que os mestres da Lei e dos fariseus tinham com a limpeza das louças, para não contrair impureza, enquanto seu interior estava repleto de maldade. Sem a pureza interior, a preocupação com a pureza das coisas materiais de uso diário perde seu sentido. A impureza do coração afasta a pessoa da vontade de Deus. Pelo contrário, buscando-se a pureza interior, tudo o mais torna-se puro.
Portanto, é prudente não dar ouvidos aos ensinamentos dos falsos mestres.
Oração
Espírito de sabedoria, ensina-me a distinguir as coisas fundamentais das secundárias, de maneira a não me equivocar na realização da vontade do Pai.


Postado por: homilia
agosto 28th, 2012

Parece estranho alguém se levantar e se pôr em briga contra si mesmo. Mas foi, é e será sempre a exigência de Jesus. É preciso fazer guerra contra nós mesmos, a fim de destruir em nós o causador da nossa morte.
No “Ai de vós!” temos a continuidade da contundente denúncia de Jesus quanto a incoerência e a hipocrisia dos escribas e fariseus que integravam a cúpula religiosa de Israel.
Se quiser avançar corretamente, com discrição e dando frutos no caminho da verdadeira religião, você deve ser austero e rígido consigo mesmo e sempre alegre e aberto para com os outros, esforçando-se, no seu coração, por caminhar nos cumes da retidão, sabendo inclinar-se, com bondade, para com os mais fracos. Numa palavra, perante o juízo da sua consciência, você deve moderar os rigores da justiça, de tal forma que não seja duro para com os pecadores, mas acessível ao perdão e indulgente.
Considere o seu pecado como perigoso e mortal; o dos outros, considere-o como fragilidade da condição humana. A falta que, em você, considera digna de severa correção, pensa que, nos outros, não merece mais do que uma pequena admoestação. Não seja “mais justo do que o Justo”. Receie cometer o pecado, mas não hesite em perdoar ao pecador. A verdadeira justiça não é a que precipita as almas dos irmãos no laço do desespero. É preciso sabermos que, se a nossa vida não nos parece tão brilhante, a dos outros não nos dever parecer toda feia. E como seria bom se fôssemos para nós mesmos juízes severos! Aposto com você que as faltas dos outros não encontrariam em nós censores tão rigorosos.
Partamos para a guerra como Josué. Tomemos de assalto a cidade mais forte deste mundo, o meu e o seu coração de onde está toda a malícia. Destruamos as suas muralhas orgulhosas. Só então encontraremos à nossa volta o caminho que é preciso tomar, o campo de batalha e o inimigo a derrubar. Quem é? Você já sabe: é o pecado. O que falta é descobrir onde está e quais são as suas artimanhas.
Portanto, embora lhe pareçam estranhas as minhas palavras, elas são verdadeiras: limite a sua procura a si mesmo. Está em você o combate que irá travar, no seu interior, o edifício de malícia que você tem de minar; o seu inimigo sai do fundo do seu coração. Não sou eu quem o diz, mas Cristo: “É do coração que vêm os maus pensamentos, os assassínios, os adultérios, as impurezas, os roubos, os falsos testemunhos, as palavras injuriosas” (Mt 15,19).
Percebe qual é o poder deste exército inimigo que avança contra você a partir do fundo do seu coração? Ei-los! Os inimigos que temos de massacrar no primeiro combate, de eliminar na primeira linha da batalha. Se formos capazes de derrubar as muralhas deles e exterminá-los até que não reste nenhum para contar, nenhum para recobrar o ânimo (cf. Js 11,14), se não ficar um único para retomar vida e ressurgir nos nossos pensamentos, então Jesus dar-nos-á o grande repouso.
Jesus, não querendo ser alvo de censura como os fariseus, no Evangelho de hoje – que se preocupavam com as coisas externas deixando o essencial para segundo plano – vos peço: “Dai-me forças para ser guerreiro de mim mesmo, para transformar o meu coração. Dai-me um coração puro para que do meu interior brotem a honestidade, a verdade, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. E, assim, eu possa ser o caminho para os perdidos, a luz para os que estão nas trevas, a voz para os mudos nas coisas de Deus, a vez para os excluídos da convivência humana, a alegria para os tristes, o pão para os famintos, a paz para os que estão em guerra, amor para os que semeiam ódio e vingança, levando todos os homens para Vós que sois o Caminho, a Verdade e a Vida do homem”.
Padre Bantu Mendonça

Leitura Orante

Mt 23,23-26 - Jesus condena o farisaismo


Preparo-me para a Leitura Orante, rezando com todos os internautas:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Espírito de verdade,
a ti consagro a mente e meus pensamentos:
ilumina-me.
Que eu conheça Jesus Mestre
e compreenda o seu Evangelho.
Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida,
tem piedade de nós.

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente o texto:
Mt 23,23-26,
e observo pessoas, palavras, relações, lugares.
Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês dão a Deus a décima parte até mesmo da hortelã, da erva-doce e do cominho, mas não obedecem aos mandamentos mais importantes da Lei, que são: o de serem justos com os outros, o de serem bondosos e o de serem honestos. Mas são justamente essas coisas que vocês devem fazer, sem deixar de lado as outras. Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo!
- Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês lavam o copo e o prato por fora, mas por dentro estes estão cheios de coisas que vocês conseguiram pela violência e pela ganância. Fariseu cego! Lave primeiro o copo por dentro, e então a parte de fora também ficará limpa!
Neste texto estão os "ais" - ao todo, sete "ais" - de Jesus aos mestres da Lei e aos fariseus. Esta forma de dizer significa condenação a qualquer dominação da consciência, com a própria incoerência de vida. Jesus os chama de "guias cegos" que pretendem guiar os outros. Observam coisas mínimas e não enxergam as principais. Por isso, se usa, hoje, o termo "farisaísmo" para quem só aparenta e não vive o que prega. Jesus diz ainda que estes não obedecem ao mandamentos mais importantes da Lei - o amor a Deus e ao próximo - a justiça, a misericórdia e a honestidade. E conclui com a expressão "fariseu cego", lave primeiro o copo por dentro.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
É difícil, mas também eu devo me questionar.
O que significa para mim, para o mundo de hoje, ser fariseu?
Quem é o fariseu, hoje?
Quem são os "guias cegos"?
Jesus pede justiça, misericórdia e honestidade.
Tenho facilidade de julgar as outras pessoas e esqueço-me de ser uma pessoa justa?
Gosto de ser tratado/a com misericórdia e não sou uma pessoa misericordiosa?
E sou honesta nas minhas relações?
Os bispos na Conferência de aparecida disseram:
"A Igreja é chamada a repensar profundamente e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais. Ela não pode fechar-se frente àqueles que só veem confusão, perigos e ameaças ou àqueles que pretendem cobrir a variedade e complexidade das situações com uma capa de ideologias gastas ou de agressões irresponsáveis." (DAp 11)

3. Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?
Rezo, espontaneamente, com salmos ou outras orações e concluo,
com a canção do Padre Zezinho,
Verdades

Das verdades que Jesus nos ensinou
Uma delas não consigo esquecer
Que se um homem não tem nada pra comer
e um outro tem demais em sua mesa,
um dos dois vai pro inferno ao morrer.
Uma outra que em meu coração ficou muitas vezes
eu me recordo ao meditar,
quem quiser seguir os passos de Jesus
não se apegue a mais ninguém senão ao Reino
e por ele agarre firme a sua cruz.

Verdades que acredito, verdades de Jesus,
verdades que eu medito e que me trazem tanta luz.
verdades que você procura sem saber,
verdades que nós dois custamos tanto a entender.

Das verdades que ao partir Jesus deixou
eu recordo a do contexto social
que se alguém quiser subir de posição
lave os pés dos seus irmãos com quem convive
e lidere sem pisar no seu irmão.

4. Contemplação (Vida e Missão)
Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Meu novo olhar é para dentro de mim, verifico se sou coerente com a minha fé, nos meus relacionamentos com Deus e com o próximo.

Bênção
O Senhor te abençoe e te guarde.
O Senhor faça brilhar sobre ti sua face,
e se compadeça de ti.
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz"
(Nm 6, 24-26)
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Irmã Patrícia Silva

Oração Final
Pai Santo, ajuda-nos a ser no mundo sinal da tua Misericórdia para com todos os teus filhos. Que no exercício da nossa missão de arautos do teu Reino, não sejamos apenas repetidores de lições que aprendemos, mas que mostremos vida – a nossa vida! – aos que estiverem próximos a nós. Pelo Cristo Jesus, teu Filho e nosso Irmão, na unidade do Espírito Santo.